NÍVER CONSTANTINO DE OLIVEIRA

Neste 08/08 nosso mais ilustre conterrâneo, celebra mais uma data natalícia , mais de , 60 anos, dedicados ao bem sucedido trabalho no transporte rodoviário  e aéreo. As empresas as quais fundou ao longo de sua vida, já geraram expressivos milhões de empregos diretos e indiretamente. Por terra e ar, são milhares de embarques diariamente no país  e no mundo. Sem sua existência e sem a sua  dedicação e trabalho, nosso país seria, sem dúvida, muito mais pobre. Seu Nenên, cujo apoio financeiro foi decisivo na abertura do Hospital do Câncer Dr José Figueiredo, confessa também  aos mais chegados, que sua grande satisfação na vida, foi ter sido um dos fundadores e grande incentivador da APAE  em  Patrocínio. Chega aos  77 anos, recebendo a admiração e o carinho dos familiares, amigos e conterrâneos. ( Foto/montagem Alberto Sanarelli)

DEPOIMENTO DO SAUDOSO DR GETÚLIO  BRAZ TINOCO, SOBRE SR NENÊN.

“ O Nenén Constantino e eu fomos colegas de tiro de guerra em, 1950 ( turma de 31).

 A sede do tiro de guerra na época em Patrocínio, ficava na rua Presidente Vargas, entre as praças Matriz e Honorato Borges .

 Certa vez, saímos numa instrução de rotina e o Nenén seguia correndo ao meu lado. Reparei que ele não parava de sorrir , tanto que acabei perguntando qual o motivo de toda aquela satisfação . Disse-me ele que estava contente porque o Zezé , seu irmão tinha prometido comprar um caminhão , conhecido como BGD na época e os dois, segundo ele , iriam trabalhar “á  meia”.

Mudei de Patrocínio, logo após terminar o tiro de guerra, mas fiquei sabendo que seis meses depois, ele já comprara a parte do irmão e cerca de um ano mais tarde , já passava para as jardineiras, fazendo uma  linha que ligava Patrocínio / Cruzeiro da Fortaleza, onde não havia tempo ruim, carregava galinha, porco e outras cargas da tripulação da roça para a cidade.

 Hoje,  mais de meio século depois, diante de toda sua trajetória bem sucedida e vendo seus  filhos, seguindo seu estilo empreendedor, fico rememorando aquele sorriso largo de satisfação daquele atirador . Era um sonhador com uma vontade indomável de trabalhar e vencer na vida.”

* (Dr. Getúlio Braz Tinoco, infelizmente, falecido em 03 de Outubro de 2014, concedeu esta ‘conversa de amigos’  ao colunista Milton Magalhães e  pela gentileza do escritor Cecílio de Souza, este relato encontra-se no Museu Nacional dos Transportes em São Bernardo do Campo –SP)

DIA DOS PAIS, MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL:

ORA, FAVOR NÃO COMPARAR ÁECIO A LACERDA!

Detesto política. (Leia-se politicagem e politicanalice) contudo, tenho que dizer que devemos tomar muito cuidado com este negócio de comparações. Seja no campo artístico, esportivo, social e político. Para quem somente enxerga o agora, minha Vó, diria: Atrás de morro tem morro". O momento que vivemos é tão medíocre, tão tristemente medíocre, que circula uma corrente político-ideológica, comparando Aécio Neves com Carlos Lacerda. No mínimo um desplante. A matéria de  Mauricio Dias na Carta Capital, tira todo o viço desta   pseudo- tese: “AÉCIO, LACERDA OPACO”

” Em matéria de oratória e refinamento literário, Aécio, teria muito a aprender como “corvo”

 Lacerda era apelidado de “Corvo”. Alguém, se quiser, pode batizar Aécio de “Abutre”. Essa ave, como se sabe, sacia-se da carniça. Sobrevoa a vítima. Sangrar foi, até agora, o comportamento da oposição diante de um governo sufocado pela impopularidade. Assim, o Abutre prepara o ataque final. No plano pessoal, Lacerda emergiu como orador culto e brilhante. Aécio, ao contrário, é opaco e carece de maiores recursos intelectuais.

Aécio não irá à passeata. Acompanhará pela televisão. Vez por outra, olhará os passantes do alto da cobertura onde mora, nos limites do Leblon e Ipanema, bairros elegantes da zona sul carioca. Estará preocupado em medir o resultado da marcha. Ele não meditará sobre a fantasmagórica questão que assusta os golpistas no momento do golpe: “Sempre se sabe como começa, e nunca como termina”.

 QUEM FOI CARLOS LACERDA

Registramos aqui em Nosso Blog, que 2014 marcou o Centenário de Nascimento do jornalista e político Carlos Lacerda (1914-1977).  Grande personagem. Particularmente, tenho indestrutível, inexorável e inalienável admiração por ele. Foi jornalista, político, governador, tribuno, orador célebre e escritor culto, erudito e originalíssimo. Foi tudo isso, aliás, sem perder a majestade perante o povo que o admirava. Pra quem não sabe, foi também o fundador da editora Nova Fronteira. Lacerda domava as letras como nem o melhor dos homens pode domar a uma fera. Enlaçou as palavras como nem o melhor dos homens pode enlaçar a um animal enlouquecido. Uma cultura magistral, uma oratória capaz de levar as almas justas, honestas e profundas ao zênite do labor metafísico. Nunca se apequenou, jamais se acobardou nem fugiu ao bom combate, perseverou feito um anjo ante o arbítrio de políticos diabólicos e demagógicos, sistemas democráticos obtusos e velhacarias incultas e assassinas.

Veja a leitura épica, ácida e aberta que Lacerda fazia daquele momento (também caótico). Fala "Corvo": "Nossa profissão não é a calúnia. Nossa profissão é a verdade!" :