O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 15 pontos (-0,12%) no vencimento julho/18, cotado à 120,25.
Já o dólar fechou em alta, cotado à R$3,7400 (+0,29%).
Bica corrida idéia de R$455,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
Nesta terça-feira (29), a cotação do arábica na ICE encerrou o dia com leve baixa, à 120,25 cents/lb (-15 pontos). Apesar de recuar mais de 50 pontos pela manhã, o mercado externo reduziu perdas ao longo do dia, mas seguiu do lado vermelho da tabela. O câmbio e informações da safra brasileira seguem repercutindo.
Apesar do avanço recente nos preços, o físico do arábica segue com negócios isolados por conta da greve dos caminhoneiros no país, que resulta em compradores e vendedores adiando o fechamento das negociações.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 119,57 e posteriormente em 118.88. Já resistências vistas em 120.72 e 121.18.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a semana começa com tempo firme no Sul, Centro-Oeste e grande parte da Região Sudeste, por causa da presença de uma forte massa de ar seco. Apenas o conilon capixaba recebe chuva neste início de semana, por causa dos ventos úmidos que sopram do mar, mesmo assim chove no máximo 15mm acumulados entre hoje e a quarta-feira (30). Quanto a temperatura, tem feito frio durante as noites e madrugadas, simplesmente pela falta de nebulosidade e umidade que faz com que o solo sofra uma perda radiativa mais rápida durante as noites, mas sem risco para formação de geadas.
DÓLAR
O dólar subiu pela quarta sessão consecutiva, chegando a tocar o patamar de R$3,77 na abertura, influenciado pela aversão ao risco lá fora, que se somou às preocupações com os impactos da crise doméstica dos caminhoneiros na economia.
No exterior, o dólar tinha forte alta ante a cesta de moedas, e subiu para a máxima contra o euro desde julho de 2017, com a liquidação no mercado de títulos na Itália devido ao aumento das preocupações políticas que levavam os investidores a abandonar a moeda única.
O dólar também subiu ante as divisas emergentes, como os pesos chileno e mexicano. Os investidores estão preocupados que a crise na Itália se manifeste como uma desaceleração econômica na zona do euro, com implicações para a demanda por bens e serviços de mercados emergentes.
Em meio ao nervosismo recente do mercado, o Banco Central anunciou ontem, que pretende continuar a fazer leilões de novos contratos de swap no fim de maio e também em junho, quando também vai rolar os vencimentos em julho (5,962 bilhões de dólares). O que acabou trazendo certa resiliência ao real, mas o fluxo de estrangeiros pode dificultar o sucesso do Banco. De um modo ou de outro, o Banco Central está garantindo mais hedge a fim de aliviar a volatilidade.
Na manhã de hoje, a autoridade já vendeu integralmente a oferta de até 15 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, totalizando 6,5 bilhões de dólares desde a semana retrasada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.
A autoridade também vendeu integralmente a oferta de até 4.225 swaps tradicionais para rolagem do vencimento de junho, concluindo a rolagem de 5,650 bilhões de dólares que venciam em junho.
Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial
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