1 de Outubro de 2018 às 15:54

Mototaxista é atraído para emboscada e ao ir fazer entrega de crack foi morto em Uberlândia

Foram dois homicídios e uma tentativa em Uberlândia neste fim de semana

 

UBERLÃNDIA (MG) - No dia 28, por volta das 23h18m, na Chácara Douradinho no bairro Zona Rural, a guarnição policial acionada via 190 COPOM, foi até uma estrada vicinal conhecida como avenida Douradinho, rua esta que dá acesso ao setor de chácaras, onde estaria um veículo VW Gol de cor vermelha e dentro do veículo uma vítima de homicídio por arma de fogo.

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Os militares ao chegarem ao local viram o veículo na estrada e dentro estava um homem, posteriormente identificado Como Marcos Fernandes de Sousa, estando este com várias perfurações pelo corpo de arma de fogo e sem sinais vitais e sem respiração.

O local foi isolado para acionamento da Perícia da Polícia Civil bem com acionamento do corpo de bombeiros militar, que constatou a morte.

Durante os trabalhos de isolamento do local e primeira providencia policial, compareceu ao local bastante abalada a testemunha, que relatou que seu esposo estava tendo atritos verbais e ameaças por parte de um cidadão que trabalha com ele em um Mototaxi no terminal do bairro Planalto. Neste dia a vítima recebeu uma ligação de um cliente do Moto Táxi onde trabalha, conhecido por P.A que mora nas chácaras Douradinho e o chamou para ir até sua residência, não sabendo informar o que seu esposo iria fazer neste local. Possível, portanto, que está chamada teria sido uma armação para a captura e homicídio do Marcos Fernandes.

A testemunha relatou ainda que se deslocava para a chácara Douradinho juntamente com seu esposo Marcos Fernandes de Sousa e seu filho, de 07 anos, e na estrada que dá acesso a essa região, aproximou uma motocicleta com duas pessoas, ela não consegue precisar as características e o garupa da moto sacou de uma arma de fogo e disparou várias vezes contra seu esposo/condutor do veículo, ela tentou deitar no chão do carro, quando os motociclistas seguiram em frente e novamente retornaram e deram mais alguns tiros na cabeça da vítima.

A testemunha ainda disse que assim que os autores fugiram, ela correu para matagal e se escondeu em uma chácara próxima e acionou a Polícia Militar.

A Perícia da Policia Civil compareceu ao local e realizou seus trabalhos e inicialmente, pode adiantar que foram cerca de 10 disparos por diversas regiões do corpo.

Os militares foram até a residência de P.A. onde foram recebidos por ele, que atendeu a equipe policial dizendo que não acreditava que o Marquinho tinha morrido, levantando assim as primeiras suspeitas, tendo em vista que os militares não tinham comentado sobre a morte. O homem relatou aos militares que um veículo de cor escura, o parou meio da rua, chamando-o por seu apelido e pediu a ele ligar para o Marquinho solicitando a quantia de cinquenta reais em pedras de crack. Ainda segundo ele, atendeu à solicitação destes desconhecidos e ligou para a vítima solicitando as referidas drogas e foi para sua casa esperar o recebimento das substâncias ilícitas, mas relata que não o chamou para o local para que ele fosse executado, pois não tinha conhecimento que ele seria vítima desse crime.

O suspeio negou fornecer mais características dos suspeitos, o que levantou ainda mais a suspeição de sua participação no crime, tendo em vista que os ocupantes do carro preto o chamaram pelo apelido e atendeu à solicitação destes desconhecidos de maneira espontânea.

Durante trabalho da Perícia, foi localizado pelo perito a quantia de 10 pedras de crack embaladas em um saco transparente no console do carro, perto dos pés do motorista vítima.

Durante buscas na residência da vítima Marcos Fernandes e de sua esposa efetuada a apreensão de uma porção de maconha.

Em decorrência dos fatos relatados, foi dada voz de prisão em flagrante delito a W. G. M., 36 anos, pela, em tese, participação no homicídio em decorrência da ligação de seu celular para o celular da vítima chamando-a para esse local ermo e também tendo em vista as inúmeras contradições apresentadas por este suspeito.


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