PATROCÍNIO (MG)- No dia 19/12, por volta das 22h08min, a Polícia Militar foi acionada pela Sala de Operações da 87ª Companhia e compareceu na avenida Dom José André Coimbra, Centro, onde segundo relato de uma mulher 35 anos, tem uma medida protetiva expedida pelo juiz Serlon Silva Santos, que restringe o autor de se aproximar por 300 metros dela, além de manter qualquer tipo de contato na residência ou local de trabalho.

No dia 19/12, por volta das 21h40min, quando se encontrava numa academia neste local, notou a presença de um homem de 66 anos em frente a academia. O mesmo estava parado, como se estivesse esperando-a sair. A vítima com receio, acionou via telefone o 190 da Polícia Militar.

A vítima ainda narrou a PM que após não visualizar o mesmo, teria deslocado até o lado de fora, onde pretendia caminhar até seu veículo, momento que percebeu que o autor estava "rodeando" seu veículo e ao perceber sua presença começou a gritar em via pública "se a vítima estava fazendo programa?" Vindo a constranger a mesma.

A vítima relatou ainda aos militares que o autor fica ligando em seu telefone a perturbando dizendo que era para ela voltar e para abrir mão da medida protetiva.

Os militares abordaram o autor em sua residência, que relatou que passou em frente a academia de ginástica realmente, mas que o objetivo era levar manga espada para uma pessoa que trabalha próximo e que não ameaçou ou se dirigiu a mulher, que com quem a mesma teve um caso extraconjugal de 9 anos.

Pelo descumprimento do artigo 24 da lei Maria da Penha, 11.340, a PM conduziu o senhor para demais providências.