Ritmo alcançado nessa segunda-feira (21/6) foi 58% maior em relação ao registrado há 14 dias

A média móvel de aplicação diária de vacinas em Minas Gerais alcançou sua maior marca desde o início da vacinação. Nessa segunda-feira (21/6), a média foi de 212.919 doses aplicadas diariamente, o que representa aumento de 58% em relação à média móvel de vacinação registrada há 14 dias, quando estava em 134.558 doses aplicadas diariamente.
A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, durante coletiva de imprensa, na Cidade Administrativa. “Isso mostra uma aceleração da maior operação de vacinação em Minas Gerais, resultado da agilidade da distribuição dos imunizantes”, afirmou.
O secretário adiantou que, para os próximos sete dias, existe a expectativa de Minas Gerais receber novos lotes de imunizantes. Nessa segunda-feira (21/6), Minas recebeu 862 mil doses da AstraZeneca referente ao 26º lote.
“É preciso destacar, ainda, a entrada de uma nova vacina, que é a Janssen, que devemos receber até quinta-feira. É um imunizante de dose única, o que nos deixa muito animados para que possamos atingir a meta de vacinar antes de outubro todo o mineiro adulto”, explicou.
Fábio também explicou o fato de alguns municípios estarem com a vacinação mais adiantada em relação a determinados grupos e salientou que os critérios para distribuição são técnicos. “As vacinas vêm ‘carimbadas’ por grupos prioritários pelo Ministério da Saúde. Cabe ao Governo de Minas fazer a distribuição conforme o banco de dados do próprio Ministério ou de acordo com os dados que foram preenchidos pelo próprio município. Existem cidades que conseguem avançar mais porque vencem grupos ou optam por vacinar por idade antes de grupos prioritários. O importante é que todo o estado terminará junto a vacinação dos adultos”, informou.
Distribuição
A distribuição dos imunizantes para o grupo com comorbidades foi outro assunto abordado durante a coletiva. Fábio Baccheretti explicou que Belo Horizonte não recebe mais vacinas para este grupo porque a 18ª remessa foi toda direcionada para a capital, atingindo 100% desse grupo específico.
“A 18ª remessa, que foi da Pfizer, ficou toda em Belo Horizonte. Parte da 19ª (AstraZeneca) foi direcionada para a capital. Já nas 23ª e 24ª, BH não recebeu apenas a parte de comorbidades, isso porque a capital já atingiu 100% do grupo específico. Com isso, não é correto afirmar que Belo Horizonte não está recebendo vacinas. A capital não recebe mais para o grupo de comorbidades, mas continua recebendo para os demais grupos”, explicou.
Fotos: Fábio Marchetto / SES-MG
Para dom Adair, o coronavírus “tornou-se escárnio do diabo na vida de tantas pessoas que usam desta pandemia para se enriquecer, para fazer política, para fazer narrativas”.

Fonte: ACI
O bispo de Formosa (GO), dom Adair José Guimarães, disse em sua homilia na missa do último domingo, 20 de junho, que o papel da Igreja em meio à pandemia “não é se tornar uma contadora de óbitos”, mas sim preparar os fiéis para a vida eterna. Para o prelado, os cuidados sanitários cabem à autoridade civil, enquanto o campo da Igreja é a evangelização e o cuidado das almas.
O Brasil ultrapassou no domingo os 500 mil mortos por covid-19 e, por este marco, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, publicaram uma carta na qual expressaram “indignação” por “manifestações contrárias às medidas recomendadas por organismos sanitários, no cuidado e na promoção da vida humana”.
As entidades signatárias afirmaram ser “pertinente e indispensável” a CPI da pandemia, instalada no Congresso Nacional, para investigar as ações da gestão pública diante da crise da pandemia. Por fim, também expressaram “solidariedade, com uma palavra de conforto” aos parentes das vítimas.
Durante uma missa de crisma na paróquia Santa Catarina de Sena, em Damianópolis (GO), dom Adair José Guimarães recordou o contexto da pandemia vivida “no mundo todo” e perguntou: “O que a Igreja tem a fazer no meio de tudo isso?”. Segundo o próprio bispo, cabe à Igreja “nos preparar”. “O papel da Igreja não é dar indicativos de remédio, não é se tornar uma contadora de óbitos. Não. O papel da Igreja é auxiliar a fé, dar os sacramentos, assistir aos doentes, rezar pelos que morrem, pelo descanso eterno deles”, disse.
Em seguida, o bispo afirmou que “o ser humano não é dono da vida. Deus que é o dono da vida”. “Quantas pessoas já morreram neste mundo, estão a morrer. Quantas pessoas que esta peste já dizimou, tristemente. A tarefa nossa é nos preparar, pois não sabemos quando será a nossa hora, quando será a nossa vez”, disse.
Nesse sentido, dom Adair disse que “a Igreja não é um sindicato, a Igreja não é uma hospedaria, a Igreja não é um hospital, a Igreja não é uma ONG, a Igreja não é uma associação intramundana, intra-histórica para salvar vidas, para ensinar a fazer as coisas e nos impede das catástrofes sociais etc. Não. A Igreja é a nossa Mãe que nos ensina o caminho da santidade e como enfrentar os desafios”.
O bispo de Formosa declarou que “toda essa parte social, os cuidados sanitários, é a autoridade civil que deve fazer, desde as prefeituras até o mais alto escalão da administração pública do país. Não é aí o campo da Igreja”. Segundo ele, “o nosso campo [da Igreja] é a evangelização, é o zelo, o cuidado das almas, o cuidado com os pobres, com os que sofrem”.
Para dom Adair, o coronavírus “tornou-se escárnio do diabo na vida de tantas pessoas que usam desta pandemia para se enriquecer, para fazer política, para fazer narrativas”. Por outro lado, disse, “a gente vê pouco apelo à vida espiritual, à vida de evangelização, pouco apelo à humildade, porque estamos diante de uma situação tão difícil que só Deus pode nos dar a força para superar”.
“Os tempos são difíceis e querem usar de todo esse contexto sanitário para domesticar o povo, para tirar a fé das pessoas. É muito triste saber que em muitos lugares as igrejas ainda estão fechadas”, afirmou dom Adair.
De acordo com ele, neste contexto da pandemia, “a Igreja é tida como inoportuna, a Igreja como desnecessária, a fé como uma bobagem que nós não precisamos viver”. Entretanto, afirmou que a humanidade não é independente de Deus e, por isso, é preciso que os católicos busquem refúgio diante do Santíssimo, em oração, rezando o terço, lendo os Evangelhos e no amor da família.
Imunizantes - 862 mil doses da AstraZeneca - chegam ao estado para reforçar vacinação dos grupos prioritários

Fonte: Agência de Minas foto: Fábio Marchetto / SES-MG
Já estão em Minas Gerais as 862.000 doses da AstraZeneca, referentes ao 26º lote de vacinas contra a covid-19. Os imunizantes chegaram à Central Estadual de Rede de Frio do Governo de Minas nesta segunda-feira (21/6).
As doses vão reforçar a vacinação dos grupos prioritários e serão destinadas à aplicação da segunda dose dos idosos entre 60 e 64 anos e das Forças de Segurança e Salvamento. Esta é a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais.
Ampliação
Caso algum município tenha completado o esquema vacinal de todas as pessoas de um grupo prioritário, e tiver doses disponíveis, poderá avançar na imunização de outros grupos prioritários elencados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Distribuição
Os imunizantes entregues à Rede de Frio estadual, em Belo Horizonte, serão, agora, distribuídos para as regionais de saúde. A logística será divulgada em breve pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Acompanhe o quantitativo de cada remessa:
1ª remessa
577.480 doses da CoronaVac em 18/1/2021
2ª remessa
190.500 doses de AstraZeneca em 24/1/2021
3ª remessa
87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021
4ª remessa
315.600 doses da CoronaVac em 7/2/2021
5ª remessa
220.000 doses da AstraZeneca e 137.400 doses da CoronaVac em 23/2/2021
6ª remessa
285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021
7ª remessa
303.600 doses da CoronaVac em 9/3/2021
8ª remessa
509.800 doses de CoronaVac em 17/3/2021
9ª remessa
86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 doses da CoronaVac em 20/3/2021
10ª remessa
116.600 doses de AstraZeneca e 359.000 doses de CoronaVac em 26/3/2021
11ª remessa
73.250 doses de AstraZeneca e 943.400 doses de CoronaVac em 1/4/2021
12ª remessa
257.750 da AstraZeneca e 220.400 da CoronaVac, em 8/4/2021
13ª remessa
426.000 da AstraZeneca e 275.200 da CoronaVac, em 16/4/2021
14ª remessa
316.750 doses da AstraZeneca e 73.800 da CoronaVac, em 23/4/2021
15ª remessa
578.000 doses da AstraZeneca e 11.800 doses da CoronaVac, em 29/4/2021
16ª remessa
30.400 doses da CoronaVac, em 1/5/2021 e 676.250 doses da AstraZeneca, em 3/5/2021
17ª remessa
50.310 doses da Pfizer, em 3/5/2021
18ª remessa
396.500 doses da AstraZeneca, em 6/5/2021 e 100.200 doses da CoronaVac, em 08/5/2021 e 112.434 doses da Pfizer, em 10/5/2021
19ª remessa
422.750 doses da AstraZeneca, em 13/5/2021, e 207.800 doses de CoronaVac
101.600 doses da CoronaVac, em 14/5/2021
20ª remessa
435.500 doses da AstraZeneca, 8.200 doses da CoronaVac e 64.350 doses da Pfizer, em 18/5/2021
21ª remessa
561.750 doses da AstraZeneca e 60.840 doses da Pfizer, em 26/5/2021
22ª remessa
588.500 doses da AstraZeneca, em 2/6/2021
62.010 doses da Pfizer, em 3/6/2021
23ª remessa
237.510 doses da Pfizer, em 8/6/2021
24ª remessa
362.750 doses da AstraZeneca, em 9/6/2021
25ª remessa
235.170 doses da Pfizer e 273.000 doses da CoronaVac, em 18/6/2021
26ª remessa
862.000 doses da AstraZeneca, em 21/6/2021
Total: 12.661.504 doses
Antonio Barra Torres recomenda também o uso de máscaras

