INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 99,35, cents/lb (+ 40 pontos) no vencimento dezembro/19, ajudado pela desvalorização do Dólar. 

O mercado futuro do café arábica finalizou esta quarta-feira (30) com quedas de até 40 pontos na Bolsa de Nova York (ICEFuture US). O dia começou com leves altas, mas recuou no meio da tarde e voltou a subir levemente no fechamento. 

O contrato com vencimento em dezembro/19 registrou a maior alta, com 40 pontos, e encerrou a sessão por 99,35 cents/lbp. Março/20 teve alta de 30 pontos, sendo cotado a 102,80 cents/lbp, maio/20 registrou alta de 20 pontos, por 104,90 cents/lbp e julho/20 teve alta de 10 pontos, finalizando o dia por 106,95 cents/lbp.

Vietnã estima queda de 27,4% nas exportações de café do país até outubro. As exportações de café do Vietnã provavelmente recuaram 13,8% nos primeiros dez meses de 2019 ante igual período do ano passado, para 1,365 milhão de toneladas, o equivalente a 2,28 milhões de sacas de 60 kg, disse o Escritório Geral de Estatísticas do país nesta terça-feira. A receita com os embarques do produto do Vietnã, maior produtor mundial da variedade robusta, provavelmente cedeu 28% no período, para 2,355 bilhões de dólares. Os embarques do café vietnamita em outubro foram estimados em 100 mil toneladas, com valor de 181 milhões de dólares.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 97,48 e posteriormente em 95.62. Já resistências vistas em 100.78 e 102.22.

De acordo com a Somar Meteorologia, a formação de uma frente fria faz da quarta-feira mais um dia de temporais na Região Sul do Brasil, sobretudo no Rio Grande do Sul. Já entre as áreas de café do Paraná, São Paulo e Minas, o calor junto com áreas de instabilidade no alto da atmosfera são os responsáveis que pela chuva que, embora seja com baixos acumulados e de forma localizada, vem acompanhada de fortes rajadas de vento, descargas elétricas e com risco para queda de granizo. Até o final da semana, o calor deve continuar nestas regiões e ainda com risco para temporais, mesmo que de forma localizada.

DÓLAR

-- * O dólar comercial* fechou em baixa de 0,40%, cotado a R$ 3,9860 na venda.

O dólar comercial operou a maior parte do dia em alta, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, em baixa, mas a tendência se reverteu no meio da tarde, após a decisão do banco central dos EUA de cortar os juros por lá. O mercado ainda aguardava a decisão do BC brasileiro sobre os juros por aqui. O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,40%, a R$ 3,9860 na venda, novamente abaixo de R$ 4, seguindo o movimento da moeda no exterior É o menor valor de fechamento desde 13 de agosto, quando a moeda fechou cotada a R$ 3,967.

No noticiário doméstico, o Banco Central corta juros básicos em 0,5 ponto à nova mínima histórica de 5%, no terceiro corte consecutivo dessa magnitude, em meio a um quadro de fraqueza na economia e baixa inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) indicou ainda que deverá realizar novo corte de igual tamanho em sua próxima e última reunião deste ano. O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude.

No exterior, Chile cancela realização de duas reuniões internacionais devido a protestos: Fórum da Apec e conferência da ONU sobre mudanças climáticas seriam sediadas no país. A secretária executiva da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), Patricia Espinosa, informou em nota que soube nesta quarta cedo da posição do governo chileno "em vista da situação difícil que o país atravessa" e que, neste momento está "explorando alternativas" para sediar o evento. A UNFCCC é responsável por organizar, com o país-sede, as conferências do clima.

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Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial