O governado Romeu Zema, que participou como candidato ao ano, retornou agora oficialmente como governador a Patrocínio, na abertura oficial do seminário Café do Cerrado.
Durante a solenidade, o governador destacou a importância do setor para a economia estadual. “Minas Gerais é o estado que mais produz café no Brasil e o Brasil é o país que mais produz no mundo. A cafeicultura tem um peso muito grande no agronegócio de Minas. Com o advento da tragédia de Brumadinho, nós tivemos uma perda enorme na atividade econômica da mineração, mas graças ao dinamismo do agronegócio e, principalmente, da cafeicultura, nós temos conseguido fazer com que Minas Gerais consiga permanecer de pé, apesar de todas as dificuldades. Durante os primeiros oito meses do ano, nós conseguimos criar 106 mil novas vagas de emprego com carteira assinada, e boa parte disso veio do agronegócio”, afirmou Zema, que foi ao evento acompanhado do secretário de Governo, Bilac Pinto.
Na cerimônia, o governador também ressaltou as medidas já adotadas pela gestão para impulsionar a produção e facilitar a vida de quem produz e gera empregos. Em seu discurso criticou o sistema de governo vigente, principalmente a nível estadual e federal, dizendo que “esqueceram porque existem”. Salientou que na sua campanha disse: “Meu governo vai ser amigo de quem produz, que quem investe, de quem gera empregos”, sendo aplaudido pelo público presente.
Zema afirmou que na sua gestão avanços: “Desde que assumi, posso dizer que fizemos avanços. Conseguimos muitas simplificações na legislação tributária, principalmente nas obrigações acessórias, e muitas outras ainda virão.
Na parte ambiental, reduzindo os prazos de projetos ambientais, como o longo tempo que os produtores aguardavam pela outorga de água e revendo majoração de multas ambientais, criticando o governo passado: “somente com o fim de arrecadar as multas foram majoradas em até 600%”.
O governador disse que seu governo vai procurar simplificar e que “em hora nenhuma vamos aumentar impostos”, sendo novamente aplaudido.
Pegando gancho na fala do presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, o governador criticou a CEMIG, em relação a dificuldade que produtores e empresários estão tendo tanto para comprar ou vender energia, citando como exemplo a energia solar ou eólica. “A nossa CEMIG acabou se tornando um obstáculo ao desenvolvimento”, avaliou Zema.
Na avaliação da editoria do Patrocínio Online estás dificuldades existem, mas é importante lembrar a falta de investimentos nesta empresa estatal mineira, que no passado foi modelo de gestão eficiente, aliado ao uso indevido de cargos de chefia e administrativos dados a apadrinhados políticos, sem nenhum conhecimento de administração desse setor é que tornou a CEMIG o que é, mas ainda assim, é uma das melhores do país.
E fica a pergunta a Zema: será mesmo bom para o consumidor mineiro a venda da CEMIG para a iniciativa privada? Os preços das tarifas seriam mantidas? Os investimentos em melhorias no setor elétrico de fato aconteceriam? Uma empresa privada só visa lucros, enquanto uma empresa estatal é, em tese, de prestar serviços de qualidade a sociedade.
Para Romeu Zema e a sociedade mineira refletirem...
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