12 de Outubro de 2014 às 17:02

Violência no Campo: Chega! Chega!

O medo reina na zona rural. Lá se pergunta: “Quem será a próxima vítima?”

"Presidente do CDC de Samambaia é morto por assaltantes na frente da família. Além de matar o chefe da família, o bandido agrediu as mulheres da casa "(patrocinioonline ,12/10/2014) O ladrão/assassino arrombou a porta e de tocaia esperou pela família, que não se encontrava no momento. Na espreita, anunciou o assalto, rendeu as vítimas e, pasmem! mesmo sem o dono da casa, Sinvaldo Alves de Matos, reagir, lhe arrancou a vida covardemente com um tiro na frente da família...

A polícia não diz, garanto, porém,  que só depois de horas e horas do trágico  ocorrido, chegaram lá na zona rural para  atender esta  ocorrência. Óbvio que o autor do crime já havia fugido.  Pelo menos anunciam que já identificaram um suspeito e estão á sua procura...É revoltante! É estarrecedor! Quanta atrocidade! Não dá para aceitar! Chega! Chega! Chega! 

È mais um pai de família, um trabalhador, um homem do campo, um cidadão de bem, um humilde filho de Deus, abatido covardemente em seu habitat sagrado...

Alô, Sindicato Rural, não é somente cobrar o famigerado Imposto Sindical e fazer com ele a festança da cidade, não! É preciso abraçar como prioridade absoluta esta causa. Vamos lá! Sindicato e entidades que dizem defender o homem do campo, mostrem força, convoquem uma  audiência pública, com  representantes dos poderes Executivo, Legislativo,  Judiciário, Polícias Civil, Militar, Ambiental e Rodoviária, e, sobretudo convidem os  produtores rurais do município. São homens inteligentes e querem solução já! TODOS numa força-tarefa para ontem  contra a violência no campo.

Os políticos? Há os políticos, ponha-os  na roda, embora no momento,  só pensam naquilo (eleição ou reeleição). 

Se cidadão de bem no perímetro urbano,  está abandonado, ilhado, acuado, órfão dos seus direitos; o cidadão de bem,  morador no campo, está completamente abandonado, completamente ilhado, completamente acuado, completamente refém de bandidos e completamente órfão dos seus direitos.

O medo reina na zona rural. Lá se pergunta: “Quem será a próxima vítima? A questão da segurança no campo não solucionada, simplesmente  teremos  outro problema: O  êxodo rural e com ele, outros  problemas sociais maiores: Inchaço populacional, desabastecimento, desemprego, falta de moradia. Estes problemas já existem,  mas centuplicam com este fenômeno de trocar o campo pela cidade.

 Alguém consegue sentir-se indiferente diante de tanta violência, tanta crueldade e de tanta impotência? Socorram o homem do  campo, já!