# Notícias Gerais

15 de Abril de 2017 às 07:15

Evangelho do Dia

Ele ressuscitou e vai à vossa frente para a Galiléia.

E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. Vendo isso, os guardas pensaram que morreriam de pavor [...]. Mas o anjo disse às mulheres: "Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Não está aqui: ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou. Ide depressa e dizei aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galileia. Lá o haveis de rever, eu vo-lo disse”. Elas se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a Boa-Nova aos discípulos. [...]
 

Evangelho de hoje: Mt 28,1-10

13 de Abril de 2017 às 16:36

Cerimonial dá golpe em formandos e cancela baile a três dias do evento em Belo Horizonte

Aviso foi feito por uma mensagem de Whatsapp; empresa alega problemas financeiros

Embora esteja formando, um grupo de alunos de pedagogia de uma faculdade de Belo Horizonte, revoltados. Faltando três dias para o baile de formatura, os discentes receberam uma mensagem, via WhatsApp, do cerimonial contratado, avisando que, por problemas financeiros da empresa, a festa não poderia acontecer, no próximo sábado (14). De acordo com os futuros pedagogos, este não foi o primeiro problema com o cerimonial.

O grupo, formado por 18 alunos, contratou Saff's Cerimonial e Eventos, em 2015, para a realizar o culto ecumênico, a cerimônia de colação de grau e o baile de gala. De acordo com o formando Aenderson Vieira, ficou acordado que os R$57.600 dos eventos deveriam ser pagos até um mês antes da realização da primeira cerimônia. Assim, em fevereiro deste ano, todos os alunos já haviam quitado as prestações.

Segundo o jovem, os problemas com o cerimonial começaram há alguns meses, quando os fornecedores escolhidos entraram em contato com a comissão de formatura e avisando que os pagamentos não foram feitos. Até então, o espaço onde seria realizado o baile e nem o buffet ainda haviam sido pagos. Preocupados com a situação, os jovens marcaram uma reunião com a dona da empresa, Stephanie Argemino, e obrigaram ela a assinar um termo de compromisso assumindo a responsabilidade de fazer os pagamentos. Como forma de prevenir futuros problemas, a comissão acionou a polícia e registrou um boletim de ocorrências.

Para o alívio dos alunos, o espaço onde seria realizada a missa ecumênica e a colação de grau foi pago e as cerimônias aconteceram, porém, segundo os formandos, não como combinado. De acordo com Vieira, as rosas da decoração estavam murchas e não havia uma equipe de apoio no evento, como previsto no contrato.

— Não teve um terço do que ela prometeu pra gente.

Mas os problemas com o cerimonial não tinham acabado. Na tarde desta quarta-feira (12), Stephanie enviou uma mensagem para a comissão de formatura se desculpando e avisando que o baile não poderia acontecer no próximo sábado, como marcado. No texto, a mulher pediu compreensão e propôs marcar uma nova data. Em um trecho da mensagem, ela explica: “não será possível realizar na data prevista do contrato devido a situação financeira do cerimonial”.

Transtornados, os alunos chamaram, novamente, a polícia para registrar uma nova ocorrência contra a empresária. De acordo com Vieira, na manhã desta quinta-feira (13), a comissão de formatura conseguiu contato com Stephanie. Porém, a mulher informou ao grupo que, como eles haviam acionado a Justiça e o caso estava sendo divulgado pela imprensa, ela só resolveria com eles mediante a Justiça.

O R7 tentou contato com Stephanie, mas, até o momento, não obteve retorno.

Fonte: R7

13 de Abril de 2017 às 16:31

EUA lançam "maior bomba não-nuclear" no Afeganistão, diz Pentágono

Explosivo é conhecido como a "mãe de todas as bombas"

Os Estados Unidos lançaram sua maior bomba não-nuclear na Província de Nangarhar, no leste do Afeganistão e a cerca de 200 km da capital, Cabul, para atingir alvos do grupo jihadista EI (Estado Islâmico).

Segundo informações da rede CNN, a bomba GBU-43 ou Moab (Massive Ordnance Air Blast), também conhecida como "a mãe de todas as bombas", pesa quase 10 toneladas e pode destruir tudo em um raio de centenas de metros. 

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, o objetivo era atingir túneis e grutas usados pelos membros do EI.

— Foram tomadas todas as precauções para evitar vítimas civis e danos colaterais.

Ainda não houve relatos de vítimas ou dos danos causados pelo ataque.

