AJUSTE SEMANAL
Da abertura do dia 09/07 (contrato setembro/18 @115.05) ao fechamento do dia 13/07 (contrato setembro/18 @109.90) o mercado de café NY ajustou baixa de 515 pontos (-4,47%).
O dólar comercial (USD/BRL) no mesmo período ajustou em baixa, de 0,0137 centavos à @3,8510 (-0,354%).
POSIÇÃO DOS FUNDOS
Segundo o CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities) do dia 03/07 ao dia 10/07, os fundos SPECS venderam 1309 lotes, passando para uma posição líquida vendida de 74.448 lotes.
Neste mesmo período o mercado registrou 290 pontos de alta.
CAFÉ
Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia novamente em baixa, à 109,90 cents/lb (-165 pontos), em sua quarta queda consecutiva.
Os preços internacionais do café percorreram caminhos opostos na semana, com o robusta recebendo suporte técnico e se valorizando levemente, enquanto as cotações do arábica declinaram, pressionadas pelo câmbio e pela expectativa de produção da atual safra brasileira.
Ainda nesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) atualizou sua previsão para a safra 2018 de café no Brasil. A entidade apontou uma produção recorde de 57,3 milhões de sacas de 60 kg, sendo 43,2 mi/scs referentes à variedade arábica e as outras 14,3 milhões à robusta.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 108,68 e posteriormente em 107.47. Já resistências vistas em 111.38 e 112.87.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a sexta-feira amanheceu fria mais uma vez no centro e sul do país, mas no decorrer dos próximos dias, o ar polar perde força, diminuindo cada vez mais a possibilidade de geada no café. No conilon capixaba, ainda tem previsão de chuva até o sábado (14), mas a partir do domingo o tempo seca e a semana que vem terá tempo firme e, portanto, favorável a retomada da colheita na região.
DÓLAR
O dólar comercial acelerou a queda no fim desta sexta-feira, cotado à R$3,8510 (-0,87%), e garantiu, dessa forma, uma variação negativa da cotação no mês. Esse movimento de trégua, no entanto, ainda não pode ser visto como uma tendência, mas apenas um ajuste que tem como pano de fundo a melhora do humor global, num período em que o noticiário local segue esvaziado.
Investidores buscam aplicações de menor risco após a China registrar saldo recorde nas exportações em junho, alimentando temores sobre o conflito comercial com os Estados Unidos. Após o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer nesta semana impor tarifas sobre mais US$ 200 bilhões em importações chinesas, e, diante disso, Pequim afirmou que vai retaliar.
Mais cedo, o Fed reforçou as previsões de forte crescimento econômico dos Estados Unidos em relatório enviado ao Congresso. Reiterou que “entende que aumentos graduais adicionais” na taxa de juros sejam apropriados, dado o crescimento “sólido”.
No Brasil, as atenções seguem voltadas para as eleições presidenciais de outubro, com a reta final para que pré-candidatos e partidos fechem coligações. O mercado teme que um político considerado menos comprometido com as contas públicas vença a disputa.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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