O volume de lixo e entulho retirados foi equivalente a nove caminhões.

Fonte: Prefeitura de Araxá
O horário de visitação nos cemitérios de Araxá será ampliado no feriado de Finados, nesta quarta-feira 2/10. Tanto o Cemitério das Paineiras quanto o Cemitério São João Batista vão funcionar das 5h às 20h. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos concluiu a limpeza e preparação dos locais para receber os visitantes. O volume de lixo e entulho retirados foi equivalente a nove caminhões.
De acordo com o secretário Ricardo Alexandre da Silva (Kaká), a situação estava mais crítica no Cemitério São João Batista, de onde foi retirado o volume de lixo e entulho equivalente a sete caminhões.
São flores secas, vasos quebrados, coroas velhas, restos de velas, entre outras lembranças que acabam sendo esquecidas pelos familiares. A capina, varrição e pintura dos muros também foram reforçadas pela secretaria.
“A limpeza é necessária principalmente porque esses materiais acumulam água no período de chuva e se tornam locais propícios para criadouros do mosquito da dengue”, explica Kaká. Além disso, ele informa que durante todo o ano um agente de endemias da Vigilância Ambiental atua exclusivamente nos cemitérios.
Kaká destaca ainda que uma área de aproximadamente 5.000 m² foi ampliada no Cemitério São João Batista. O espaço liberado comporta mais 1.600 túmulos.
A expectativa é que em 2022 o movimento seja maior no Dia de Finados, uma vez que em 2021, devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus, o acesso aos cemitérios teve que obedecer às normas de distanciamento vigentes, o que desmotivou a visita de alguns familiares. “Este ano esperamos um público aproximado de 30.000 pessoas. O horário foi estendido para que o fluxo possa ser melhor distribuído ao longo do dia”, reforça Kaká.
A Prefeitura de Araxá encaminhou para a Câmara de Vereadores um novo projeto de política pública de mobilidade urbana para o município.

Fonte: Prefeitura de Araxá
Um transporte público sustentável e de qualidade, que garante a inclusão social e o acesso das pessoas aos serviços públicos, que reduz o congestionamento de veículos e incentiva o desenvolvimento econômico. A Prefeitura de Araxá encaminhou para a Câmara de Vereadores um novo projeto de política pública de mobilidade urbana para o município.
A proposta beneficiará mais de 9 mil pessoas que utilizam o transporte coletivo diariamente e cerca de 4 mil empresas que utilizam o vale transporte para seus funcionários, além de diminuir a circulação da frota de veículos nas ruas de Araxá em 7%.
O investimento do Município vai evitar o aumento da tarifa de transporte público urbano determinado pela Justiça de Minas Gerais. A empresa Vera Cruz ganhou o direito ao reequilíbrio do contrato de concessão com base nos aumentos dos custos operacionais do serviço nos últimos três anos. O último reajuste da tarifa em Araxá foi realizado em 2019 e, somente com base na planilha tarifaria do contrato de concessão, a previsão de reajuste da tarifa era superior a 50%, ou seja, um aumento superior a R$ 2,00 (dois reais).
A Política Pública de Mobilidade Urbana de Araxá vai evitar o aumento e reduzir em 25% o valor atual da tarifa, passando de R$ 4,00 (quatro reais) para R$ 3,00 (três reais). Outra grande novidade da proposta é que todos os estudantes terão direito à gratuidade do transporte público urbano, ou seja, tarifa zero para os estudantes araxaenses.
O projeto ainda reduz a idade dos idosos com direito à gratuidade no transporte público, que passa a ser acima de 60 anos completos (atualmente é de 65 anos completos). Pessoas com necessidades especiais (PNEs) e seus acompanhantes também terão garantidos em contrato a gratuidade nas tarifas, conforme já é realizado atualmente.
A proposta da Administração Municipal vai beneficiar também cerca de 4 mil empresas que concedem vale transporte para seus colaboradores. A expectativa inicial é que o projeto também reduz em 7% o número de veículos em circulação nas ruas, ou seja, 5 mil veículos (carros e motos). Em 2016, quando o valor da tarifa era de R$ 3,45 (três reais e quarenta e cinco centavos), o número de usuários do transporte urbano em Araxá era de 14 mil pessoas. Atualmente, esse número é de 9 mil pessoas. Já a frota de veículos registrados na cidade aumentou em 10 mil nos últimos seis anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Política Pública de Mobilidade Urbana de Araxá
A Política Pública de Mobilidade Urbana de Araxá também contribui para a garantia da sustentabilidade ambiental, com redução de agentes poluidores; o acesso facilitado aos serviços, bens e oportunidades oferecidos pela iniciativa pública e privada da cidade e o desenvolvimento urbano e econômico da cidade, bem como a distribuição espacial das atividades econômicas, culturais, educacionais e de lazer.
