O exame de imagem mais indicado para diagnosticar gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é a ultrassonografia abdominal (USG). A ultrassonografia é geralmente o primeiro exame de escolha devido à sua ampla disponibilidade, baixo custo, ausência de radiação ionizante e capacidade de detectar alterações na textura do fígado.
Durante a ultrassonografia abdominal, o médico pode observar a ecogenicidade do fígado, ou seja, a forma como o fígado reflete as ondas sonoras. A esteatose hepática provoca um aumento da ecogenicidade, resultando em um aspecto mais brilhante do fígado nas imagens de ultrassom. Além disso, a ultrassonografia pode avaliar a distribuição da gordura no fígado, a presença de inflamação e outros sinais de doença hepática associada.
É importante mencionar que, embora a ultrassonografia seja um exame inicial útil para diagnosticar a esteatose hepática, ela tem suas limitações. Em alguns casos, especialmente quando a quantidade de gordura no fígado é baixa ou quando há outras condições hepáticas coexistentes, como fibrose avançada, a ultrassonografia pode não ser capaz de detectar a esteatose de forma precisa.
Em situações em que a ultrassonografia não fornece informações suficientes ou quando é necessário um diagnóstico mais detalhado, outros exames de imagem podem ser considerados, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.
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