Nomeada como P.5, a linhagem foi detectada no município de Porto Real, divisa com o Estado de São Paulo
Fonte: Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo Foto: Jeff Pachoud / AFP
Uma nova linhagem do novo coronavírus, originária da B.1.1.28, foi detectada no município fluminense de Porto Real, divisa com o estado de São Paulo. Nomeada como P.5, a linhagem tem a mesma estrutura da cepa original, porém sofre mutações no spike, como é conhecida a coroa do vírus que se liga à célula. A informação foi divulgada hoje (22) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
“Dezenove casos da mesma variante já foram localizados no estado de São Paulo e, até o momento, não é possível afirmar que ela seja mais letal ou transmissível”, informou a secretaria, em nota.
A descoberta ocorreu graças ao monitoramento genômico da Rede Corona-Ômica-RJ. O estudo faz parte de uma parceria entre Secretaria de Saúde, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Laboratório Central Noel Nutels, da Fiocruz, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Os dados do monitoramento mostram ainda que a linhagem P.1 (Brasil) continua sendo a mais frequente no estado. Além disso, registrou uma baixa frequência da VOC B.1.1.7 (Reino Unido) e o declínio da P.2, desde novembro do ano passado.
A Secretaria de Saúde ressaltou que, independentemente da cepa do vírus ou linhagem, as medidas de prevenção e os métodos de diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, não há alteração nas medidas sanitárias já adotadas como uso de máscaras, álcool em gel e lavagem das mãos. A secretaria lembra que também é necessário evitar a aglomeração.
“Além disso, é importante os municípios continuarem avançando no processo de vacinação contra a covid-19 e que a população retorne para receber as segunda dose. Apenas assim, é possível alcançar a completa eficácia da vacina. Estudos mostram que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes contra as variantes identificadas até o momento”, concluiu a nota.
Pesquisa mostra que maioria dos imunossuprimidos não sabem de calendário especial de vacinação e não se reconhecem como risco
Fonte: R7 foto: Patrocínio Online/Arquivo
Uma pesquisa realizada pela Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), a pedido da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e da farmacêutica Pfizer, divulgada na terça-feira 22/06, mostra que 91% das pessoas acreditam que as vacinas salvam vidas. Mas somente 60% das pessoas com doenças crônicas sabem que fazem parte de grupo de risco e têm direito a um calendário especial de vacinação oferecido pelo SUS (Sistema Único da Saúde).
Pessoas que vivem com HIV, pacientes em tratamento oncológico, cardiopatas, diabéticos, pneumopatas, entre outros grupos que apresentam uma fragilidade imunológica e têm um calendário que atende às necessidades imunológica, que são diferentes das pessoas saudáveis. A pesquisa mostrou que 68% dos imunodeprimidos nunca receberam orientação para se imunizar. Um em cada cinco pacientes desse grupo tem receio de tomar vacinas.
Os dados foram levantados, neste ano, por meio de entrevista com 2 mil pessoas na cidade de São Paulo e nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba. Sendo 47% mulheres e 53% homens.
A pesquisa apontou que diversas condições de saúde que predispõem ao maior risco de contrair infecções evitáveis são desconhecidas. Inclusive as mais comuns, como é o caso das cardiopatias e do diabetes, em ambos os casos, 34% das pessoas não reconhecem o risco maior de pegar doenças infecciosas. Outros grupos que chamam a atenção por não serem reconhecidos como de risco estão pessoas com câncer (31%), as que vivem com HIV (40%) e as que passaram por transplante (50%).
Desde 1993, o Ministério da Saúde oferece atendimento especial nos CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais). Lá, os imunossuprimidos podem se vacinar, mas 76% dos entrevistados nunca ouviram falar desses centros.
Com base no estudo, a SBIm lançou segunda fase da campanha "CRIE Mais Proteção", com a participação do ex-jogador de basquete Oscar, com o objetivo de conscientizar sobre a importância e segurança da vacinação da população consideradas especiais e divulgar os centros especiais.
"O Brasil tem cada vez mais pessoas com comorbidades e que precisam ser cuidadas. O Ministério da Saúde tem de deixar mais claro a ação dos CRIE e a importância dos cuidados especiais que esse grupo tem direito”, afirmou a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm.
Os pacientes imunodeprimidos não podem receber todos os imunizantes disponíveis, principalmente os que têm o vírus vivo no fármaco, como é o caso da tríplice viral, que previne contra sarampo, cachumba e rubéola. Nos casos das doenças com vacinas com vírus ativos, a proteção se dá por meio imunização coletiva.
Mas, vale ressaltar que a cobertura vacinal caiu muito no Brasil desde o começo pandemia. A covid democratizou o assunto vacinação, mas as pessoas não se sentiram estimuladas para acertar a carteira de imunização.
"Esse ano a preocupação em se livrar da covid, as pessoas estão deixando as outras doenças para trás e o risco é muito grande. Por exemplo, em Influenza estamos com menos de 40% de pessoas vacinadas. A covid-19 não está sozinha, sarampo está por aí, a febre amarela segue tendo casos, precisamos nos vacinar", ressalta Ballalai
Universidade britânica vai incluir o medicamento no mesmo estudo que, em janeiro, descartou a azitromicina
Fonte: R7 com Reuters foto: Divulgação/Merck Sharp & Dohme
A Universidade de Oxford anunciou na terça-feira 22/06 que está testando o medicamento antiparasitário ivermectina como um tratamento possível para a covid-19, como parte de um estudo apoiado pelo governo britânico que busca auxiliar a recuperação de pacientes em contextos não hospitalares.
A ivermectina resultou na redução da replicação do vírus em estudos laboratoriais, afirmou a universidade, acrescentando que um pequeno estudo piloto mostrou que administrar o medicamento antecipadamente poderia reduzir a carga viral e a duração dos sintomas em alguns pacientes com quadros leves de Covid-19.
Batizado de "Principle", o estudo britânico demonstrou em janeiro que os antibióticos azitromicina e doxiciclina são ineficientes de maneira geral em estágios iniciais da covid-19.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e reguladores europeus e norte-americanos tenham se posicionado contra o uso da ivermectina em pacientes da covid-19, o medicamento está sendo utilizado para tratar a doença em alguns países, incluindo a Índia e o Brasil — onde o remédio é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro como parte do chamado tratamento precoce.
"Ao incluir a ivermectina em um estudo de grande escala como o Principle, esperamos gerar evidências robustas para determinar o quão eficiente o tratamento é contra a covid-19, e se há benefícios ou prejuízos associados ao seu uso", afirmou Chris Butler, um dos líderes da pesquisa.
Pessoas com condições graves do fígado, ou que tomem o medicamento anticoagulante varfarina, ou ainda outros medicamentos que conhecidamente interajam com a ivermectina, serão excluídos do estudo, acrescentou a universidade.
A ivermectina é o sétimo medicamento a ser testado no estudo, e está atualmente sendo avaliado ao lado do remédio antiviral favipiravir, afirmou a universidade.
Veja o boletim
Até o momento foram 1.747.308 casos confirmados, sendo 7.379 nas últimas 24 horas.
Estão em acompanhamento 87.291 casos e são 1.615.394 casos recuperados.
Estão confirmados 44.623 óbitos, sendo 40 nas últimas 24 horas.
Sonegação fiscal de ICMS envolve diversas empresas ligadas a grife mineira
Na manhã desta terça-feira (22/6), foi deflagrada a operação “Ponto Sem Nó”, que tem como alvos empresários, diretores e funcionários de empresa do ramo da moda feminina, conhecida nacionalmente e fora do país, sediada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além de crimes tributários, os investigados podem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Ao todo, dezoito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Belo Horizonte e Nova Lima.
De acordo com as investigações criminais e fiscais do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), os suspeitos seriam responsáveis por executar um esquema estruturado e contínuo de sonegação de ICMS na comercialização de roupas e acessórios de luxo, causando prejuízo milionário aos cofres públicos.
A empresa, que tem nome bastante conhecido no mercado, foi adquirida, em meados de 2019, por um grupo que administra outras marcas famosas nacionalmente. A grife participa de importantes eventos de moda pelo país, com a contratação de celebridades e influenciadores digitais para divulgação na mídia e em redes sociais.
As fraudes consistiam na venda de mercadorias sem emissão de notas fiscais e também na inserção de valores abaixo dos preços pagos pelos clientes (subfaturamento). Além disso, evidências apontam que o grupo econômico, propositadamente, organizou-se de modo fragmentado em pequenas empresas – algumas em nome de “laranjas” –, com o objetivo de enquadramento simulado no Simples Nacional, beneficiando-se, assim, da diminuição ilícita dos tributos devidos.
Indústria
Anualmente, a indústria têxtil e a cadeia econômica de confecção e moda envolvem bilhões de reais. O setor é estratégico em Minas Gerais e, por essa razão, a investigação foi definida como prioritária no planejamento anual do Cira.
A operação “Ponto Sem Nó” é resultado de uma força-tarefa constituída por Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), Receita Estadual e Polícia Civil.
Cira
Instituído por meio do Decreto 44.525, de 2007, para atuar no combate à sonegação e às fraudes fiscais em Minas Gerais, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) completou, em 2021, 14 anos de atuação.
Durante esse período, o Ministério Público Estadual, a Receita Estadual e as polícias Civil e Militar foram responsáveis por investigações conjuntas que desarticularam fraudes estruturadas, resultando na defesa da livre concorrência e na recuperação significativa de ativos para a sociedade mineira. A iniciativa pioneira foi considerada estratégica por outros estados da federação, que criaram frentes de trabalho semelhantes.
Foto: Divulgação / Receita Federal
Ritmo alcançado nessa segunda-feira (21/6) foi 58% maior em relação ao registrado há 14 dias
A média móvel de aplicação diária de vacinas em Minas Gerais alcançou sua maior marca desde o início da vacinação. Nessa segunda-feira (21/6), a média foi de 212.919 doses aplicadas diariamente, o que representa aumento de 58% em relação à média móvel de vacinação registrada há 14 dias, quando estava em 134.558 doses aplicadas diariamente.
A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, durante coletiva de imprensa, na Cidade Administrativa. “Isso mostra uma aceleração da maior operação de vacinação em Minas Gerais, resultado da agilidade da distribuição dos imunizantes”, afirmou.
O secretário adiantou que, para os próximos sete dias, existe a expectativa de Minas Gerais receber novos lotes de imunizantes. Nessa segunda-feira (21/6), Minas recebeu 862 mil doses da AstraZeneca referente ao 26º lote.
“É preciso destacar, ainda, a entrada de uma nova vacina, que é a Janssen, que devemos receber até quinta-feira. É um imunizante de dose única, o que nos deixa muito animados para que possamos atingir a meta de vacinar antes de outubro todo o mineiro adulto”, explicou.
Fábio também explicou o fato de alguns municípios estarem com a vacinação mais adiantada em relação a determinados grupos e salientou que os critérios para distribuição são técnicos. “As vacinas vêm ‘carimbadas’ por grupos prioritários pelo Ministério da Saúde. Cabe ao Governo de Minas fazer a distribuição conforme o banco de dados do próprio Ministério ou de acordo com os dados que foram preenchidos pelo próprio município. Existem cidades que conseguem avançar mais porque vencem grupos ou optam por vacinar por idade antes de grupos prioritários. O importante é que todo o estado terminará junto a vacinação dos adultos”, informou.
Distribuição
A distribuição dos imunizantes para o grupo com comorbidades foi outro assunto abordado durante a coletiva. Fábio Baccheretti explicou que Belo Horizonte não recebe mais vacinas para este grupo porque a 18ª remessa foi toda direcionada para a capital, atingindo 100% desse grupo específico.
“A 18ª remessa, que foi da Pfizer, ficou toda em Belo Horizonte. Parte da 19ª (AstraZeneca) foi direcionada para a capital. Já nas 23ª e 24ª, BH não recebeu apenas a parte de comorbidades, isso porque a capital já atingiu 100% do grupo específico. Com isso, não é correto afirmar que Belo Horizonte não está recebendo vacinas. A capital não recebe mais para o grupo de comorbidades, mas continua recebendo para os demais grupos”, explicou.
Fotos: Fábio Marchetto / SES-MG
Para dom Adair, o coronavírus “tornou-se escárnio do diabo na vida de tantas pessoas que usam desta pandemia para se enriquecer, para fazer política, para fazer narrativas”.
Fonte: ACI
O bispo de Formosa (GO), dom Adair José Guimarães, disse em sua homilia na missa do último domingo, 20 de junho, que o papel da Igreja em meio à pandemia “não é se tornar uma contadora de óbitos”, mas sim preparar os fiéis para a vida eterna. Para o prelado, os cuidados sanitários cabem à autoridade civil, enquanto o campo da Igreja é a evangelização e o cuidado das almas.