De acordo com o procurador geral do Município, Jonathan Ferreira, a proposta da política pública de mobilidade urbana em Araxá também determina novos investimentos da empresa Vera Cruz. “A proposta do Executivo também coloca em contrato a obrigatoriedade de retomar a renovação da sua frota em até 12 meses; a reforma de, pelo menos, 20 abrigos (pontos) de ônibus; reativar a linha de ônibus para o Distrito de Itaipu, implantar em caráter experimental uma linha para a Comunidade da Boca da Mata e conceder o espaço de mídia (busdoor) para comunicação de serviços e projetos de interesse público”, explica o procurador.
O projeto de Lei que institui a Política Pública de Mobilidade Urbana de Araxá foi encaminhado pelo prefeito Robson Magela nesta terça-feira (1º) para análise dos vereadores. A expectativa é que seja apreciado nos próximos dias.
Crise do Transporte Público
O transporte público no Brasil vive um momento de crise intensificado nos últimos anos. Embora seja alvo de reclamações há vários anos, as deficiências do transporte público brasileiro envolvem hoje uma rápida perda de usuários para outros meios de transporte, sobretudo motorizados e individuais, o que gera congestionamentos, aumenta a poluição e o endividamento da população.
Com menos passageiros, as empresas de transporte vivem sucateadas e precisam aumentar o valor da tarifa, o que gera ainda mais perda de usuários. Os reajustes dificultam o acesso das pessoas aos serviços básicos e de lazer e trazem outros diversos problemas para a sociedade. A crise é tão grande, que a Governo Federal publicou uma medida provisória para ajudar os municípios a custear o transporte gratuito para idosos acima de 65 anos, com a liberação de R$ 2,5 bilhões para todos os municípios do país.
Devem ser imunizados bovinos e bubalinos de todas as idades

Fonte: Agência de Minas foto: Governo de Minas / Divulgação
O Governo de Minas inicia nesta terça-feira 1/11 a segunda fase da campanha de vacinação de 2022 contra a febre aftosa. A propaganda de incentivo à imunização do gado começou a circular nas rádios, canais de TV e internet na segunda-feira (31/10). O ator e músico mineiro, Guito, revelado na novela Pantanal, da Rede Globo, participa da campanha pela vacinação e combate à doença.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o responsável pela fiscalização da campanha junto aos pecuaristas. O produtor deverá comprovar a imunização, junto ao IMA, até 10/12. A meta é vacinar em torno de 97% do rebanho mineiro, sendo bovinos e bubalinos de zero a 24 meses.
Na primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa de 2022 realizada no mês de maio, em Minas Gerais, foram imunizados quase 10,5 milhões de animais nos rebanhos mineiros. O índice de cobertura vacinal em bovinos e bubalinos de zero a 24 meses foi de 98,2%.
O compromisso dos pecuaristas nas campanhas de vacinação contra a febre aftosa, aliado às ações em defesa sanitária animal, têm garantido índices de vacinação dos bovinos e bubalinos superiores a 95% nos últimos anos. Em 2021, Minas Gerais alcançou índice de 97,5% de cobertura vacinal de bovinos e bubalinos.
Minas livre da febre aftosa
A adesão à campanha, neste momento, é importante para que Minas Gerais conquiste logo o status sanitário de livre da doença. A medida será um marco sanitário no estado e abrirá mercados para a carne bovina mineira no exterior.
Em abril deste ano, em evento ocorrido na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, polo da pecuária bovina do estado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a retirada da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2023 para Minas Gerais e outros seis estados que fazem parte do Bloco IV do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa e cumpriram os requisitos do plano estratégico para a suspensão da imunização.
Além de Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins irão retirar a vacinação no próximo ano, desde que a cobertura vacinal e a proteção dos rebanhos esteja dentro dos índices de referência e segurança. Ou seja, a adesão dos produtores à vacinação de seus rebanhos neste ano de 2022 segue necessária e fundamental para que a conquista do status seja viabilizada.
“A cadeia produtiva é parceira fundamental no processo de prevenção e erradicação da febre aftosa, por meio da imunização dos animais e do fortalecimento da vigilância”, sinaliza o diretor-geral do IMA, Antônio Carlos de Moraes. “Ainda não podemos ‘largar mão’ da vacina. Falta pouco para alcançar o novo status sanitário e alçarmos novos mercados, valorizando ainda mais a pecuária mineira e nacional”, completa.
As estimativas da Seapa apontam ainda uma economia de aproximadamente R$ 700 milhões por ano, para a pecuária de Minas, considerando os gastos com os imunizantes e com pessoal para aplicação e as perdas na produção de leite, devido à imunização das fêmeas leiteiras.
A doença
A febre aftosa é causada por um vírus altamente contagioso e que pode trazer prejuízos econômicos para os produtores, pois afeta o comércio internacional. A doença é transmitida pela saliva, aftas, leite, sêmen, urina e fezes dos animais doentes, e também pela água, ar, objetos e ambientes contaminados. Uma vez doente, o animal pode apresentar febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas.
O último registro da doença no estado foi em 1996, e sua erradicação ocorreu em 2001 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde então, Minas é reconhecida pelo órgão internacional como zona livre de febre aftosa com obrigatoriedade de imunização.
Evite multas
O produtor que não vacinar os animais estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 119,25 por cabeça. A declaração de vacinação também é obrigatória e o produtor que não o fizer até 10/6 poderá receber multa de 5 Ufemgs, o equivalente a R$ 23,85 por cabeça.

Associação brasileira indica que acidentes com energia elétrica aumentaram no Brasil no primeiro semestre

Fonte: Agência de Minas foto: Cemig / Divulgação
Por mais que seja consenso geral que a eletricidade, além dos benefícios, traz também riscos e perigos, qualquer descuido – por menor que seja – pode causar acidentes graves e até mesmo fatais. Portanto, a Cemig alerta sobre os cuidados que todos devem ter quando o assunto é segurança com a rede elétrica. De acordo com dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), foram registradas 949 ocorrências de acidentes de origem elétrica nos primeiros seis meses de 2022, contra 759 no mesmo período de 2021, um aumento de 26,70%.
Esses acidentes provocaram a morte de 384 pessoas, e as duas principais causas das fatalidades foram o choque elétrico (330 vítimas) e os incêndios causados por origens elétricas (33 mortes). Segundo a Abracopel, em Minas Gerais aconteceram 46 acidentes com a rede elétrica no primeiro semestre deste ano ante 66 no mesmo período do ano passado. Contudo, a letalidade aumentou 14,29%, saltando de 21 mortes em 2021 para 24 neste ano.
Choque elétrico
Um dos maiores causadores de acidentes de origem elétrica no Brasil é o choque. E, na construção civil, esse tipo de ocorrência, infelizmente, acontece com certa frequência em função do tamanho dos materiais, ferramentas e equipamentos utilizados nos canteiros e, principalmente, nas obras informais que são aquelas sem o acompanhamento de profissional habilitado ou empresa especializada para a atividade.
De acordo com o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Soares, os profissionais e os donos dos imóveis devem se atentar para a distância mínima de segurança entre uma obra e a rede elétrica, que é de 1,5 metro, além dos cuidados com ferramentas, equipamentos e materiais utilizados em função do seu grande tamanho.
"Apesar desta distância regulamentar, o ideal é que seja mais distante do que isso e que também seja observada a movimentação dos materiais, tomando-se o máximo cuidado em manter sempre a distância de no mínimo 1,5 metro ou mais da rede elétrica da concessionária de energia", orienta o gerente.
João José Magalhães Soares também reforça que é preciso ter muito cuidado, porque, na rede de média tensão, não há necessidade de encostar nos cabos ou equipamentos energizados para que ocorra o acidente. "Neste nível de tensão, a uma distância menor que meio metro, a vítima já pode sofrer um choque elétrico com graves consequências, podendo ser desde queimaduras graves até mesmo a morte”, alerta.
Ainda segundo João José, os pintores que utilizam cabos de rolo de pintura feitos de materiais condutores de eletricidade (como alumínio e outros, mesmo não sendo condutores), e os operadores e motoristas de retroescavadeiras, guindastes e caminhões também devem prestar atenção para que, ao levantar suas ferramentas de trabalho ou equipamentos dos veículos, não encostem na rede.
Em caso de acidente com a rede elétrica, as solicitações de atendimento podem ser feitas pelo Fale com a Cemig, no telefone 116. A central de atendimento funciona 24 horas, e a ligação é gratuita. A população também pode acionar o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar. O telefone dos Bombeiros é 193 e o da PM é 190, sempre lembrando que, em caso de acidentes, nunca devemos tocar ou nos aproximar da vítima até a chegada de socorro especializado.
