De 17 a 20 de setembro aconteceu em Brasília o 63º Congresso Brasileiro de Coloproctologia, evento promovido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Compareceram ao congresso as maiores autoridades brasileiras e mundiais no tratamento das doenças do intestino, reto e anus. Representando a cidade de Patrocínio, esteve presente o coloproctologista da Santa Casa, Dr. Otávio Nunes Sia.
Dentre os diversos temas abordados, foram destaque as novidades relativas à fissura anal. As fissuras anais são pequenas rachaduras na pele ao redor do ânus, geralmente causam coceira e sangramento, e tendem a causar mais dor do que a maioria dos tipos de hemorróidas.
As fissuras anais podem acontecer com qualquer pessoa, mas há fatores que aumentam seu risco. O intestino preso, as fezes endurecidas e o esforço para evacuar são os principais fatores.
Felizmente, existem medidas preventivas para diminuir o risco. São elas:
· Beba muita água. A hidratação ajuda a evitar a constipação. Este é um bom conselho para as parturientes, em particular.
· Cuide da sua dieta e certifique-se que está ingerindo fibras e folhas verdes. Consuma as proteínas contidas nas carnes magras e peixes.
Como tratar uma fissura?
Primeiro, procure um médico para descartar hemorróidas ou outras enfermidades com sintomas semelhantes, como os abcessos, as infecções ou problemas mais graves.
O tratamento começa em casa: Um "banho de assento" (imersão em água morna) várias vezes por dia ajuda a aliviar os sintomas. Associa-se também ao tratamento médico, que será feito com pomada relaxante ou agente anestésico.
Quando os tratamentos conservadores não funcionam, há a opção cirúrgica chamada esfincterotomia, que é realizada através de um corte estratégico no músculo anal, aliviando os espasmos.
Quando houver suspeita de fissura anal, consulte um médico para confirmar as suspeitas e indicar o melhor tratamento.