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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

 Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 96,85 cents/lb (-185 pontos) no vencimento maio/19, a pressão no dia foi causada pelo câmbio e informações otimistas quanto aos números de exportação dos países produtores.

A colheita de café da Colômbia atingiu 2,4 milhões de sacas de 60 kg nos dois primeiros meses de 2019. Um salto de 2,5% ante o volume de 2,3 milhões de sacas do primeiro bimestre de 2018.
O bom volume acumulado minimiza o total da colheita em fevereiro, que apresentou queda de 8,7% ante 2018, em 1,1 milhões de sacas. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia.

Nos últimos 12 meses (março de 2018 até fevereiro de 2019), a produção de café da Colômbia ultrapassa 13,6 milhões de sacas. Esse volume é 2,5% menor em relação ao mesmo período anterior.
No ano safra (outubro de 2018 até fevereiro de 2019), a colheita de café na Colômbia atingia 6 milhões de sacas. O resultado é 3,2% menor do que as 6,3 milhões de sacas do período anterior.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96,00 e posteriormente em 95.15. Já resistências vistas em 98,50 e 100.15.
 
De acordo com a Somar Meteorologia, por causa da presença de umidade e de temperaturas mais altas, ocorrem pancadas de chuva nas áreas de café do Brasil. Entre o Paraná e a Região Sudeste, o sol se faz presente, a temperatura sobe com facilidade e sobretudo a partir da tarde, embora ainda de forma isolada, ocorrem pancadas de chuva com muita ventania e descargas elétricas. Nos próximos dias, o avanço de uma frente fria deverá deixar a chuva mais volumosa e mais abrangente, especialmente no Sul do país.

DÓLAR

O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$3,8860 (+1,30%), em meio a maior cautela no cenário externo e com investidores de olho no cenário político local e na tramitação da reforma da Previdência.

A cotação da moeda acelerou a alta após o Banco Central Europeu (BCE) cortar as previsões de crescimento e inflação na região, e adiou para o próximo ano a sua primeira alta de juros pós crise. A autoridade também ofereceu aos bancos novas rodadas de empréstimos baratos.

A medida de estímulo já era prevista por agentes financeiros globais, mas os cortes nas projeções, com Mario Draghi, presidente do BCE, citando um "período de fraqueza contínua e incerteza disseminada", foram uma surpresa, levando rendimentos de títulos do governo e o euro a caírem.

No panorama doméstico, cresce no mercado certa cautela com relação à reforma da Previdência em meio à ausência de notícias sobre a matéria, com o mercado monitorando os próximos passos da tramitação, como a instalação das comissões especiais na Câmara dos Deputados.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial