INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em baixa, cotado à 106,15 cents/lb (-305 pontos) no vencimento março/20, em um movimento de correção ante as altas recentes.
Até dia 17 de novembro foram registradas exportações de 1.466.500 sacas de 600 quilos, sendo uma média diária de 146,7 mil sacas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Já as receitas totalizaram US$ 181,0 milhões e um preço médio de U$ 123,40 por saca. Em novembro de 2018, as exportações de café registraram uma média diária de US$ 28,077 milhões, a receita média de exportações de café de novembro/2019 até agora é 29,4% menor, segundo os dados acumulados até o dia 17.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 104.58 e posteriormente em 103.02. Já resistências vistas em 108.93 e 111.72.
De acordo com a Somar Meteorologia, ontem choveu de forma irregular no sul de Minas Gerais e no Espírito Santo, além de parte do cerrado mineiro. Os maiores acumulados ficaram na região de Passos com 30mm. No decorrer da semana, a chuva forte espalhará por outras áreas produtoras como a Zona da Mata e sul de Minas Gerais, Espírito Santo, sul da Bahia, São Paulo e norte do Paraná. De acordo com a simulação COSMO-INMET, o acumulado oscila entre 20mm e 50mm, com possibilidade de alguns extremos acima dos 100mm no cerrado de Minas Gerais e no norte do Espírito Santo.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$4,2010 (-0,14%), conforme o mercado analisa o cenário e a postura do Banco Central diante da valorização da moeda - que atingiu no dia anterior seu maior valor nominal de fechamento da história.
Os investidores aguardam novidades sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Nesta terça, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pretende aumentar ainda mais as tarifas sobre os produtos importados da China se os dois países não chegarem a um acordo comercial.
A declaração do presidente norte-americano ocorre em meio ao aumento das incertezas sobre um acordo entre os dois países para colocar fim à guerra comercial que já se arrasta desde o começo de 2018 e vem impactando os mercados.
Investidores também monitoram pistas sobre a atuação do Banco Central frente à superação do dólar do patamar de R$ 4,20. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça que a "frustração" com o megaleilão do pré-sal foi um dos fatores que influenciaram a alta recente do dólar. Ele destacou que o que importa para o BC é como o câmbio afeta a inflação, o que, de acordo com ele, ainda não ocorreu, mas se acontecer "é outra história".
Há um consenso de que não houve um evento específico para a piora do mercado de câmbio, mas os negócios seguem pressionados pelas tensões políticas em países vizinhos, como Bolívia e Chile, e preocupações sobre as negociações entre China e Estados Unidos.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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