O Brasil ultrapassou no domingo os 500 mil mortos por covid-19 e, por este marco, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, publicaram uma carta na qual expressaram “indignação” por “manifestações contrárias às medidas recomendadas por organismos sanitários, no cuidado e na promoção da vida humana”.
As entidades signatárias afirmaram ser “pertinente e indispensável” a CPI da pandemia, instalada no Congresso Nacional, para investigar as ações da gestão pública diante da crise da pandemia. Por fim, também expressaram “solidariedade, com uma palavra de conforto” aos parentes das vítimas.
Durante uma missa de crisma na paróquia Santa Catarina de Sena, em Damianópolis (GO), dom Adair José Guimarães recordou o contexto da pandemia vivida “no mundo todo” e perguntou: “O que a Igreja tem a fazer no meio de tudo isso?”. Segundo o próprio bispo, cabe à Igreja “nos preparar”. “O papel da Igreja não é dar indicativos de remédio, não é se tornar uma contadora de óbitos. Não. O papel da Igreja é auxiliar a fé, dar os sacramentos, assistir aos doentes, rezar pelos que morrem, pelo descanso eterno deles”, disse.
Em seguida, o bispo afirmou que “o ser humano não é dono da vida. Deus que é o dono da vida”. “Quantas pessoas já morreram neste mundo, estão a morrer. Quantas pessoas que esta peste já dizimou, tristemente. A tarefa nossa é nos preparar, pois não sabemos quando será a nossa hora, quando será a nossa vez”, disse.
Nesse sentido, dom Adair disse que “a Igreja não é um sindicato, a Igreja não é uma hospedaria, a Igreja não é um hospital, a Igreja não é uma ONG, a Igreja não é uma associação intramundana, intra-histórica para salvar vidas, para ensinar a fazer as coisas e nos impede das catástrofes sociais etc. Não. A Igreja é a nossa Mãe que nos ensina o caminho da santidade e como enfrentar os desafios”.
O bispo de Formosa declarou que “toda essa parte social, os cuidados sanitários, é a autoridade civil que deve fazer, desde as prefeituras até o mais alto escalão da administração pública do país. Não é aí o campo da Igreja”. Segundo ele, “o nosso campo [da Igreja] é a evangelização, é o zelo, o cuidado das almas, o cuidado com os pobres, com os que sofrem”.
Para dom Adair, o coronavírus “tornou-se escárnio do diabo na vida de tantas pessoas que usam desta pandemia para se enriquecer, para fazer política, para fazer narrativas”. Por outro lado, disse, “a gente vê pouco apelo à vida espiritual, à vida de evangelização, pouco apelo à humildade, porque estamos diante de uma situação tão difícil que só Deus pode nos dar a força para superar”.
“Os tempos são difíceis e querem usar de todo esse contexto sanitário para domesticar o povo, para tirar a fé das pessoas. É muito triste saber que em muitos lugares as igrejas ainda estão fechadas”, afirmou dom Adair.
De acordo com ele, neste contexto da pandemia, “a Igreja é tida como inoportuna, a Igreja como desnecessária, a fé como uma bobagem que nós não precisamos viver”. Entretanto, afirmou que a humanidade não é independente de Deus e, por isso, é preciso que os católicos busquem refúgio diante do Santíssimo, em oração, rezando o terço, lendo os Evangelhos e no amor da família.
Imunizantes - 862 mil doses da AstraZeneca - chegam ao estado para reforçar vacinação dos grupos prioritários
Fonte: Agência de Minas foto: Fábio Marchetto / SES-MG
Já estão em Minas Gerais as 862.000 doses da AstraZeneca, referentes ao 26º lote de vacinas contra a covid-19. Os imunizantes chegaram à Central Estadual de Rede de Frio do Governo de Minas nesta segunda-feira (21/6).
As doses vão reforçar a vacinação dos grupos prioritários e serão destinadas à aplicação da segunda dose dos idosos entre 60 e 64 anos e das Forças de Segurança e Salvamento. Esta é a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais.