Essa foi a primeira vez que uma bomba desse tipo foi usada em combate. Ela foi lançada de uma aeronave MC-130, segundo o porta-voz do Pentágono Adam Stump.

A bomba integra o arsenal norte-americano desde 2003, durante a Guerra do Iraque, mas até hoje só havia sido usada em testes.

"Essa é a munição adequada para reduzir esses obstáculos [túneis] e manter o ímpeto de nossa ofensiva contra o EI", disse o general John W. Nicholson, comandante das forças dos EUA no Afeganistão.

A Província de Nangarhar concentra a atuação de militantes do EI no país asiático. Há pelo menos dois anos a milícia tenta instalar uma base nessa zona oriental do Afeganistão e nesse período realizou diversos atentados, inclusive um que matou cinco pessoas em frente ao Ministério da Defesa, em Cabul.

Fonte: R7

13 de Abril de 2017 às 10:45

Evangelho do Dia

Amou-os até o fim.

Durante a ceia [...] levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: "Senhor, queres lavar-me os pés!...”. Respondeu-lhe Jesus: "O que faço não compreendes agora, mas irás compreendê-lo em breve”. [...] Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: "Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns dos outros [...]”.

Evangelho de hoje: Jo 13,1-15

12 de Abril de 2017 às 08:24

Justiça aceita denúncia contra vice-presidente do Facebook por desobediência

Juíza afirma que a denúncia demonstrou “indícios suficientes da autoria e materialidade”

A juíza federal Renata Andrade Lotufo aceitou a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) e abriu processo contra o vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Jorge Dzodan, pelo crime de desobediência. Ele é o principal executivo da empresa no Brasil.

Segundo a juíza, a denúncia cumpriu os requisitos e demonstrou “indícios suficientes da autoria e materialidade”. O crime de desobediência, previsto no Artigo 330 do Código Penal, estabelece pena de 15 dias a seis meses de prisão e multa. Se condenado, o réu corre o risco de ter que cumprir pena privativa de liberdade na hipótese de reincidência criminal.

De acordo com o MPF, Dzodan descumpriu, em 2016, ordens da 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que havia determinado a quebra do sigilo telemático de um acusado de associação criminosa para tráfico internacional de drogas.

Quebra de sigilo

Segundo o MPF, a interceptação da conversa do investigado por um aplicativo do Facebook poderia ajudar a esclarecer ameaças que o investigado estava recebendo de outros integrantes da quadrilha. A decisão original de quebra de sigilo da conversa é de 27 de janeiro de 2016. Dzodan foi notificado em 12 de fevereiro e o prazo para entregar as informações venceu em 29 de fevereiro.

“O Facebook, contudo, limitou-se a responder que seus termos de serviço e a legislação impediam a cooperação com a Justiça, e que a empresa só entregaria o conteúdo de comunicações entre seus usuários mediante requerimento elaborado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça.”

Diante da resposta, a 2ª Vara Federal do Rio determinou a entrega das informações em 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento. Em 7 de março de 2016, a empresa foi intimada novamente e, segundo o MPF, decidiu não colaborar.

“Para o MPF, a decisão do Facebook demonstra menosprezo em relação à determinação judicial e um descaso em relação às leis brasileiras. Por ter sede no Brasil, a empresa Facebook do Brasil é obrigada a cumprir as decisões da Justiça brasileira”, destacou o MPF em nota.

Em 7 de abril de 2016, em novo despacho, a Justiça Federal do Rio determinou busca e apreensão na empresa e a prisão em flagrante de Dzodan em caso de nova desobediência.

Procurado, o Facebook ainda não se manifestou sobre o caso.

Fonte: R7

12 de Abril de 2017 às 08:22

Explosão das cifras no futebol torna esporte possível alvo de terroristas

Ex-jogador do Napoli aponta mudança em relação à sua época; especialista fala em desigualdade

As três explosões próximas ao ônibus da delegação do Borussia Dortmund, além de ferirem levemente o jogador Marc Bartra e adiarem o jogo contra o Monaco, que seria realizado nesta mesma terça-feira (11), levantaram desde o início a suspeita de que se tratou de um ato terrorista. Na atual Europa em estado de alerta, qualquer situação deste tipo tem sido assim. Só que desta vez a discussão liga o terrorismo ao futebol, esporte mais popular do planeta, inclusive entre terroristas.

Nos últimos tempos, as altas cifras que envolvem o futebol, aliadas à popularidade do esporte, hoje considerado um verdadeiro negócio, podem ser um fator a mais para colocá-lo na mira dos terroristas, conforme avalia o professor de sociologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, José Clemente de Souza Neto.

— O futebol é uma expressão da sociedade contemporânea, tanto no aspecto nacional quanto no global, e os jogadores são símbolos, principalmente, da cultura ocidental. Então todos os tipos de violência que ocorrem no cotidiano, também poderão ser materializados no futebol.

Questões de exclusão social acabam sendo propícias para a irracionalidade terrorista. E o futebol, por mais que atraia a atenção de muitos terroristas, se encaixa neste padrão de exclusão a partir do momento, na opinião do especialista, em que envolve cifras milionárias a cada jogo, a cada negociação de marketing, na remuneração dos jogadores - verdadeiras celebridades.

— Hoje, jogadores de grandes clubes custam muito e essa questão econômica atinge várias nações. O futebol também simboliza desiguladade e, como os maiores atletas são do Ocidente, entra nessa questão, pois a maioria dos terroristas, como os vinculados ao Estado Islâmico, tem na sua base a luta contra o Ocidente. Não importa que muitos gostem de futebol, a lógica deles é a irracionalidade, se acharem que precisam atacar, vão querer destruir.

Souza Neto questiona ainda a ideia de que o futebol é democrático. Na opinião dele, os terroristas não estariam atacando a democracia do esporte, mas sim o seu lado mercadológico. O especialista acredita que situações como a da seleção alemã, que possui jogadores de várias etnias, contrariando uma tradição mantida até os anos 90, não reflete necessariamente uma maior abertura da sociedade do país.

— No fundo, o futebol nunca foi democrático. As seleções refletem mais aquilo que o mercado determina. No Brasil, por exemplo, os negros não eram aceitos no futebol, entraram quando o mercado começou a valorizar os passes e os resultados que eles davam. Isso permanece. O futebol é um negócio e, quando se trata de negócio, não há problema de cor, raça e etnia. Na Europa não é bem a democracia que determina, mas sim a economia, se o jogador traz o resultado mercadológico necessário.

Opinião de ex-jogador

Quem notou uma mudança em relação ao que ocorria na Europa nos anos 90 é o ex-jogador Careca (Antônio de Oliveira Filho), 56 anos, que atuou no Napoli, da Itália, entre 1987 e 1993. Suas lembranças estão muito mais ligadas à rivalidade do esporte do que a ameaças de grupos fora dele, mesmo tendo jogado por anos em uma cidade onde atua a chamada Camorra, grupo mafioso.

— A rivalidade sempre existiu no mundo do futebol em todos os países, até com brigas. Deixei a Europa em 93, para ir jogar no Japão, e nunca vi nada dessas questões relacionadas a terrorismo durante minha permanência no Napoli.

Em relação ao ocorrido com a delegação do Borussia, em Dortmund, ele até prefere pensar que não se trata de um ato terrorista.

— Em qualquer hipótese, mesmo se for agressão de rivais, é lamentável. Mas só de pensarmos que tenha sido um ato terrorista já é um absurdo. Infelizmente o futebol na Europa, por ser tão popular, é um alvo atualmente. Ainda vou de vez em quando para lá, não vivo a rotina, mas acho que as pessoas em geral estão mais agressivas, com menos amor. Mas, de qualquer forma, não se pode recuar diante do terrorismo, a estratégia dos caras é essa e não dá para admitir. O futebol é muito maior do que isso e, se não peitarmos situações deste tipo, teremos de nos isolar.

Fonte: R7

12 de Abril de 2017 às 08:17

Desemprego recorde, retomada lenta e reformas impopulares marcam o primeiro ano de governo Temer

Para especialista, economia brasileira ainda está 'na corda bamba', fragilizada

Prestes a completar um ano de mandato, o presidente Michel Temer carrega o peso de uma retomada lenta da economia e de um recorde nada positivo: 13,5 milhões de desempregados. Nesta semana, a previsão do mercado para o crescimento da economia em 2017, do boletim Focus, caiu mais uma vez, para 0,41%.

Com produção crescendo timidamente e falta de empregos, apesar dos juros em queda, as famílias ainda não conseguem fechar o mês no azul, mesmo com o barateamento de dívidas e financiamentos e inflação sob controle. De acordo com o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), em março um terço das famílias não conseguiu pagar todas as contas em dia. 

