O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou alta de 85 pontos (0,71%) no vencimento julho/18, cotado à 119,65.

Já o dólar fechou em baixa, cotado à R$3,4780 (-0,22%).

Bica corrida idéia de R$440,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta quinta-feira (26), a cotação do arábica na ICE fechou em alta, à 119,65 cents/lb (+85 pontos) no contrato julho/18. O mercado volta para o lado positivo, após ter quebrado a sequência de altas no pregão anterior.

Apesar da alta técnica, operadores seguem atentos às informações sobre a safra 2018/19 brasileira. O sentimento do mercado continua a ser impactado pela percepção negativa de excedente na oferta global de café para o segundo semestre deste ano e para o próximo ano.

As previsões otimistas ocorrem em um cenário de bienalidade positiva para a maioria das lavouras, com recuperação na safra de conilon no Espírito Santo e melhores condições de clima.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 118,90 e posteriormente em 118.15. Já resistências vistas em 120.30 e 120.95.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a chuva continua concentrada entre o Norte e o Nordeste do Brasil e de forma mais isolada entre Goiás e Mato Grosso. Entre o Sul, Sudeste, Mato Grosso do Sul e interior da Bahia, quem ainda comanda o tempo é o ar seco, e que deve ganhar ainda mais força nos próximos dias. Portanto, no arábica do Paraná, Mato Grosso do Sul, Sudeste e parte da Bahia, o tempo continua seco e somente no decorrer da semana que vem é que o avanço de uma frente fria trará um pouco de umidade para o Paraná, São Paulo, Sul de Minas e Mato Grosso do Sul, mas com chuva muito isolada e fraca. O conilon capixaba continua a receber chuva isolada, por causa da umidade vinda do mar.

DÓLAR

Depois de subir nos cinco últimos pregões ante ao real, o dólar passou por uma leve correção nesta quinta-feira e fechou cotado à R$3,4780 (-0,22%), acompanhando o movimento externo com o recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida pública dos EUA), aliviando as preocupações, por hora, sobre juros mais altos do que o esperado nos Estados Unidos.

Mas o mercado aguarda os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que será divulgado amanhã (26), que pode reforçar as apostas de um aperto de juros mais intenso neste ano na economia norte-americana. O que afeta diretamente os países emergentes, como o Brasil.

No cenário interno, a recente alta do dólar ante o real também ocorre em meio ao cenário político incerto por conta das eleições presidenciais de outubro.

O Banco Central brasileiro vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 2,38 bilhões do total de 2,565 bilhões de dólares que vencem em maio.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial