Foto: POL - garoto Fábricio, que pratica a pesca incentivado pelos pais, usando colete e respeitando a lei          

Fundamental para a reposição das espécies que vivem nos rios, barragens e represas do estado, o período da piracema termina no dia 28. Nesta época, os peixes sobem para as cabeceiras dos rios para se reproduzirem e os pescadores têm de observar rigorosamente as restrições para a atividade. Segundo Sargento Hysnara do 2º Pelotão da Polícia Militar de Meio Ambiente de Patrocínio, tradicionalmente, a piracema ocorre entre 1º de novembro a 28 de fevereiro e, consequentemente, as atividades de pesca sofrem restrições neste período, e também fora dele, como a quantidade e o tamanho dos pescados.

Na nossa bacia é permitida a pesca somente de espécies exóticas, sem uso de iscas vivas, respeitando o limite de 5 quilos e mais um exemplar por pescador, portando a carteirinha de pesca amador ou profissional. Devem  ser respeitadas as corredeiras e cachoeiras e dois rios do municíoio(Salitre e Quebranzol) são proibidas a pesca no período.

A inobservância das restrições do período da piracema sujeitam os infratores às penalidades tipificadas como crime e/ou infrações administrativas (multas), podendo ocorrer perda do pescado e apetrechos de pesca e suspensão das atividades.

Porém, apesar do término da piracema, os pescadores não devem esquecer que existem regras para a pesca, que devem ser seguidas durante todo o ano. A pesca é uma atividade de subsistência e os pescadores, amadores ou profissionais, devem observar a quantidade e o tamanho dos peixes retirados do rio ou da represa.