Além dos efeitos práticos e imediatos, como a dificuldade de arrumar emprego ou de pagar uma conta em dia, os brasileiros também sofrem com a perspectiva futura: as reformas da Previdência e trabalhista propostas por Temer são impopulares pois terão efeitos ou duvidosos, caso da trabalhista, ou impactos individuais negativos, caso da previdenciária, sobre todos. Mas são consideradas cruciais para permitir a volta do crescimento ao País e garantir a sustentabilidade do sistema de proteção ao trabalhador e as aposentadorias. Os resultados positivos das reformas, portanto, só serão sentidos pela população no médio prazo. Sem a reversão imediata do quadro econômico e propondo mudanças duras, a popularidade de Temer despencou. 

Para o cientista político e doutor pela UnB (Universidade de Brasília) Leonardo Barreto a falta de recursos do governo levou o presidente a optar pelas reformas estruturantes. 

— Como o governo quebrou, ele não tem dinheiro para injetar na economia e usar os expedientes usados anteriormente de incentivos ao consumo e obras. A única maneira de estimular a economia é fazer reformas consideradas adequadas no mundo dos negócios. O braço econômico [do País, que apoiou a saída de Dilma ao lado do Congresso] deixou claro que medidas de curto prazo não fariam efeito e que seria preciso fazer um ajuste estruturante, que permite confiança. Mesmo numa situação ainda de déficit, os investidores começam a ver no longo prazo o equilíbrio trazido pelas reformas estruturantes. 

Apesar de reconhecer uma melhora no quadro econômico, os sindicatos dos trabalhadores acreditam que após as mudanças que estão propostas e algumas já aprovadas a situação do trabalhador brasileiros pode se fragilizar, como explica João Carlos Gonçalves 'Juruna', secretário-geral da Força Sindical. 

— Somos críticos em relação ao desemprego, que está muito alto. Mas entendemos que a situação econômica estava difícil e é possível que a reversão talvez comece agora. Sobre as reformas, nós reconhecemos a necessidade das reformas, mas não concordamos que o peso caia somente sobre o trabalhador. A idade mínima de 65 anos é um exagero agora. Ela é praticada em países da Europa mas nós somos um País continental, que não tem nível de renda e nem a rede de proteção e saúde dos países europeus. 

Para o professor e Macroeconomia do Ibmec-DF Eduardo Borges, apesar das mudanças, os indicadores ainda mostram retrocessos.  

— Percebemos que existe um esforço enorme para retomar a economia mas há contrastes nos indicadores. Apesar da inflação em baixa, as taxas de juros ainda estão muito altas para estimular o consumo. Houve criação de vagas em fevereiro, mas a taxa de desocupação ainda é alta, de até 13%. A Anfavea divulgou aumento de 17% na produção de veículos em março, mas o crescimento industrial, como um todo, só aconteceu em 9 dos 14 Estados pesquisados. Portanto há melhora, mas as medidas ainda precisam ser mais efetivas.

Borges também pondera que muitas medidas ou reformas acabam tendo maior impacto entre os mais pobres. 

— É preciso ter um olhar mais humano para as medidas. Por exemplo, na reforma da Previdência, uma diferença pequena de valor pode ser grande porque para a população mais carente a realidade no Brasil é se aposentar e continuar trabalhando para complementar a renda. Outro dado: apesar do crescimento da produção industrial registrado em Santa Catarina, em Pernambuco houve declínio de 7%, justamente num Estado onde a população é mais sofrida. Mas não vejo solução de curto prazo, talvez colocar pesos nas medidas. 

O economista completa dizendo que a situação da economia do País ainda deve ser considerada delicada. 

— O País ainda está andando na corda bamba, a economia ainda está fragilizada, qualquer vento pode ser prejudicial.

Reformas da Previdência, trabalhista e terceirização 

Apesar de serem consideradas necessárias por quase todos, as reformas propostas por Temer são de difícil negociação e consideradas duras para grande parte da população.  Para o especialista em Direto Previdenciário e o coordenador de cursos de pós-graduação em Direito do Ibmec/DF, Washington Barbosa, a reforma da Previdência, apesar de dura, é necessária. 