Risco de incêndio
Três casos de acidentes graves foram registrados, entre maio e junho deste ano, envolvendo celulares durante o carregamento, quando o superaquecimento dos carregadores provocou incêndios nas residências. Infelizmente, em uma dessas ocorrências, uma mulher de 30 anos e o filho dela, de dois anos, morreram vítimas do fogo.
De acordo com o especialista da Cemig, os incêndios podem ocorrer enquanto o celular está carregando na tomada. “Normalmente isso acontece quando tem um curto-circuito na bateria. Ocorreu um problema no carregador, e este mandou uma tensão para o celular maior do que o celular suporta. Com esse curto-circuito, o aparelho sobreaquece e pega fogo”, explica.
“A bateria não tem potência para causar um dano tão grande na condição normal. Em todos os casos que conheço, [o aparelho] estava conectado em uma tomada e, durante o carregamento, a bateria superaqueceu e explodiu”, completa o gerente.
Outro equipamento que exige máxima atenção em relação à segurança é a fritadeira elétrica, utensilio que se popularizou e ganhou espaço nas casas e estabelecimentos comerciais nos últimos anos. Em julho passado, um desses aparelhos causou um incêndio em um bar no bairro São João Batista, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Por ser um equipamento que utiliza alta potência, a instalação elétrica precisa estar dimensionada para o funcionamento da fritadeira elétrica e também com o padrão de tomada de três pinos de 20A (ampères), que pode impedir superaquecimento e curtos-circuitos.
“É sempre importante consultar um profissional qualificado para o dimensionamento correto e manutenção das instalações elétricas dos imóveis, para que o circuito e seus componentes estejam de acordo com as recomendações dos fabricantes dos aparelhos. As soluções caseiras podem trazer muitos riscos de acidentes graves, como choques e incêndios, que podem vitimar pessoas e trazer enormes prejuízos financeiros às pessoas”, completa João José.
BC, Procon e vários órgãos promovem ação conjunta

Fonte: Agência Brasil Edição: Graça Adjuto foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Ao longo de todo este mês, pessoas endividadas terão a oportunidade de limpar o nome. De hoje (1º) até o dia 30, ocorre o segundo mutirão nacional de negociação de dívidas e orientação financeira deste ano.
Ação conjunta do Banco Central (BC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e dos Procons de todo o país, o mutirão oferece oportunidade de renegociação de dívidas com desconto e parcelamentos que caibam no bolso.
Podem participar do mutirão pessoas físicas com débitos em atraso com bancos e demais tipos de instituições financeiras, desde que a dívida não esteja atrelada a bens dados em garantia. As negociações podem ser pedidas por meio da plataforma Consumidor.gov.br ou pelos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do mutirão.
No site do mutirão, o interessado também terá acesso ao link do Registrato, sistema do Banco Central que informa todos os relacionamentos do cidadão com o sistema financeiro. A página permite a consultas sobre informações de dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. A página da ação conjunta também dará acesso à plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia, da Febraban.
Campanha
Neste ano, o mutirão alertará os cidadãos sobre o superendividamento e a possibilidade de pedir renegociação, conforme previsto na Lei 14.181/21 . Pela lei, os cidadãos superendividados têm direito a renegociar o valor global do débito, simultaneamente com todos os credores. Segundo o BC, isso permite acordos mais vantajosos do que negociar uma dívida com cada banco.
O BC orienta as pessoas com suspeita de superendividamento a não renegociar os débitos pelo mutirão. Segundo o órgão, as pessoas devem buscar ajuda especializada nos órgãos de proteção e defesa do consumidor, cujos links estão disponíveis na página da ação conjunta.
No último mutirão, realizado em março, foram negociados 1,7 milhão de contratos em atraso durante 25 dias. De acordo com o BC, o endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou 52,9% da renda familiar disponível em agosto. Definido como o valor atual da dívida e os rendimentos em 12 meses, o indicador caiu 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior, mas subiu 3,5 pontos no acumulado em 12 meses.
O comprometimento de renda, que equivale às parcelas mensais divididas pela renda mensal da família, atingiu 29,4% em agosto, no maior nível desde o início da série, em 2005. O indicador subiu 0,8 ponto percentual na comparação com julho e de 3,9 pontos em 12 meses.
Queda média é de 5%

Fonte: Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio foto: Agência Petrobras
Os preços atualizados de venda de gás natural, transportado e distribuído por dutos, terão - a partir de hoje (1º) - redução média de 5% em reais por metro cúbico, com relação ao trimestre entre agosto e outubro, conforme determinam os contratos acordados pela Petrobras com as distribuidoras.
Segundo a companhia, eles “preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio”.
Durante o trimestre, de acordo com a empresa, o petróleo teve queda de 11,5%, além da depreciação de 6,5% no câmbio, o que significa que “a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 6,5%”.
A Petrobras destacou que o preço final do gás natural ao consumidor não é definido somente pelo preço de venda da companhia, as margens das distribuidoras e, no caso do gás natural veicular (GNV), dos postos de revenda entram nas contas, como também os tributos federais e estaduais.
Tarifas
A companhia ressaltou ainda que as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. “Importante informar que a atualização anunciada para 1/11/22 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel”, observou a Petrobras.
Como estabelecido nos contratos acertados, os preços atualizados vão valer até 31 de janeiro de 2023. “A atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar volatilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo, assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes”, informou a empresa, acrescentando que os contratos são públicos e divulgados no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Decisão vale para estabelecimentos industriais e produtores

Fonte: Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Começam a valer hoje (1º) novas normas definindo identidade e qualidade para a venda de carne moída. Entre as medidas, que deverão ser implementadas pelos estabelecimentos no prazo de um ano, figura a que determina que o produto seja embalado imediatamente após a moagem em pacotes de até um quilo.
Além disso, não será permitida a obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou obtidas de quaisquer outros processos de separação mecânica dos ossos.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a decisão vale para estabelecimentos e indústrias que produzem carne moída, e não se aplica a supermercados e açougues que vendem direto ao consumidor.
As mudanças têm, entre seus objetivos, o de modernizar processos produtivos e procedimentos industriais. O novo regulamento visa garantir a segurança dos produtos, além de dar mais transparência aos consumidores.
“É ingrediente obrigatório na fabricação de carne moída a carne obtida das massas musculares esqueléticas. Já a porcentagem máxima de gordura do produto deverá ser informada no painel principal, próximo à denominação de venda”, explicou o ministério.
Resfriamento
A mesma portaria estabelece que a matéria-prima para fabricação do produto deve ser “exclusivamente carne”, submetida a processamento prévio de resfriamento ou congelamento. São proibidas a utilização de carne industrial para a fabricação de carne moída e a obtenção de carne moída a partir de moagem de miúdos.
A carne moída resfriada deverá ser mantida entre 0ºC e 4ºC. Já a temperatura máxima da carne moída congelada é de -12ºC.
Além disso, o produto não poderá sair do equipamento de moagem com temperatura acima de 7ºC, devendo, na sequência, ser imediatamente submetido a resfriamento ou congelamento rápido.
Alerta é da Associação Brasileira da Indústria Química

Fonte: Agência Brasil Por Ludmilla Souza Edição: Fernando Fraga foto: Arquivo POL
A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) informou, em nota à imprensa, que as manifestações nas rodovias estão colocando em risco o transporte de oxigênio líquido medicinal, destinado a clínicas e hospitais.
A Abiquim disse que acompanha atentamente as notícias e movimentações relacionadas aos protestos e bloqueios de rodovias em diferentes regiões do país.
“Especificamente no setor de saúde, as manifestações estão colocando em risco o transporte de Oxigênio Líquido Medicinal, destinado a clínicas e hospitais, locais nos quais é utilizado para a manutenção e preservação da vida de pacientes em UTI’s ou CTI’s em estado crítico, ou que estejam sofrendo de crise respiratória”, alertou a nota.
Segundo a entidade, é necessária a urgente liberação da circulação sem bloqueios no país para que tanto o oxigênio quanto os demais produtos essenciais à vida do brasileiro sigam chegando ao seu destino.
Autoridades ainda não identificaram as lideranças dos protestos

Fonte: Agência Brasil Edição: Aline Leal foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) negaram que o órgão tenha se omitido e demorado a agir para impedir que manifestantes interditassem o tráfego de veículos em trechos de algumas das principais rodovias federais do país.
Durante entrevista coletiva realizada hoje (1), em Brasília, seis dos diretores do órgão, além do corregedor-geral, Wendel Benevides Matos, disseram que foram surpreendidos com a velocidade com que as interdições e bloqueios se espalharam após o anúncio do resultado das eleições presidenciais.
A primeira interdição foi registrada no Mato Grosso do Sul, por volta das 21h15 do domingo – cerca de uma hora e meia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter anunciado que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava matematicamente eleito.
“Após quatro horas, já eram 134 interdições, bloqueios e pontos de concentração. No dia 31, à noite, já eram 290 e, próximo a zero hora de hoje, já eram 421, o ápice do movimento”, narrou o diretor de Inteligência da PRF, Luís Carlos Reischak Júnior. No momento da coletiva, que começou por volta das 11h30, o órgão registrava 267 pontos de concentração, interdição e bloqueio e 306 pontos desobstruídos.
Segundo os diretores do órgão, embora o número de policiais rodoviários federais de plantão já tivesse sido reforçado devido às eleições; os setores de inteligência tivessem antecipado diferentes situações que poderiam acontecer conforme os possíveis resultados das eleições e uma operação (a Operação Eleições 2022, deflagrada para coibir crimes eleitorais e garantir a segurança dos eleitores nas rodovias federais) estivesse em curso, o órgão não estava preparado para responder de imediato à rápida “escalada da crise”.
“O fato é que a crise escalou muito rápido”, reconheceu Reischak. Ele diz que vários cenários foram projetados, independente de quem vencesse as eleições "mas não tínhamos nenhum elemento que [indicasse] uma crise desta envergadura. Obviamente, se tivéssemos esta certeza, um grau de convicção mais elevado, teríamos assessorado nossos gestores para que mobilizassem os recursos já durante o sábado ou domingo”, acrescentou o diretor de Inteligência.
Paralisação de 2018
A velocidade com que os manifestantes tomaram as rodovias levou os diretores da PRF a comparar a atual situação com a paralisação de caminhoneiros, em maio de 2018. Segundo eles, desta vez, o movimento ganhou corpo mais velozmente. Porém, a exemplo de quatro anos atrás, as autoridades ainda não identificaram as lideranças dos protestos.
“Em 2018, tivemos uma [semelhante] escalada da quantidade de interdições após o quinto dia. Agora, foram menos de 24 horas”, comentou o diretor de Operações, Djairlon Henrique Moura, ao falar sobre as dificuldades de deslocar agentes para todos os pontos de concentração de manifestantes. “É uma operação muito complexa. Só quem já participou de uma operação destas, como eu, em 2018, sabe o quanto é difícil. Há pontos com até 500 manifestantes. Carretas com até 80 toneladas paradas sem a chave e sem conseguirmos identificar o condutor. Há crianças de colo, mulheres, idosos…”, acrescentou Moura, explicando que os policiais rodoviários federais são orientados a agir “com bastante parcimônia”, procurando resolver a situação por meio do diálogo a fim de evitar conflitos.
Ações
Os diretores da PRF afirmam que, até a meia-noite de ontem (31), os policiais rodoviários federais já haviam aplicado 182 multas de trânsito a pessoas flagradas obstruindo rodovias. As punições administrativas podem variar de R$ 5.869,40 para quem utilizar veículos para bloquear rodovias a R$ 17.608,20 para quem estiver organizando as interdições. Além disso, as autuações podem servir de provas em ações judiciais que podem resultar em outras punições.
“Todas as informações estão sendo coletadas e uma das medidas adotadas no protocolo de desobstrução [das rodovias] é fotografar as placas [dos veículos] e identificar as lideranças do movimento. Posteriormente, estas informações serão repassadas aos juízes que emitiram os interditos proibitórios e ao TSE”, declarou o diretor-executivo, Marco Antônio Territo, que substituiu o diretor-geral, Silvinei Vasques, à frente da coletiva. Segundo a assessoria da PRF, Vasques não participou da conversa com os jornalistas por ter sido convocado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para tratar das medidas necessárias para liberar as rodovias.
Ainda segundo Territo, manifestantes já foram presos, embora o número exato ainda esteja sendo levantado. Além disso, de acordo com o corregedor-geral, Wendel Benevides Matos, policiais que aparecem em vídeos divulgados nas redes parabenizando os manifestantes que bloqueiam rodovias ou afirmando que a PRF não atuará para tirá-los das vias já estão sendo investigados.
“A PRF age no cumprimento da lei. Não apoia a ilegalidade ou o fechamento de rodovias federais. Os casos que tem aparecido na internet já foram identificados e a Corregedoria-Geral já instaurou um procedimento para verificar se houve algum desvio de conduto”, afirmou o corregedor.