No dia dos Pais, quero prestar uma homenagem não só ao meu pai Alberto Sanarelli, mas aos pais de meu pai, meus antepassados. Fico aqui imaginando... desde milhares de anos milhões de combinações fantásticas resultaram no EU estar aqui agora. Quantas lutas nossos antepassados, desde os primórdios da civilização, tiveram para criar seus filhos, nossos antecessores, que resultaram na nossa presença neste momento aqui neste planeta.
Meu avô paterno, Rocco Sanarelli, filho de migrantes italianos, nasceu em Buenos Aires (Argentina) e minha avó Amélia Arcury Sanarelli migrante italiana. Casaram-se e já no Brasil constituíram também uma família de sete filhos (olha a coincidência aí) de três homens e quatro mulheres. Entre os parentes “famosos” Giussepe Sanarelli, microbiologista italiano, que por determinado tempo se radicou no Uruguai, que foi um dos pesquisadores da febre amarela e outras doenças e síndromes, dando importante contribuição para a ciência. Meu avô Rocco, entre outras empresas trabalhou na Singer e na Renner. Dos sete filhos, Alberto Sanarelli, meu pai (in memoriam).
Sei que meu avó materno, José Francisco de Oliveira, o “Zé Boeiro” era descendente de Portugueses, com parentesco com o Barão de Cocais, filho de José de Oliveira, que nasceu em Oliveira (MG). O apelido de família “Boeiro” era porque a família era de agricultores, tinha carros de boi e tocava “boiadas” pela região e até outros estados. Meu avô, um pequeno agricultor de subsistência chegou a ter um pequeno engenho e fabricava rapadura, melado. O que produzia trazia do seu sitio, na região de Tejuco, para “escambo” em Patrocínio. Com a esposa Benedita Idalina de Oliveira, criou uma família de três mulheres e quatro homens. Destes, minha mãe Maria Ângela.
Alberto Sanarelli, representante comercial, chegou a Patrocínio (MG) de trem no início da década de 60 e numa lojinha na Praça Samta Luzia conheceu minha mãe Maria Ângela de Oliveira, que trabalhava como balconista. Pouco anos depois casados e dessa união, quatro filhos (três vivos), sendo eu o primogênito.
Que coisa fantástica, quantas coincidências, quantas combinações, quantas lutas, resultaram no meu nascimento, aqui em Patrocínio (MG), um pedacinho sagrado neste universo de dimensões e segredos inimagináveis.
Agradeço ao PRIMEIRO PAI, NOSSO CRIADOR, NOSSO DEUS que Permitiu ter um pai que se foi aos 89 anos, nos deixando um legado de trabalho e honestidade com estamos passando aos nossos filhos, que por sua vez irão repassar aos filhos e aos filhos de seus filhos.
Você já parou para penar sobre isso?