Ampliação
Caso algum município tenha completado o esquema vacinal de todas as pessoas de um grupo prioritário, e tiver doses disponíveis, poderá avançar na imunização de outros grupos prioritários elencados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Distribuição
Os imunizantes entregues à Rede de Frio estadual, em Belo Horizonte, serão, agora, distribuídos para as regionais de saúde. A logística será divulgada em breve pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Acompanhe o quantitativo de cada remessa:
1ª remessa
577.480 doses da CoronaVac em 18/1/2021
2ª remessa
190.500 doses de AstraZeneca em 24/1/2021
3ª remessa
87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021
4ª remessa
315.600 doses da CoronaVac em 7/2/2021
5ª remessa
220.000 doses da AstraZeneca e 137.400 doses da CoronaVac em 23/2/2021
6ª remessa
285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021
7ª remessa
303.600 doses da CoronaVac em 9/3/2021
8ª remessa
509.800 doses de CoronaVac em 17/3/2021
9ª remessa
86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 doses da CoronaVac em 20/3/2021
10ª remessa
116.600 doses de AstraZeneca e 359.000 doses de CoronaVac em 26/3/2021
11ª remessa
73.250 doses de AstraZeneca e 943.400 doses de CoronaVac em 1/4/2021
12ª remessa
257.750 da AstraZeneca e 220.400 da CoronaVac, em 8/4/2021
13ª remessa
426.000 da AstraZeneca e 275.200 da CoronaVac, em 16/4/2021
14ª remessa
316.750 doses da AstraZeneca e 73.800 da CoronaVac, em 23/4/2021
15ª remessa
578.000 doses da AstraZeneca e 11.800 doses da CoronaVac, em 29/4/2021
16ª remessa
30.400 doses da CoronaVac, em 1/5/2021 e 676.250 doses da AstraZeneca, em 3/5/2021
17ª remessa
50.310 doses da Pfizer, em 3/5/2021
18ª remessa
396.500 doses da AstraZeneca, em 6/5/2021 e 100.200 doses da CoronaVac, em 08/5/2021 e 112.434 doses da Pfizer, em 10/5/2021
19ª remessa
422.750 doses da AstraZeneca, em 13/5/2021, e 207.800 doses de CoronaVac
101.600 doses da CoronaVac, em 14/5/2021
20ª remessa
435.500 doses da AstraZeneca, 8.200 doses da CoronaVac e 64.350 doses da Pfizer, em 18/5/2021
21ª remessa
561.750 doses da AstraZeneca e 60.840 doses da Pfizer, em 26/5/2021
22ª remessa
588.500 doses da AstraZeneca, em 2/6/2021
62.010 doses da Pfizer, em 3/6/2021
23ª remessa
237.510 doses da Pfizer, em 8/6/2021
24ª remessa
362.750 doses da AstraZeneca, em 9/6/2021
25ª remessa
235.170 doses da Pfizer e 273.000 doses da CoronaVac, em 18/6/2021
26ª remessa
862.000 doses da AstraZeneca, em 21/6/2021
Total: 12.661.504 doses
Antonio Barra Torres recomenda também o uso de máscaras
Fonte: Agência Brasil Edição: Edição: Fernando Fraga foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, apelou às pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 que, no momento indicado, tomem a segunda dose, completando o ciclo de imunização.
Ao abrir, hoje (22), a 12ª reunião da diretoria colegiada da agência, Torres também enfatizou a importância do uso de máscaras e das demais orientações das principais autoridades sanitárias mundiais, como o distanciamento social e a frequente e adequada higienização das mãos.
“As vacinas representam, neste momento, a medida farmacológica de maior comprovação, credibilidade e eficácia disponíveis no mercado em todo o mundo”, disse Torres, enfatizando a importância da segunda dose da vacina.
“Temos observado índices que apontam uma baixa procura pela segunda dose da vacina em alguns municípios, mesmo quando elas são disponibilizadas à população. Isso não é razoável. Não há nenhum sentido em [a pessoa] tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada”, alertou Torres.
“Reitero o posicionamento da Anvisa. Posicionamento irrevogável até o presente momento, em relação [à necessidade de] ao uso de máscaras, ao distanciamento social e às boas normas de higiene em termos gerais. A Anvisa se mantém atrelada aos princípios técnico-científicos que norteiam os trabalhos da casa”, disse Torres.