6 de Junho de 2019 às 11:10

Boletim Expocaccer 05-06: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ


Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 99,10 cents/lb (-655 pontos) no vencimento julho/19. O mercado registrou ajustes técnicos depois de avanços seguidos nos últimos dias, mas também seguiu o câmbio.

As exportações globais de café tiveram um aumento de 4,6% em abril em comparação com o mesmo mês de 2018, totalizando 10,73 milhões de sacas de 60 kg, segundo relatório divulgado pela Organização Internacional do Café (OIC). 
O destaque no período fica por conta de um salto considerável do arábica, com alta de 7,1%, de 6,36 milhões de sacas para 6,82 milhões de sacas. O robusta registrou 3,91 milhões de sacas, com elevação de 0,5% ante o mesmo período de 2018.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96.13 e posteriormente em 93.17. Já resistências vistas em 103.83 e 108.57.

De acordo com a Somar Meteorologia, o ar polar toma conta do centro e sul do país e é o responsável pelas madrugadas mais frias e pelo tempo mais firme. A quarta-feira amanheceu gelada e segundo informações de cooperativa agrícola, a estação em Cabo Verde-MG chegou a registrar nesta manhã, 3,2ºC, o que provavelmente resultou em geada na relva, sem afetar os pés de café. A próxima madrugada também deverá ser fria entre o Sul e o Sudeste do Brasil, mas sem o risco para formação de geadas. No final da semana, o ar polar perde força em relação ao frio, mas ainda mantem o tempo firme nas áreas produtoras de café.


DÓLAR


-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$3,8960 (+0,98%), após 3 sessões seguidas de queda, com investidores acompanhando o cenário externo e ainda de olho nas negociações entre o Executivo e o Congresso em torno da aprovação de reformas.

O que justifica um ajuste no câmbio nesta quarta, são os números americanos. Medido pela Markit, o PMI de serviços nos Estados Unidos avançou de 55,5 para 56,9 na passagem de abril para maio.

As expectativas sobre os juros nos EUA também seguem sob as observações de investidores. Na véspera, o chair do Fed, Jerome Powell, deu declarações que parecem abrir a porta sobre a possibilidade de um corte dos juros, algo que já havia sido levantado por outras autoridades do banco central norte-americano.

O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.


Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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