Ficai atentos a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer
"Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso. Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos esses males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Informou neste sábado (26) seu irmão, o atual mandatário do país, Raúl Castro.
O ex-presidente de Cuba Fidel Castro morreu aos 90 anos de idade, informou neste sábado (26) seu irmão, o atual mandatário do país, Raúl Castro, em um discurso transmitido pela televisão estatal.
O líder histórico da Revolução Cubana faleceu na noite de sexta-feira (25), às 22h29 (hora local), e seu corpo será cremado "atendendo sua vontade expressa", explicou Raúl Castro, visivelmente emocionado.
O presidente cubano afirmou que, nas próximas horas, será anunciado como acontecerá o funeral de Fidel Castro, que foi visto pela última vez no último dia 15, quando recebeu em sua residência o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang.
90 anos de trajetória
Ao longo de seus 90 anos, Fidel Castro se transformou em indiscutível e controverso protagonista do último século. Em 2011, o líder da Revolução Cubana admitiu que nunca pensou que viveria "tantos anos" e em abril deste ano pareceu se despedir: "Em breve serei como todos os outros. A vez chega para todos".
Fidel tinha 32 anos quando entrou triunfante em Havana. Era 1959, usava barba e uniforme e vinha da derrota de um exército de 80.000 homens contra uma guerrilha que em seu pior momento contou com 12 homens e sete fuzis. Sem passado militar, Fidel Castro expulsou do poder o general e ditador Fulgêncio Batista, na luta que começou com o fracasso da tomada do quartel Moncada, em 1953.
Fidel aplicou uma "doutrina militar própria" e conseguiu "transformar uma guerrilha em um poder paralelo, formado por guerrilheiros, organizações clandestinas e populares", disse Alí Rodríguez, ex-guerrilheiro e atual embaixador venezuelano em Cuba.
O líder cubano derrotou conspirações apoiadas pelos EUA e enviou 386.000 concidadãos para lutar em Angola, Etiópia, Congo, Argélia e Síria. Ao longo de 40 anos (1958-2000) escapou de 634 tentativas de assassinato, escreveu Fabián Escalante, ex-chefe de inteligência cubano, segundo o veículo de informação alternativa Cubadebate.
Ao jornalista Ignacio Ramonet, Fidel confessou que quase sempre carregava uma pistola Browning de 15 tiros. "Oxalá todos morrêssemos de morte natural, não queremos que se adiante nem um segundo a hora da morte", declarou em 1991.
'Efeito Fidel'
"Fiquei tão impressionada! Não pude fazer mais que olhar no rosto dele e dizer: te amo". Mercedes González, uma cubana de 59 anos, só viu de perto por duas vezes o líder cubano, mas não resistiu ao "efeito" Fidel.
Seja pelo aspecto rude de guerrilheiro ou seus discursos quilométricos - a maioria espontâneos porque ele gostava do "nascimento das ideias", segundo Salomón Susi, autor do Dicionário de Pensamentos de Fidel Castro -, Fidel fascinava também as massas, as mulheres, os políticos e os artistas.
"Ele projeta uma imagem pública muito atraente", um dom que também "faz parte de sua lenda", diz Susi. Já longe do poder, Fidel publicou reflexões sobre diversos temas. Apesar disso, o grande sedutor mantém a portas fechadas sua vida privada (dois casamentos e sete filhos com três mulheres é a única coisa que se conhece).
"A vida privada, na minha opinião, não deve ser instrumento da publicidade, nem da política", sentenciou em 1992.
Amado e odiado
"É o homem dos 'E's: ególatra, egoísta e egocêntrico". Assim Fidel Castro é definido pela dissidente Martha Beatriz Roque, 71. Quem se opôs, acrescenta, enfrentou uma tripla resposta: "a prisão, os espancamentos e os protestos de repúdio".
