9 de Dezembro de 2014 às 12:53

Assaltantes liberam os sete reféns e se entregam após 4 horas de tensão em Patos de Minas

O clima de tensão que durou mais de 4 horas deu lugar a muita emoção.

Um dos bandidos deixa o local algemado.

A equipe do Patos Hoje acompanhou toda movimentação e o Patrocínio Online reproduz

O assalto que parou o centro de Patos de Minas nesta terça-feira (09) não poderia terminar melhor. Com toda área isolada, os três criminosos foram presos e os sete reféns salvos. O clima de tensão que durou mais de 4 horas deu lugar a muita emoção.

De acordo com o Delegado Luís Mauro Sampaio, o crime foi praticado por três indivíduos:Joel Rodrigues da Silva, 22 anos, Alisson Tiago Silva Ferreira, 24 anos, e Luís Fernando de Oliveira, 24 anos.Armados, eles renderam os seis funcionários e um cliente e foram pegando tudo que viam pela frente. Eles quebraram o disco rígido das câmeras de segurança para evitar a gravação.

Wilson Sebastião Braga, da cidade de Lagoa Formosa, foi um dos reféns dos bandidos. Ele disse que os criminosos arrancaram o cordão de seu pescoço e proferiram diversas ameaças. “Os bandidos falaram que iriam matar toda a família de quem os entregasse”, contou.

Mais calmo, ele disse que viveu momentos de pânico no interior da loja. O advogado Brian Epstein foi chamado pelos criminosos e contribuiu com as negociações. O delegado agradeceu o apoio de todos envolvidos no trabalho que foi concluído com sucesso.

O Tenente Coronel Campos ressaltou o profissionalismo que foi conduzida a operação. Ele informou que, durante a negociação com os criminosos, os policiais notaram que eles poderiam estar sob efeito de droga e por isso prolongaram as negociações até passar o efeito.

Alisson e Luís Fernando são de Montes Claros e Joel é de Patos de Minas. O coronel contou que um deles particicpou do assalto na mesma relojoaria no ano de 2012. E uma situação levantada pelas vítimas deixou todos em perplexidade. Mais tranquilizdas, elas disseram que os criminosos falaram que vão retornar à relojoaria. Eles disseram que a turma deles é grande e enquanto uns estão presos os outros estão na rua.