1 de Novembro de 2019 às 09:07

Boletim diário Expocaccer 31-10: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 101,95 cents/lb (+260 pontos) no vencimento dezembro/19, em um movimento técnico.

As exportações de café do Vietnã provavelmente recuaram 13,8% nos primeiros dez meses de 2019 ante igual período do ano passado, para 1,365 milhão de toneladas, o equivalente a 2,28 milhões de sacas de 60 kg, disse o Escritório Geral de Estatísticas do país nesta terça-feira.
A receita com os embarques do produto do Vietnã, maior produtor mundial da variedade robusta, provavelmente cedeu 28% no período, para 2,355 bilhões de dólares. Os embarques do café vietnamita em outubro foram estimados em 100 mil toneladas, com valor de 181 milhões de dólares.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 100.15 e posteriormente em 98.35. Já resistências vistas em 103.00 e 104.05.

De acordo com a Somar Meteorologia, o avanço de uma frente fria faz da quinta-feira mais um dia de bastante chuva na Região Sul do Brasil, sobretudo no Rio Grande do Sul. Já entre as áreas de café do Paraná, São Paulo e Minas, o calor junto com áreas de instabilidade no alto da atmosfera são os responsáveis que pela chuva, que ainda ocorre de forma isolada e com baixos acumulados.
DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,0140 (+0,67%), um dia após o novo corte na taxa de juros dos Estados Unidos e na Selic no Brasil, em ambos os casos o terceiro este ano. O movimento acompanhou a alta da moeda no exterior, em meio à incertezas sobre as negociações entre China e Estados Unidos sobre a guerra comercial.

Nesta quinta, autoridades chinesas expressaram dúvidas nesta quinta sobre se será possível alcançar um acordo comercial abrangente de longo prazo. Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que os dois países estão "trabalhando na escolha de um novo local para a assinatura da Fase Um do Acordo Comercial", após o Chile cancelar uma cúpula planejada para meados de novembro.

As incertezas refletiram nos mercados de câmbio globais, com o dólar se valorizando contra a maioria das moedas.

Nos Estados Unidos, o Fed reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, na terceira redução do ano, levando a taxa de juros para a faixa entre 1,50% a 1,75%. No comunicado, o Fed voltou a apontar que o mercado de trabalho norte-americano continua forte, com a taxa de desemprego seguindo em patamar considerado baixo. Além disso, citou que a economia segue crescendo moderadamente.
No entanto, foi retirado do texto o compromisso de "atuar para apoiar o crescimento", o que pode ser interpretado como uma pausa no ciclo de corte de juros.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu de 5,5% para 5% ao ano a taxa básica de juros da economia, a Selic. Com a decisão, a Selic chegou ao menor percentual desde 1999, quando começou o regime de metas para a inflação. O atual ciclo de redução dos juros começou em julho deste ano.


Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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