A equipe do Tático Móvel da Polícia Militar de Patrocínio estourou um laboratório de refino de cocaína e crack situado no Centro da cidade. A ocorrência foi na tarde desta quarta-feira (23/11) e fechou a casa que era utilizada para a produção da droga.

Segundo o sargento Mário Júnior da Polícia Militar, os policiais já tinham informações de um tráfico de drogas no Bairro Santa Terezinha e havia denúncias que Iluar Gaspar da Silva Pereira seria o chefe do tráfico naquela região. Ainda de acordo com o policial, as denúncias é que ele também teria envolvimento com homicídios na cidade, crimes estes que seriam motivados pelo tráfico de drogas.

A equipe do Tático Móvel da Polícia Militar monitorava o suspeito e dois supostos comparsas, Pedro Henrique dos Santos de Souza, conhecido como “Tio Chico”, e Willian Vieira dos Santos, conhecido como “Indinho”, quando visualizaram estes dois entrando numa casa na Rua Marechal Floriano, no Centro de Patrocínio.

Pouco depois, os dois foram abordados no bar onde, segundo denúncias, ocorria o tráfico de drogas. Durante as buscas, os policiais encontraram com eles uma chave e dinheiro. Os policiais, com esta chave, foram até a casa onde foram visualizados entrando no local.

Ao chegar à suposta residência, os policiais depararam com Iluar Gaspar da Silva Pereira e um usuário de drogas. No local foram encontrados 280 papelotes de cocaína, prontos pra comércio; uma sacola plástica com uma substância branca que, segundo informação preliminar da perícia, a suspeita é que seja cafeína pura; dois tabletes grandes de crack; um saco de aproximadamente 20 kg de acido bórico; liquidificadores e panelas com drogas; diversos frascos de termogênico (cafeína); frascos de éter; balanças de precisão, diversos celulares e demais materiais supostamente utilizados no crime. A ocorrência também ocasionou na apreensão de R$ 551,00 em dinheiro e três carros.

Os quatro envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil, juntamente com o material apreendido. Na delegacia, nossa equipe conversou com o advogado de defesa dos três suspeitos de tráfico. Bruno Gabriel Romão informou que não tinha conhecimento e que vai aguardar o parecer da autoridade competente para depois tomar as medidas cabíveis.

Igor Nunes colaboração para o Patrocíno Online