30 de Novembro de 2025 às 21:26

Associados do Enxó Clube Campestre aprovam venda da sede e priorizam negociação com Prefeitura

A intenção do governo é transformar a área em um clube social popular

Na foto o tesoureiro do Enxó, Rubens Rocha e o Presidente Rubens Figueiredo

A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Enxó Clube Campestre, realizada neste domingo, culminou com a aprovação da venda da sede campestre da instituição. Dos 147 associados detentores de 190 cotas com direito a voto, 83 sócios participaram da votação. O resultado foi majoritariamente favorável à alienação do imóvel, com 78 sócios (93%) votando a favor, 3 sócios contrários e 2 votos nulos. A decisão abre caminho para uma negociação om a Prefeitura Municipal.

O tesoureiro do Clube, Rubens Rocha Machado, confirmou à nossa reportagem o interesse do prefeito Gustavo Brasileiro em adquirir o terreno para criar um clubesocial popular. A princípio, a oferta inicial da prefeitura era de R$ 10 milhões, mas foi refeita para R$ 12 milhões. É importante ressaltar que o clube possui 13,74 hectares e conta com uma estrutura notável que poucos clubes têm, incluindo um amplo salão social, piscina, represa, quiosques e área de lazer totalmente ajardinadas.

Rubens Machado disse também que as conversas tiveram a articulação do ex-prefeito e associado Roberto Queiroz do Nascimento (Betinho), que assumiu a linha de frente no processo de venda.

Ex-prefeitos votam a favor

Silas Brasileiro, Júlio Elias e Betinho votaram por procuração e Deiro presencialmente, a favor da alienação.

Interesse Público e Função Social em Destaque

A iniciativa de venda ganhou relevância pelo interesse manifestado pela administração municipal. A intenção do governo é transformar a área em um clube social popular destinado especialmente a servidores aos cerca de 4 mil servidores da Prefeitura, incluindo funcionários do DAEPA, IPSEM e aposentados.

Segundo o tesoureiro Rubens Rocha, a preferência pela negociação com o poder público é estratégica e atende ao conceito de Função Social da Propriedade, que prioriza o interesse coletivo e o bem-estar social sobre o direito individual. "Essa prioridade é destacada. A Prefeitura deverá ter preferência pelo seu interesse público no clube, cumprindo a função social da propriedade," afirmou Rubens Machado.

Definição de Preço e Próximos Passos

Durante a assembleia, os associados estabeleceram o valor mínimo para a transação: cada cota deverá valer, no mínimo, R$ 60 mil — vale ressaltar que alguns membros possuem mais de uma cota. A Prefeitura terá agora um prazo de 30 dias para apresentar uma sinalização oficial, formalizando o interesse na compra e o valor da proposta.

Rubens Machado acrescentou que, apesar da ociosidade na procura por parte do mercado nos últimos anos — "Neste tempo todo, ninguém havia se manifestado pela compra, somente o Clube Catiguá, que teve a proposta rejeitada pelos seus sócios" —, o interesse aumentou recentemente. "Agora, com a possibilidade de venda à Prefeitura, surgiram outros interessados," concluiu.

Uma nova reunião para tratar da dissolução e finalização da venda está agendada para o dia 5 de janeiro.

 


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