8 de Setembro de 2014 às 20:59

Flávio Almeida: “Acerca de sua crônica ‘Carta de Mônica Cunha"

Flávio – poeta do fundão da Matriz- é uma das mentes mais criativas e pulsantes de nossa urbe. Deve ser citado sempre ao lado de nossos paroquianos Carlos Pieruccetti, Massilon Machado e Odair de Oliveira e por que não, Paulo Leminski, Millor, Drummond

De cá todo satisfeito.O patrocinense  poeta, escritor, contista, letrista, publicitário, editor, fino pensador, Flávio Almeida, faz referência a nossa crônica “A CARTA DE MÔNICA CUNHA”. Alusivo ao tema,  Flávio retira de sua lavra “A CARTA E O E-MAIL”(Letra e música) e nos envia por e-mail. Claro, fizemos a maior conta. E quem não ficaria feliz. Flávio – poeta do fundão da Matriz- é uma das mentes mais criativas e pulsantes de nossa urbe. Deve ser citado sempre ao lado de nossos paroquianos Carlos Pieruccetti, Massilon Machado e Odair de Oliveira e por que não, Paulo Leminski, Millor, Drummond de Andrade, Décio Pignatari.Que pena mesmo que nosso povo ainda não aprendeu a reconhecer talentos deste naipe.

Vai, puxa o ar, vamos lá falar um naquinho de coisa sobre o Flávio. Pronto?. Em Patrocínio, a infância e adolescência de fervilhante vida estudantil, cultural e  literária. Plantou uma paineira na Praça Honorato Borges, escreveu  os livros "Fardos Azuis", "Os limites da Forma",De Corpo e Alma" e "Patrocínio na Década de 20", "O Humor Acontece por acaso" ( Esta obra levou-o ao programa do Jô Soares)  fez um monte de canções com Agnaldo Machado...depois, o filho da Dona Lenita, pai da Laura e André, irmão da Leila e Maria Guiomar,  foi para Goiânia. Lá atuou  como diretor de criação  nas grandes agências de propaganda e marketing.  Na terra do pequi, por três anos e meio chefiou  o Departamento de Marketing e a House-Agency do Grupo Irmãos Soares. Trabalhou  como redator na Agência Goiana de Comunicação do governo do Estado de Goiás (AGECOM).

Redator com experiência nas diversas linguagens: Legislativa, Executiva, Jurídica, Empresarial, Jornalística e para Documentários. Autor de vários livros (já publicados), nas áreas de humor, poemas, infanto-juvenil, histórico. Autor de diversos jingles (alguns considerados cases). Redator da TTA Propaganda e Assessoria de Marketing, em Goiânia-GO. Redator da OM&B Propaganda, em Goiânia-GO. Diretor de Criação da Petit Comitê Propaganda, em Goiânia-GO Compositor de mais de uma centena de músicas, com êxito em inúmeros Festivais da Canção. Vencedor do VI Festival de Poesia Encenada,  promovido pela Federação de Teatro do Estado de Goiás (FETEG). Redator na Rede TV!, em São PauloGhost Writer de Jorge Kajuru, em artigos semanais publicados nos jornais “Folha de S.Paulo” e “Lance” e em textos para a televisão. Membro Honorário da Academia Catalana de Letras.

Ainda em Patrocínio.  Foi Assessor Parlamentar da Câmara Municipal de Patrocínio. Coordenador-Chefe da Fundação Casa da Cultura. Chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal de Patrocínio. Assessor Parlamentar, por duas Legislaturas, do Deputado Federal Silas Brasileiro (PMDB).  Assessor e redator por ocasião de elaboração da Lei Orgânica de Patrocínio.  Editou ao lado de José Eloi o  hebdomadário impresso, “Edição Extra “

Atualmente, Flávio, voltou a residir em sua doce "Patrocinio Emegê". É  Assessor da Presidência da Câmara Municipal de Patrocínio. Já se pode ver a qualidade de seu trabalho. Ah,  o email:

"A CARTA E O E-MAIL

(Letra e música de Flávio Almeida Patrocínio)

O e-mail que ‘ocê mandou,

tenha certeza que veio,

pois aqui ele chegou,

é bom receber e-mail.

Logo o responderei,

pode deixar que eu o leio.

Logo o responderei,

pode deixar que eu o leio.

Se tudo estiver oquêi,

eu te envio outro e-mail.

Se tudo estiver oquêi,

eu te envio outro e-mail.

 

O e-mail é ligeiro,

é pá-bif, não atrasa.

Mas bom mesmo era o carteiro

trazendo a carta em casa.

O envelope lacrado,

selado e endereçado.

O envelope lacrado,

selado e endereçado.

Às vezes tão aguardado,

ao abri-lo era rasgado.

Às vezes tão aguardado,

ao abri-lo era rasgado.

              

Malote no bagageiro

de ônibus e avião,

depois de longa viagem

tinha outra emoção.

Chegava o mensageiro

com uma carta na mão.

Chegava o mensageiro

com uma carta na mão,

a leitura da mensagem

disparava o coração.

A leitura da mensagem

disparava o coração

 

Nesse mundo virtual,

apressado, imediatista,

dirão: é um tradicional

e um tanto saudosista.

Eu também acho o e-mail

um meio sensacional.

Eu também acho o e-mail

um meio sensacional,

mas carta pelo correio

tem um tom sentimental.

Mas carta pelo correio

tem um tom sentimental.

 

O e-mail que ‘ocê mandou,

tenha certeza que veio,

pois aqui ele chegou,

é bom receber e-mail.”

(áudio mp3 a ser inserido)