Antes de iniciar seu ministério como bispo coadjutor de Oliveira, bispo veio a Patrocínio e presidiu missa no Seminário Menor.

17 de Junho de 2025 às 16:44

Esteve presente no Seminário Menor Monsenhor Josias Tolentino, em Patrocínio, o recém-ordenado bispo coadjutor de Oliveira, Dom Antônio Carlos Paiva.

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O novo bispo presidiu a Santa Missa, que acontece todas as segundas-feiras, às 18h00min.

A Santa Missa foi concelebrada pelos padres Vitor Alexandre, reitor do Seminário Menor; Olivar Constantino, pároco da Paróquia São Geraldo; Frei Romero, administrador paroquial da Paróquia São José; e Marthius, vigário da Paróquia Santa Terezinha.

Neste dia, a Igreja celebrava a 11ª Semana do Tempo Comum, que teve como leituras a Carta de São Paulo aos Coríntios 6,1-10 e o Evangelho segundo São Mateus 5,38-42.

Em sua homilia, o bispo diocesano destacou a questão do testemunho na nossa vida cristã, falando sobre o Evangelho, e relatou sobre pessoas que chegaram até ele dizendo que ele foi importante na vida delas, que quase perderam a fé, mas os conselhos que ele deu fizeram com que essas pessoas seguissem o caminho de fortalecimento na fé.

Também destacou a frase de São João Paulo II, que dizia: "A pior prisão e o pior presídio são os de corações fechados", e falou que, então, nós precisamos abrir o nosso coração para que Deus possa agir e transformar as nossas vidas.
Falou sobre a vontade de Deus, destacando que: "Na nossa vida, em nosso coração, nós deveremos, com certeza, viver conforme a vontade de Deus, que é sempre boa e amorosa. Aqueles que têm o coração disponível, aqueles que têm o coração cada vez mais aberto. A vontade de Deus é, como dizia Santo Afonso Maria de Ligório: ‘Todo bem consiste em amar a Deus. E amar a Deus consiste em fazer a sua vontade’. O que Deus quer? Que nós obedeçamos seus mandamentos, amemos, sirvamos em espírito e coração, com espírito aberto. Ele quer dizer isso. E tudo o que Deus faz é bom, e tudo o que Deus faz é sempre bom. Mesmo do mal, sempre podemos tirar um bem", citando a frase de Santo Agostinho.

Após, o bispo e os padres consagraram a Eucaristia.

O padre Olivar presenteou o novo bispo com mitras, para que elas possam ser usadas durante seu pontificado.

No final, o reitor do Seminário Menor também testemunhou, dizendo que Dom Antônio foi extremamente importante na sua vida.

Dom Antônio já esteve em Patrocínio quando Dom João decidiu trazer o seminário para o município e fazer o Seminário Menor. Ele veio para o lançamento da pedra fundamental. Na época, Dom Antônio estava como reitor no Seminário Maior, no ano de 2004, e trouxe os seminaristas para que participassem do lançamento da pedra. Logo em seguida, iniciou o seu trabalho, depois deixou a formação e foi estudar em Roma, mas os vínculos com Patrocínio sempre foram fortes.

Padre Sizenando, que foi aluno de Dom Antônio no Seminário Maior, veio trabalhar logo em seguida em Patrocínio. Dom Antônio manteve uma ligação muito grande com ele. Posteriormente, outros padres também vieram trabalhar na cidade, fortalecendo ainda mais os laços. Essa ligação se tornou ainda maior quando, mais tarde, Dom Antônio voltou novamente para a formação no Seminário Maior, mantendo sempre uma conexão muito estreita entre o Seminário Maior e o Seminário Menor de Patrocínio.

Dom Antônio também passou pelo seminário em Patrocínio como estudante e, depois, permaneceu sempre próximo da vida seminarística, mesmo após se tornar padre. Considera a casa do Seminário Menor como sua segunda casa. Além disso, destaca-se o período em que permaneceu cerca de quarenta e cinco dias em Patrocínio, logo após retornar dos seus estudos em Bogotá.