22 de Agosto de 2025 às 20:32

Lucas Lucco e pai são inocentados pelo Ministério Público (MP) das acusações de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa

A assessoria jurídica do cantor publicou nota

Na foto (divulgação) Lucas e o pai Paulo Roberto, que mantém uma relação exemplar de amizade e familiar, tanto que o artista compos uma música em homenagem a ele: 11 Vidas, veja e ouça aqui

O cantor e compositor patrocinense, Lucas Lucco,  foi inocentado pelo Ministério Público (MP) das acusações de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. Após análise, o MP concluiu que não há provas suficientes para responsabilizar criminalmente o artista. Segundo o órgão, o que ocorreu foi uma desavença contratual, e o caso está sendo resolvido em outra esfera da Justiça.

A investigação começou após um empresário denunciar a venda de duas Porsches com dívidas, que teriam sido trocadas por uma outra Porsche sem pendências. A Polícia Civil de Goiás chegou a indiciar Lucas e seu pai, alegando fraude na negociação dos carros. O MP decidiu não apresentar denúncia contra o cantor.

Já o advogado Eliel, que se apresentava como representante legal de Lucas, vai responder na Justiça Criminal. Entre 2023 e 2025, Eliel teria atuado como advogado sem estar inscrito na OAB, além de falsificar documentos, como um destrato contratual e um comprovante de pagamento judicial.

Entre as irregularidades investigadas estão: Simulação de contrato com datas alteradas; Falsificação de assinatura de Lucas Lucco e um comprovante de pagamento forjado.

A Justiça agora segue apenas com o processo criminal contra Eliel, enquanto o cantor aguarda a solução da disputa contratual por vias cíveis.

Leia a nota da assessoria jurídica do cantor

MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS ARQUIVA INVESTIGAÇÃO CONTRA LUCAS LUCCO POR NÃO EXISTIR CRIME

O Ministério Público do Estado de Goiás, a partir de manifestação da Defesa Técnica do cantor Lucas Lucco e seu pai Paulo Roberto de Oliveira, não acolheu o apressado entendimento da Polícia Civil de Goiás e entendeu que não houve crime de estelionato, uma vez que "os fatos dizem respeito a uma desavença contratual que está sendo discutida na esfera cível".

Em relação ao suposto crime de associação criminosa, o Ministério Público se manifestou no sentido do arquivamento, por "ausência de materialidade delitiva, uma vez que não restou demonstrada, por meio de elementos probatórios idôneos, a efetiva constituição estável e permanente de associação entre os investigados para a prática de crimes".

Por fim, em relação ao suposto crime de falsidade ideológica, o Ministério Público também entendeu pelo arquivamento, uma vez que o contrato de permuta dos veículos Porsche foi legalmente formalizado em 16 de outubro de 2023.

Entretanto, nos termos da legislação processual penal, o arquivamento promovido pelo Ministério Público ainda está pendente de homologação judicial, sendo que, no momento, os autos estão conclusos ao Juízo da Vara das Garantias da Comarca de Goiânia.

Esse é o relato até o presente momento.
Assessoria jurídica - Lucas Lucco
Túlio Arantes Bozola - OAB/MG 128.178
Wendel Ferreira Lopes - OAB/MG 82.059


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