Marcelo Montanari aboliu o uso de agrotóxicos em sua lavoura em Patrocínio (MG)

O cafeicultor e engenheiro agrônomo Marcelo Montanari, vice presidente da Expocaccer,  radicado em Patrocínio,  foi destaque em reportagem do "Estadão" (leia aqui) poisaboliu o uso de agrotóxicos nos 200 hectares de café cultivados em sua fazenda no município de Patrocínio (MG) . Ele deixou o combate às pragas por conta de vespas que predam os insetos daninhos e que, assim como as abelhas que polinizam os cafés na florada, seriam extintas durante uma aplicação de inseticidas.

Segundo a reportagem  "Montanari faz parte de um contingente cada vez maior de cafeicultores brasileiros que origina o café “carbono zero”, emite a emissão de gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global . A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) avalia que os cafés com certificados socioambientais já representam mais de 15% da produção brasileira, de 60 milhões de sacas por ano. O ágio médio, valor pago a mais para o produtor, chega a 30%.

Segundo Vanusia Nogueira, diretora da BSCA , uma pegada de carbono virou ativo importante para o setor. “Propriedades com uma certificação de carbono sustentável estão com forte procura, principalmente por europeus, que se destina a pagar prêmios por esse café.” Ela aponta que muitos produtores estão com saldo positivo de carbono. “A indústria do café, que tem mais familiar de gases, precisa desse saldo gerado no campo para fazer o equilíbrio na própria cadeia, para que ela se torne, pelo menos, neutra.”

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