Fonte: Agência Brasil Edição: Edição: Fernando Fraga foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, apelou às pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 que, no momento indicado, tomem a segunda dose, completando o ciclo de imunização.
Ao abrir, hoje (22), a 12ª reunião da diretoria colegiada da agência, Torres também enfatizou a importância do uso de máscaras e das demais orientações das principais autoridades sanitárias mundiais, como o distanciamento social e a frequente e adequada higienização das mãos.
“As vacinas representam, neste momento, a medida farmacológica de maior comprovação, credibilidade e eficácia disponíveis no mercado em todo o mundo”, disse Torres, enfatizando a importância da segunda dose da vacina.
“Temos observado índices que apontam uma baixa procura pela segunda dose da vacina em alguns municípios, mesmo quando elas são disponibilizadas à população. Isso não é razoável. Não há nenhum sentido em [a pessoa] tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada”, alertou Torres.
“Reitero o posicionamento da Anvisa. Posicionamento irrevogável até o presente momento, em relação [à necessidade de] ao uso de máscaras, ao distanciamento social e às boas normas de higiene em termos gerais. A Anvisa se mantém atrelada aos princípios técnico-científicos que norteiam os trabalhos da casa”, disse Torres.
Carregamentos da Pfizer e da Johnson devem reaquecer o ritmo da vacinação, paralisada em cinco capitais por falta de fármacos