Fidel desafiou dez presidentes dos Estados Unidos antes que seu irmão Raúl, que o sucedeu no poder, decidisse restabelecer relações diplomáticas com seu adversário da Guerra Fria no fim de 2014, o que Fidel nunca se opôs que acontecesse.
Fidel Castro governou com mão de ferro, e durante anos (1990 e 2002) a ilha foi condenada internacionalmente pela situação de direitos humanos a pedido da desaparecida Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Em 1959, o governo de fidel condenou a 20 anos de prisão o comandante de Sierra Maestra, Huber Matos, por insurreição. Na "primavera negra" de 2003 mandou prender 75 dissidentes, incluindo Martha Beatriz Roque, e nesse mesmo ano foram fuzilados três cubanos que roubaram uma lancha para fugir dos Estados Unidos.
Fidel sempre negou os pedidos internacionais para uma abertura política e considerou os opositores "mercenários". "Eu vou lembrar dele como um ditador", diz Roque.
Homem que virou mito
Enquanto proclamava o triunfo da revolução em 1959, várias pombas voaram a seu redor e uma delas pousou docemente em seu ombro. As pessoas entenderam como um sinal sobrenatural. O mito marcou a vida de Fidel.
Em um país onde o cristianismo se mistura aos cultos africanos, os cubanos atribuíram a Fidel a proteção do orixá Obatalá, o deus pai, o mais poderoso. Viam-no como um homem inabalável, que tinha solução para tudo, era considerado quase imortal até adoecer em 2006.
A figura paternal do "comandante", tão respeitada como temida, é onipresente. Era visto tanto no meio de um furacão, quanto ensinando a preparar uma pizza. Se acreditou até que se protegia com um colete à prova de balas. "Tenho um colete moral, é forte. Esse tem me protegido sempre", disse aos jornalistas enquanto mostrava o peito durante uma viagem aos Estados Unidos em 1979.
Fidel dizia não apreciar o culto à personalidade. Não há estátuas, mas sua imagem se multiplica na ilha.
Líder contagiante
Em 2001 Fidel Castro prometeu que traria de volta seus cinco agentes presos pelos Estados Unidos três anos antes. "Quando Fidel disse 'voltarão', disse ao povo cubano: vocês os trarão", disse René González, um dos cinco cubanos libertados por Washington entre 2011 e 2014. González ilustra assim o poder do ex-mandatário de contagiar com suas ideias, por mais incríveis que parecessem.
Mas nem sempre o Quixote caribenho venceu. Após um esforço titânico, não conseguiu, como tinha proposto, produzir 10 milhões de toneladas de açúcar em 1970. Mas conseguiu que Cuba derrotasse o analfabetismo em apenas um ano (1961).
Também se propôs a fazer de Cuba uma "potência médica", quando tinha somente 3.000 médicos no país. Hoje tem cerca de 88.000 especialistas, um para cada 640 habitantes.
Na ilha, proliferaram os "planos Fidel", experimentos sem sucesso para criar búfalos, gansos ou transformar Cuba em produtora de queijos de qualidade, quando ainda tinha um déficit de vacas.
Também não conseguiu que os Estados Unidos devolvessem o território de Guantánamo, cedido há um século, mas conseguiu trazer de volta o menino Elián González, levado clandestinamente em uma embarcação por sua mãe, que morreu na tentativa de chegar a Miami e cuja custódia provocou uma queda de braço entre Havana e Washington.
Dez anos longe do poder
Em julho, Fidel Castro completou 10 anos afastado do poder. No dia 31 de julho de 2006, a emissora oficial cubana de televisão anunciou que o líder da Revolução delegava provisoriamente a chefia de Estado a seu irmão, Raúl Castro, após ter passado por uma complicada cirurgia.
Após dois anos de rumores e especulações nos quais a saúde de Fidel foi um segredo de governo, Raúl foi nomeado formalmente presidente do Conselho de Estado em fevereiro de 2008. Um mês depois de ter chegado ao poder, iniciou as primeiras reformas econômicas.
