CAFÉ
Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 105,80 cents/lb (+215 pontos) no vencimento dezembro/19, o mercado iniciou o dia com variações técnicas leves, mas avançou e acabou registrando números significativos.
O mercado segue operando diante de movimentos técnicos, carecendo de novos fundamentos. Para os próximos dias, os olhares se voltam para a divulgação dos dados de estoque no exterior.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 103.72 e posteriormente em 101.63. Já resistências vistas em 106.97 e 108.13.
De acordo com a Somar Meteorologia, com o avanço de uma frente fria e áreas de instabilidade tropicais, a chuva avança pelo Sudeste nos próximos dias. São esperados acumulados entre 30 a 40mm entre São Paulo e Minas Gerais em 7 dias. No Paraná, até se esperam volumes um pouco mais expressivos, mas não há uma regularidade na distribuição dos volumes nas áreas produtoras. No Espírito Santo, apesar de a chuva retornar, ainda vem com baixo acumulado nesta semana. Na Bahia, nada muda e o tempo continua firme e quente.
DÓLAR
O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$3,9930 (-0,54%), com investidores avaliando a apresentação de um pacote econômico pela equipe do ministro da Economia Paulo Guedes e com um pano de fundo otimista em relação às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
O governo federal apresentou nesta quarta suas propostas para ajustar as contas públicas – tanto da União quanto dos estados e municípios. O pacote inclui três Propostas de Emenda Constitucional (PEC), que foram entregues mais cedo ao Senado Federal. Além de avaliar as medidas propostas, investidores também reagem a expectativas em torno do leilão da cessão onerosa, previsto para esta quarta-feira (6).
A expectativa com a entrada de dólares provenientes do leilão é um dos fatores que ajudou a moeda americana a se desvalorizar no Brasil nas últimas semanas.
Além disso, repercute a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que foi interpretada pelo mercado como menos favorável a mais corte de juros. Um ciclo de cortes menor beneficia o real porque não comprime tanto o diferencial de juros com o exterior. A ata basicamente sinalizou que, dependendo dos dados, o Copom pode inclusive parar de cortar juros quando chegar em 4,5%.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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