O estado de Minas Gerais repassou aos municípios em 2013 R$1.276.963.391,81 bilhão de reais (arrecadação estadual em torno de 3 bilhões) com o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Com a Taxa de Renovação de Licenciamento Anual de Veiculo Minas arrecadou R$451.321.457,01.

Patrocínio arrecadou R$6.549.794,87 milhões de IPVA com uma frota de quase 46 mil veículos -LEIA AQUI http://www.patrocinioonline.com.br/opennews.php?id=100077. Com o aumento de 12,52% para veículos populares no IPVA desse e novos veículos o valor deve ultrapassar 7 milhões de reais. 

Apesar de todo esse dinheiro arrecadado a condição das ruas da cidade é vergonhosa. Os asfaltos de baixa qualidade feitos gratuitamente em véspera de eleição no passado, hoje se revelam caros demais para a população. Além de uma camada apenas superficial, com base mal feita e sem rede pluvial e sem tomadas de rede e esgoto, o que ocasiona futuramente o corte do asfalto e inundações.

O pior é que, o eleitor patrocinense acredita em qualquer suposta benesse em época eleitoral. É o velho ditado :"Não existe almoço de graça". Tudo tem um preço.

Recentemente a Câmara Municipal aprovou uma contração de financiamento público para o recapeamento das ruas. Há cerca de dois meses ligamos para o senhor Nelson Soares, assessor do prefeito, para saber como estava o projeto, pois havia especulação por órgãos de imprensa que o município tinha perdido o prazo. Contudo, até hoje, não recebemos uma resposta oficial.

No dia 8 de novembro de 2013 o vice governador Alberto Pinto Coelho esteve em Patrocínio e anunciou verbas de recapeamento para 42 cidades, entre elas Patrocínio, no valor de R$1.200.000,00, só que as ruas ainda continuam em péssimo estado.

O pior de tudo, é que quando se tampa um buraco na cidade, apenas se 'joga' a massa asfáltica  no buraco, sem uma limpeza e corte, como manda o figurino. Os veículos é que compactam e acabam se sujando de piche. É dinheiro jogado fora.

As pessoas costumam brincar: "Em Patrocínio se vira apenas o buraco de lado"  fazendo referência aos "morrinhos" que ficam, causando intensa trepidação.

Numa cidade onde a maioria tem veículos novos e casas pintadas e bem cuidadas, a cidade está um verdadeiro abandono.

Sinceramente, torcemos (editoria do POL) para que o atual governo "se encontre" e tenha um nova postura de agora para frente, pois uma cidade bem administrada significa bem estar para à população, geração de empregos e desenvolvimento, o que, ainda, de fato, não estamos vendo. Tomara que o quadro se reverta.