2 de Setembro de 2015 às 08:45

Apreendido em açougue de Guimarânia 721,4 quilos de carne de origem clandestina sem inspeção sanitária oficial

A carne foi descartada e entrerrada no aterro sanitário

Cumprindo ofício de nº 263/15 do Ministério Público da Comarca de Patrocínio/MG, uma guarnição da Polícia Militar do Meio Ambiente se deslocou até uma casa de carnes no município de Guimarânia. O proprietário não estava e os militares foram atendidos por uma funcionária. Ao ser verificado a regularidade Ambiental e Sanitária do açougue, foi constatado que o estabelecimento possui alvará de licença para localização e funcionamento da Prefeitura, certificado de registro para comercialização de produtos de Pesca, Relatório de inspeção sanitária e Alvará Sanitário que habilita o açougue a manter as atividades até o dia 20/02/2016.  

Ao serem solicitadas as notas fiscais referentes a aquisição das carnes, a funcionária afirmou não possuir. Os militares então acionoram os agentes da Vigilância Sanitária da cidade de Guimarânia, e também o agente do Instituto Mineiro de Agropecuária para serem fiscalizadas e ser verificada a procedência das carnes. 

As autoridades sanitárias e policiais ao fiscalizarem as câmaras frias onde se encontravam as carnes, verificaram que algumas carnes estavam em local não apropriado (no chão), muita carne moída dentro de caixas e panelas e carnes amontoadas. 

Foi constatado pelo agente do Instituto Mineiro de Agropecuária, que a ossada de animal bovino que estava dentro de caixas, não estava com características de ter sido cortada em um frigorífico devidamente legalizado por autoridade competente. 

No decorrer da fiscalização não foi apresentado nenhuma prova de origem das carnes(nota fiscal) . Diante das evidências que a carne era clandestina, o agente do IMA  apreendeu  38 quilos de carnes de aves, 225,1 quilos de carnes suínas, e 437,5 quilos de carne bovina, totalizando 721,4 quilos de carne de origem clandestina sem inspeção sanitária oficial.  

As carnes apreendidas foram levadas até o aterro sanitário da cidade de Guimarânia, onde foram descartadas e aterradas, sendo todo o procedimento acompanhado pelo agente do IMA, Polícia Militar Ambiental e um funcionário da casa de carnes fiscalizada.