7 de Junho de 2018 às 09:40

Boletim Diário da Expocaccer- 07/06/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 120 pontos (-1,00%) no vencimento julho/18, cotado à 118,25.

Já o dólar fechou em alta, cotado à R$3,8390 (+0,70%).

Bica corrida idéia de R$455,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em forte queda, à 118,25 cents/lb (-120 pontos), acumulando baixa de 450 pontos nesta semana. O otimismo quanto ao clima no Brasil permanece, visto que não há previsão de chuvas para os próximos dias.

Com o tabelamento dos fretes, o setor de café do Brasil já notou um aumento de até 100% nos fretes após o governo estabelecer uma tabela de referências para esses preços, algo que tende a distorcer o mercado e gerar prejuízos, embora por ora a comercialização se mantenha, disseram representantes nesta quarta-feira à Reuters.

De acordo com o Cecafé, praticamente é impossível fazer tabelamento de fretes em um país continental como o Brasil. Isso gera um efeito cascata para custos com frete, não condiz com a realidade. Todas as intervenções que ocorreram no passado geraram distorções e grandes prejuízos.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 117,68 e posteriormente em 117.12. Já resistências vistas em 119.33 e 120.42.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia a presença de áreas de instabilidade, mantém o tempo nublado e com possibilidade de chuva fraca a moderada entre o Sul e o Sudeste do Brasil. Nesta terça-feira, a chuva se concentra ao longo da faixa leste das duas regiões, mas entre a quarta e a quinta-feira (7), a chuva poderá ganhar um pouco mais de força entre a Mogiana paulista e o Sul de Minas, podendo paralisar momentaneamente os trabalhos de colheita nestas regiões, já que o acumulado poderá atingir os 50mm em alguns pontos. No Paraná, os próximos dias ficam com o tempo mais firme e somente a partir do próximo fim de semana é que a chuva deverá ganhar força com a formação de um novo sistema frontal.

DÓLAR

O dólar fechou o pregão de hoje novamente em alta, de 0,70%, cotado a R$3,8390 na venda. É a segunda alta seguida e novamente o maior valor de fechamento em mais de dois anos: em 2 de março de 2016, o dólar fechava R$3,888.

Investidores continuam preocupados com a cena política. Pesquisas de intenção de voto mais recentes trazem os pré-candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT) à frente na disputa pela Presidência da República. Na visão do mercado, as duas campanhas não se mostram preocupadas com o controle dos gastos públicos.

A preocupação também está voltada para o cenário fiscal, depois do impacto da redução do preço do diesel sobre as contas públicas.

Dessa forma, o Banco Central tem atuado no mercado. Na véspera, fez intervenção adicional ao anunciar leilão de até 30 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares.

Para esta sessão, voltou ao padrão recente e vendeu o lote integral de até 15 mil novos swaps, injetando 4,116 bilhões de dólares neste mês no mercado.

O Banco Central também vendeu integralmente a oferta de até 8.800 swaps para rolagem, já somando 1,760 bilhão de dólares do total de 8,762 bilhões de dólares que vencem em julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o volume.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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