Pelo 5º dia seguido, caminhoneiros fazem manifestações em 24 estados e no Distrito Federal. Os atos desta sexta-feira (25) dão continuidade à mobilização contra a disparada do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras em vigor desde julho de 2017.

Na noite de quinta-feira (24), o governo federal e representantes de caminhoneiros anunciaram proposta para suspender a greve por 15 dias.

Contudo, os caminhoneiros ganharam força com o apoio manifestado pela população nas redes sociais e resolveram prosseguir com a greve.

Nos maiores supermercados de Patrocínio (MG),  já não se  têm verduras; em alguns açougues já começa a faltar carne; muitos postos de combustíveis já não tem mais estoque e alguns sequer abriram ontem.

Nas grandes cidades foi reduzido a circulação de ônibus coletivos, alguns aeroportos já estão sem combustivel e voos cancelados, além do desabastecimento geral.

Proposta do governo

Na noite de quinta, o governo federal anunciou uma proposta para suspender a greve por 15 dias, após uma reunião de mais de seis horas com representantes de entidades de caminhoneiros.

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes) assumem os compromissos de zerar o Cide e fazer com que a Petrobrás mantenha a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias durante 30 dias.