Desocupado e dependente de crack foi morto ontem à tarde, no bairro Amoroso Costa, depois de atirar contra policial. Ele foi baleado por outro militar, evitando que o drogado acertasse outras pessoas que passavam pelo local. O sargento atingido foi levado ao Hospital de Clínicas e não corre risco de morte. Policial que efetuou os disparos foi recolhido ao Batalhão e responderá a processo.

O desocupado Adriano Humberto Reis, 29 anos, foi morto na tarde de ontem depois de atirar contra um policial e disparar várias vezes contra pedestres. De acordo com a Polícia Militar, uma viatura foi acionada na avenida São Paulo para conter o homem, que estava sob efeito de drogas e tinha agredido duas pessoas em uma serralheria.

Com um sangramento na cabeça e segurando um pedaço de pau, os policiais deram ordens para ele se render e encostar no muro. Conhecido da polícia por várias ocorrências de perturbação ao sossego, ameaças, furto e roubo, ele sempre teve comportamento colaborativo com os militares, mas, diante da recusa de rendição, um sargento se aproximou para tentar conter Adriano, que estava muito exaltado. O desocupado se aproveitou da distração do militar e puxou sua arma.

Com o revólver do policial, Adriano acertou dois disparos no sargento, um no ombro direito e outro na barriga, e continuou atirando sem rumo. Para conter o desocupado, um cabo PM atirou de volta e conseguiu acertá-lo.

O sargento foi encaminhado ao Hospital de Clínicas da UFTM e estava consciente quando foi levado para cirurgia. Adriano foi baleado no peito, na coxa e na bacia, morrendo na hora. O policial que efetuou os disparos foi recolhido ao quartel, prestou depoimento e acabou liberado, mas vai responder a processo.

Sem parecer surpreso com a morte do filho, o pai de Adriano disse que ele era usuário de drogas há dez anos e que por diversas vezes tentou afastá-lo do vício. Ele admitiu que Adriano estava descontrolado.