— Algumas regras serão flexibilizadas e todo o mercado jurídico já esperava que a reforma da Previdência não seria aprovada naqueles moldes [como foi apresentada]. Olhando o histórico das reformas, todas começaram mais duras, porque foram feitas do ponto de vista técnico, e acabaram aliviando, porque são aprovadas do ponto de vista político. E o problema foi sendo sempre empurrado para a frente, o que é ridículo do ponto de vista de planejamento previdenciário. 

Para Barbosa, a reforma tem um mérito de igualar as aposentadorias de servidores públicos e trabalhadores privados no longo prazo, apesar dos recuos que foram feitos, como em relação à aposentadoria rural. 

— Por mais que a gente fale do rural, que é o grande peso, não sou contra a aposentadoria rural, mas acho que tinha que ter um orçamento próprio, tinha que ser uma política de Estado, como o Bolsa Família, ou um seguro, que já existiu. Afinal é o rural que sustenta esse país. Mas o ponto mais importante da reforma é acabar com o regime próprio (servidores públicos), que fica exatamente como o geral, apesar da regra de transição. Pena que a idade mínima para homens e mulheres não deve ser mantida, o que eu acho um retrocesso. 

Para as centrais sindicais, o presidente deveria apostar na negociação com os trabalhadores para chegar a medidas intermediárias, como a que os sindicatos propuseram à proposta de terceirização, como explica Juruna, da Força Sindical. 

— O texto aprovado deixa tudo muito solto. Estamos propondo que o Senado aprove o texto que está parado lá que prevê diversos itens de proteção ao trabalhador que ficaram de fora. Seria uma alternativa para incluir proteção na lei que já foi sancionada.

Histórico

Ao entrar no gabinete presidencial do Palácio do Planalto em 13 de maio do ano passado, Michel Temer trazia com ele a expectativa de milhões de brasileiros que haviam pedido a saída de Dilma Rousseff por dois motivos: a recessão econômica e a corrupção. 

Para reverter a grave recessão econômica enfrentada pelo País, Temer priorizou a área econômica. Montou uma equipe econômica com nomes de peso no mercado e reassumiu compromissos que haviam sido abandonados por Dilma, como manter o tripé macroeconômico de controle da inflação, câmbio flutuante e cumprimento da meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública). O objetivo era retomar o crescimento da economia, que até então caminhava para o sexto trimestre seguido de queda e meses de fechamento de vagas de emprego. 

Para alcançar o objetivo de retomada do crescimento, o presidente optou por medidas enérgicas e amargas, como a PEC do teto de gastos, um limite para os gastos públicos com o objetivo de reservar dinheiro para o pagamento de juros da dívida (cumprir a meta de superávit primário). Apesar de conter a gastança desenfreada, a PEC do teto também reduz investimentos em áreas sensíveis, como saúde e educação e praticamente obriga o governo a aprovar a reforma da previdência, que já comprometem boa parte do orçamento. 

Alguns resultados já surgiram como a queda da inflação, mas puramente porque as pessoas não estão conseguindo consumir, e a consequente queda na taxa de juros. O próximo passo de Temer é aprovar as reformas da Previdência e trabalhista. Para a equipe econômica do governo, são essas reformas que irão possibilitar a retomada do crescimento. 

Fonte: R7

12 de Abril de 2017 às 07:06

Evangelho do Dia

O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair.

Um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes: "Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei?”. Ajustaram com ele trinta moedas de prata. E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus. [...] Durante a ceia, disse: "Em verdade vos digo: um de vós me há de trair”. Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: "Sou eu, Senhor?”. Respondeu ele: "Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!”. Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: "Mestre, serei eu?”. "Sim” – disse Jesus.

Evangelho de hoje: Mt 26,14-25

12 de Abril de 2017 às 13:11

Funerária São Pedro e Príncipe da Paz informam: Faleceu em Patos de Minas (MG) Sr. José Nunes Rosa aos 71 anos.

Sepultamento dia 12/04/2017

Faleceu em Patos de Minas dia 11/04/2017, o Sr. Jose Nunes Rosa  aos 71 anos.

Deixa a esposa, Ana Rosa Campos Batista, os filhos, Marquinho, Gizelda, Weudes e Liciana, ainda genros, noras, netos, irmãos e outros familiares.

Velório: no Príncipe da Paz rua Ouro Preto 798 B. Várzea em Patos de Minas

Local do Sepultamento: Cemitério de Varjão de Minas.

Data do Sepultamento: dia 12/04/2017
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Horário do Sepultamento: as 08:00 sairá para Varjão de Minas seguindo para Cemitério Local.