Fonte: R7 foto: DIVULGAÇÃO
O Brasil vai receber, até domingo 27/06, ao menos 6,9 milhões de vacinas contra a covid-19, o que devolverá um pouco do ritmo do PNI (Programa Nacional de Imunização), que bateu o recorde ao aplicar mais de 2,5 milhões de doses na última sexta-feira (18).
Depois da marca, as vacinações tiveram que ser suspensas em algumas regiões do Brasil pela falta de doses. Em São Paulo (SP), as pessoas de 49 anos, que deveriam ser vacinadas nesta terça-feira (22), tiveram a imunização adiada para quarta (23), com a expectativa de receber 188 mil doses do governo do estado para retomar a imunização deste grupo etário.
Além da capital paulista, Florianópolis (SC), Aracaju (SE), Campo Grande (MT) e João Pessoa (PB) também estão com a imunização suspensa devido à falta de doses. As cidades anunciaram que só aplicarão a segunda dose da vacina até a chegada de novos lotes.
Nesta terça-feira, o avião com o primeiro lote de vacinas da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, chegou ao Brasil. O carregamento trouxe 1,5 milhão de doses do fármaco que garante a imunização após uma única aplicação.
Também nesta terça, o Brasil deve receber mais de 528 mil doses de vacinas da Pfizer. Será o primeiro dos três lotes da farmacêutica que chegarão esta semana no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A remessa totalizará 2,4 milhões de doses até domingo.
"Essas entregas fazem parte do acordo firmado no dia 19 de março, que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao país até o final do terceiro trimestre de 2021. Somadas aos lotes anteriores, mais de 13 milhões de doses terão sido entregues até o final dessa semana", informou a farmacêutica.
Na quinta-feira, conforme anunciou a empresa aérea Azul, um voo comercial que partirá de Fort Lauderdale, à noite, pousará no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 9h de sexta (25), trazendo 3 milhões de doses de vacinas da Johnson. As doses foram doadas pelo governo norte-americano para ajudar na campanha de vacinação brasileira.
Butantan
De acordo o Instituto Butantan, um novo lote de matéria-prima para a produção da CoronaVac chega neste sábado (26) com 6 mil litros do IFA (ingrediente farmacêutico ativo), "suficientes para produzir 10 milhões de doses". "Ao todo, já foram entregues 52,2 milhões de vacinas ao PNI", informou.
Até ficarem prontas, porém, não há previsão de novas entregas da vacina, produzida em parceira com o laboratório chinês Sinovac.
Fiocruz
Já a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou ao R7 que há previsão de entrega de doses a partir de sexta-feira (25), mas o quantitativo só será divulgado no dia.
Veja o cronograma de entregas
Terça-feira (22)
- 1,5 milhão (Johnson)
- 528.840 (Pfizer)
Quarta-feira (23)
Nada previsto
Quinta-feira (24)
936 mil doses da Pfizer
Sexta-feira (25)
3 milhões de doses (Johnson)
Domingo (27)
936 mil doses da Pfizer (compra do MS)
TOTAL
6,9 milhões
O condutor de 28 anos alegou que o táxi era da empresa em que trabalha.
ARAXÁ (MG) - Na noite de segunda-feira, 21/06, por volta das 22h00min, as equipes as equipes do Tático Móvel e Rocca do 37º Batalhão, juntamente com a Polícia Rodoviária Estadual durante operação na Avenida Ministro Olavo Drummond em Araxá, quando abordaram um táxi com quatro ocupantes, que tentaram fugir da abordagem.
Os militares durante buscas no carro encontraram 03 pinos de cocaína e certa quantia em dinheiro.
Na área externa, próximo à porta traseira do veículo as equipes localizaram uma arma de fogo e um embrulho contendo dois tabletes grandes de maconha, que um dos passageiros de 22 anos havia dispensado. Com o outro passageiro de 19 anos localizaram certa quantia em dinheiro.
O condutor de 28 anos alegou que o táxi era da empresa em que trabalha.
Segundo os envolvidos, estariam tentando comercializar a arma de fogo. O terceiro passageiro de 24 anos assumiu a propriedade dos três pinos de cocaína.

As equipes policiais deram voz de prisão aos envolvidos pelos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa, sendo conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Araxá juntamente com todo o material apreendido. O veículo foi apreendido.
Com informações e foto da Polícia Militar
Suspeito fugiu pelo cafezal

MONTE CARMELO - Na madrugada desta terça-feira, 22/06/21, por volta das 00h25min, a Polícia Militar após tomar conhecimento de furto de um veículo Fiat Uno, no bairro Vila Dourada na cidade de Monte Carmelo, desencadeou rastreamento que resultou na localização do veículo no bairro São Sebastião.
O suspeito do furto ao perceber a aproximação da equipe fugiu e adentrou no interior de uma plantação de café, não sendo mais localizado.
Após contato com o Delegado de plantão, o veículo foi restituído para a vítima que agradeceu o empenho e esforço dos militares.
O suspeito do crime não foi preso até o momento.
Fonte: ASCOM 46º BPM
Pacote prevê atração de aproximadamente R$ 11 bi em investimentos e geração de mais de 67 mil empregos

O Governo de Minas abriu, na última sexta-feira (18/6), consulta pública para o processo dos dois primeiros lotes do Programa de Concessão Rodoviárias do Estado. A medida, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), conta com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O acesso pode ser feito neste link.
Os dois primeiros lotes somam, aproximadamente, 1,1 mil quilômetros de extensão. As vias estão localizadas no Triângulo Mineiro (627,4 km) e no Sul de Minas (466,4 km).
Durante 45 dias, a população poderá opinar sobre o projeto, que tem investimentos estimados em R$ 3,6 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, sendo mais da metade nos oito primeiros anos. A perspectiva é que a publicação do edital seja feita em setembro e o leilão, em novembro deste ano.
Em sua totalidade, o Programa de Concessões Rodoviárias prevê a modelagem de sete lotes, sendo que os referentes a Triângulo Mineiro, Sul de Minas, Varginha-Furnas, São João del-Rei, Itapecerica-Lagoa da Prata e Perdões-Patos de Minas estão em estruturação pelo BNDES. O Lote Ouro Preto-Brumadinho, por sua vez, tem sido modelado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A malha em estudo para concessão totaliza uma extensão de aproximadamente 3 mil quilômetros e contempla cerca de 120 municípios, beneficiando diretamente mais de 5 milhões de pessoas. A expectativa do Governo de Minas é que sejam atraídos mais de R$ 11 bilhões em investimentos privados para ampliação de capacidade e a recuperação das rodovias, fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do estado.
De acordo com o superintendente da Área de Estruturação de Projetos do BNDES, Cleverson Aroeira, a abertura da consulta pública para concessão dos dois lotes de rodovias em Minas Gerais representa “um marco relevante para ampliar o investimento privado no setor. É resultado de uma importante parceria do BNDES com o governo e demonstra o avanço do amplo programa de concessões rodoviárias que vem sendo estruturado com apoio da Fábrica de Projetos do banco”.
Benefícios
Além da geração de mais de 67 mil empregos, entre diretos e indiretos, a concessão dos dois lotes colocados em consulta tem como pilar a segurança dos usuários que trafegam pelos trechos.
Nas rodovias do Triângulo Mineiro e do Sul de Minas, há uma média histórica de 393 e 481 acidentes por ano, respectivamente. Além do inestimável valor dessas vidas e do sofrimento gerado às famílias, a ocorrência de acidentes nessas estradas custa ao Estado mais de R$ 280 milhões por ano.
A expectativa com o Programa de Concessões Rodoviárias é o aprimoramento da segurança viária e da qualidade das estradas mineiras, com melhora dos indicadores. Estima-se que, com a concessão, haja redução de mais de 189 acidentes anuais e economia de aproximadamente R$ 61 milhões por ano.
“Esse é um passo muito importante para o Programa de Concessões do Governo do Estado. Os investimentos que serão realizados atrairão ainda mais emprego, renda e desenvolvimento para os municípios mineiros. Minas vem retomando cada dia mais o protagonismo na infraestrutura nacional”, avalia o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.
A concessão dos lotes também irá incentivar encadeamentos fiscais de toda a cadeia produtiva, por meio da arrecadação de tributos. Apenas de ISS, o lote do Triângulo Mineiro proporcionará mais de R$ 530 milhões de arrecadação e o do Sul de Minas, montante superior a R$ 325 milhões. A estimativa de impostos sobre produtos, como o ICMS, deve ficar em torno de R$ 219 milhões.
Melhorias
As concessionárias estarão obrigadas a realizar, já nos 24 primeiros meses da concessão, investimentos para melhoria das condições de tráfego e segurança das estradas sob sua responsabilidade. Ao final dos seis primeiros anos, todos os trechos concedidos devem atender aos parâmetros de desempenho especificados no programa de exploração das rodovias.
No lote do Triângulo Mineiro, destaca-se a implantação de 39 quilômetros de faixa adicional e de duplicação de 10 quilômetros na BR-365, a criação de 347 quilômetros de acostamentos e a implantação do contorno em Perdizes. O valor total de investimentos é de cerca de R$ 2 bilhões.
Já no lote do Sul de Minas, haverá a implantação de 37 quilômetros de faixas adicionais e de 382 quilômetros de acostamentos. O valor total de investimentos é de cerca de R$ 1,6 bilhão.
Além desses investimentos, os lotes contam com obras que visam ao aumento da segurança viária, tais como a inclusão de interconexões nos principais acessos, rotatórias alongadas, travessias de pedestres e pontos de ônibus.
Foto: Divulgação / Seinfra
Caixa também paga hoje os inscritos no Bolsa Família com NIS final 4

Fonte: Agência Brasil Edição: Aécio Amado foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
A Caixa paga nesta terça-feira 22/06 a terceira parcela do auxílio emergencial aos trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril, inscritos no programa por meio do site e do aplicativo, mas estão fora do Bolsa Família. A quarta parcela está marcada para 1º de agosto.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Bolsa Família
Também hoje, a Caixa realiza o pagamento da terceira parcela do auxílio para beneficiários do Bolsa Família com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 4. O pagamento do auxílio é feito da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular do programa.
Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem e na Rede Lotérica de todo o Brasil, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.
Atendimento ao cidadão
A central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente, e está pronta para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. Além disso, o banco disponibiliza, ainda, o site auxilio.caixa.gov.br.
Pelas regras estabelecidas pela Medida Provisória 1.039/2021, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.
É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. O beneficiário recebe o maior valor, seja a parcela paga no programa, seja a do auxílio emergencial.
O valor médio do benefício será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição de cada família.