Foi uma substituição suave e sem traumas que terminou de se consolidar em 2011, com a escolha do menor dos Castro como primeiro-secretário do Partido Comunista. Ao longo dessa década, Cuba deu um giro substancial: sem perder seus ideais revolucionários e estrutura comunista, o país embarcou em uma série de reformas econômicas ambiciosas e se reconciliou com seu histórico inimigo, os Estados Unidos.Raúl, o artífice da "atualização socialista", empreendeu uma série de ambiciosas reformas - lentas demais, para muitos -, como abertura de setores à iniciativa privada, maiores facilidades ao investimento estrangeiro e o fim de restrições que afetaram os cubanos por décadas, como as viagens ao exterior ou a compra e venda de carros e casas.
Na Cuba de hoje, cerca de 500 mil pessoas são "cuentapropistas", uma nova classe de empreendedores, microempresários e trabalhadores autônomos que mudaram o panorama econômico do país com milhares de pequenos negócios, como restaurantes, cafeterias, hotéis, ginásios e salões de beleza.
A vida do cubano no período experimentou uma importante mudança com a reforma migratória de 2013, que permitiu que milhares de moradores da ilha saíssem do país e, em muitos casos, reconstruíssem famílias até então fragmentadas durante anos pelo exílio.
A possibilidade de adquirir um carro, uma casa, entrar em hotéis que antes só admitiam estrangeiros ou conectar-se à internet - ainda proibido nas casas - também aliviou parte da pressão no dia a dia.
Contudo, devido aos baixos salários e às dificuldades vividas por muitas famílias, as reformas não frearam o êxodo de cubanos, especialmente em direção aos EUA, motivados pelos benefícios migratórios, como ficou em evidência com a crise provocada no ano passado pelos emigrantes cubanos que lotaram a América Central.
Sem deixar sua fidelidade às causas do mundo em desenvolvimento, à esquerda e aos parceiros "bolivarianos", Raúl Castro construiu uma política externa mais pragmática e aberta que o aproximou, entre outros, da União Europeia, bloco com o qual Cuba assinou no ano passado o primeiro acordo de diálogo político e cooperação.
No entanto, não há dúvida que a mudança mais radical na Cuba "raulista" foi o descongelamento das relações diplomáticas com os EUA depois de mais de cinco décadas de tensões e atritos.
No dia 17 de dezembro de 2014, os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram que Cuba e EUA restabeleceriam as relações, um giro diplomático que surpreendeu tanto a comunidade internacional como os próprios cubanos, que receberam a notícia com otimismo e alegria, apesar de um pouco de cautela.
Desde a data fatídica, o povo cubano, que espera com ansiedade o fim do embargo que asfixia a econômica do país, viveu eventos impensáveis quando Fidel deixou o poder: a reabertura da embaixada americana em Havana e uma visita de um presidente do país inimigo à ilha em março, algo que não ocorria há 88 anos.
Atraídos por essa imagem de "ilha proibida", milhares de americanos visitaram Cuba, que em 2015 bateu o recorde de 3,5 milhões de turistas, um "boom" que está fortalecendo a economia com receitas vitais em moeda estrangeira, mas que também evidência a frágil infraestrutura do país.
Também chegaram a Cuba empresários e investidores de todo o mundo para explorar opções de negócios e se adiantar em relação a seus concorrentes americanos diante de um eventual fim do embargo, apesar de a entrada de capital estrangeiro na ilha ainda enfrentar obstáculos.
A "nova" Cuba foi, além disso, palco de eventos impensáveis na época de Fidel, como o histórico show do The Rolling Stones em março de 2016 ou o desfile da marca Chanel em uma avenida central de Havana dois meses depois. (Com agências internacionais)
Fonte:UOL
A assessoria informou ainda que em breve divulgará nota com mais detalhes sobre a carta.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acabou de entregar ao presidente Michel Temer uma carta na qual pede para deixar o cargo.
