O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 125 pontos (-1,01%) no vencimento julho/18, cotado à 121,50.
Já o dólar fechou em baixa, cotado à R$3,7440 (-0,63%).
Bica corrida idéia de R$455,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
No primeiro pregão desta semana, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 121,50 cents/lb (-125 pontos). Depois da alta acumulada de mais de 2% na semana passada, diante de preocupações sobre o clima no Brasil e reflexos da greve dos caminhoneiros, o mercado agora se ajusta tecnicamente. Apesar da acomodação do mercado, as cotações seguem acima do patamar de 120 cents/lb.
Além da questão climática que veremos abaixo, o mercado do arábica também foi impactado na semana passada pelos reflexos da greve dos caminhoneiros. De acordo com o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café), o país deve deixar de exportar 900 mil sacas de café em maio com um prejuízo de até R$ 560 milhões.
Na Guatemala, a violenta erupção do Vulcão de Fogo, pode afetar por volta de 0,9% da produção nacional de café, o equivalente a 29.440 sacas de 60 quilos, segundo estimativas divulgadas nesta segunda-feira pela associação nacional de produtores, a Anacafé.
A explosão, ocorrida no dia de ontem (03), deixou até o momento 62 mortos e cerca de 300 feridos, enquanto a cratera continua expelindo uma nuvem ardente de gases e rochas.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 119,30 e posteriormente em 118.30. Já resistências vistas em 122.80 e 124.10.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a frente fria que passou pelo Sul e Sudeste do país no último fim de semana, trouxe chuva principalmente para a costa destas regiões, além de baixar a temperatura. O sistema já se afastou das áreas majoritárias, mas a presença de novas áreas de instabilidade faz a semana começar com tempo nublado e chuva de fraca a moderada intensidade entre o Sul e o Sudeste do Brasil. Nesses próximos 5 dias deverá chover apenas 5mm no norte do Paraná, mas na Mogiana paulista e no Sul de Minas, o acumulado pode chegar aos 30mm até o final desta semana, o que poderá paralisar em alguns momentos os trabalhos de colheita.
DÓLAR
O dólar encerrou a segunda-feira em queda à R$3,7440 (-0,63%), acompanhando a trajetória da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior em dia de maior busca pelo risco.
Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco.
Na sexta-feira, os dados mais fortes do mercado de trabalho norte-americano deram força ao dólar ante outras divisas, uma vez que alimentam, na visão de economistas, uma atuação mais forte do banco central dos Estados Unidos neste ano.
Nesta segunda-feira, esses números ofuscavam as preocupações de que a guerra comercial entre EUA e o resto do mundo poderia retardar o crescimento da economia global. Além disso, o fortalecimento do euro com a redução das preocupações com a Itália também favoreceu a busca pelo risco.
Internamente, os investidores seguiram monitorando os desdobramentos da saída de Pedro Parente do cargo de presidente-executivo da Petrobras e sua substituição por Ivan Monteiro, e também da greve dos caminhoneiros e como será a condução da política de preços da petroleira a partir de agora.
O Banco Central fez nesta sessão leilão de novos swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares) e vendeu a oferta integral de até 15 mil contratos, totalizando 1,5 bilhão de dólares neste mês.
A autoridade também vendeu integralmente as ofertas de até 8.800 contratos de swap cambial tradicional, tanto na sexta-feira quanto nesta sessão, rolando 880 milhões de dólares do total de 8,762 bilhões de dólares que vence em julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o total de 8,762 bilhões de dólares que vencem em julho.
Italo Henrique
Expocaccer / Departamento Comercial
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