A informação foi confirmada há pouco pela assessoria de imprensa de Geddel. A assessoria informou ainda que em breve divulgará nota com mais detalhes sobre a carta.
Veja a íntegra da carta:
Salvador, 25 de novembro de 2016
Meu fraterno amigo Presidente Michel Temer,
Avolumaram-se as críticas sobre mim. Em Salvador, vejo o sofrimento dos meus familiares. Quem me conhece sabe ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair.
Diante da dimensão das interpretações dadas, peço desculpas aos que estão sendo por elas alcançados, mas o Brasil é maior do que tudo isso.
Fiz minha mais profunda reflexão e fruto dela apresento aqui este meu pedido de exoneração do honroso cargo que com dedicação venho exercendo.
Retornado à Bahia, sigo como ardoroso torcedor do nosso governo, capitaneado por um Presidente sério, ético e afável no trato com todos, rogando que, sob seus contínuos esforços, tenhamos a cada dia um país melhor.
Aos Congressistas, o meu sincero agradecimento pelo apoio e colaboração que deram na aprovação de importantes medidas para o Brasil.
Um forte abraço, meu querido amigo.
Geddel Vieira Lima
Fonte: Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
A Polícia Civil informou que os laudos técnicos confirmam que Eros Dátilo Belisário, de 37 anos, bateu as costas em uma tomada em briga corporal com o segurança
Laudos periciais confirmam que o torcedor cruzeirense Eros Dátilo Belisário, de 37 anos, morreu eletrocutado após se envolver em uma confusão no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, na Pampulha. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira. O inquérito ainda não foi concluído, mas o delegado responsável pelo caso, Luiz Otávio Mattosinhos, da Delegacia de Homicídios Noroeste, já adianta que não haverá indiciamento.
O caso ocorreu na noite de 26 de outubro, quando o Cruzeiro enfrentava o Grêmio pela semifinal da Copa do Brasil 2016. De acordo com o delegado, Eros e uma amiga tinham ingressos para o setor vermelho para assistir à partida, mas ele queria passar para o setor laranja, que tem ingresso mais barato, onde estava outro grupo de amigos.
As imagens das câmeras de segurança do estádio mostram o torcedor e a mulher passando pela catraca às 21h36. Algum tempo depois, ele se aproxima da grade que separava os dois setores e conversa com o segurança para tentar entrar no laranja. As imagens mostram o funcionário apontando para a câmera, informando que era proibido. Segundo o delegado, ele e a mulher sobem para a arquibancada, mas voltam. Eros chega a conversar com os amigos do outro setor, antes de voltar onde o segurança estava, e passa pela grade, invadindo o setor vermelho.
Depois disso, o segurança tentou imobilizar Eros, tentando segurá-lo pelo braço, mas ele consegue se desvencilhar. O homem ainda tenta aplicar duas rasteiras no torcedor, sem sucesso, e leva dois socos. No meio da briga, os dois bateram contra uma porta, que não resistiu ao peso. “Então ele coloca ele na parede, objetivando imobilizá-lo. Perto dessa parede existia uma porta. Um peso aí de cerca de 200 quilos sobre essa porta. A porta se abriu, ela estava trancada”, explica o delegado
Na época do caso, um amigo do torcedor chegou a dizer que ele foi agredido com uma gravata por trás, mas a polícia afirma que o tepo todo eles estavam de frente um para o outro. “O Eros a todo momento estava de costas para a parede, e o segurança de frente para o Eros. Eles viram dentro da sala, o Eros de costas para a parede, o segurança segurando por baixo das axilas do Eros”.
As câmeras não mostram o que ocorreu dentro da sala, já que o espaço, usado como depósito, não era monitorado por câmeras. Foi dentro do cômodo que ocorreu a eletrocussão. “Nesse momento da entrada, existia uma lanterna carregando em um benjamim. Essa parte superior do benjamim, junto com a lanterna, cai no chão. Os dois contatos ficam expostos e estavam ligados em uma voltagem de 220. Eros toma um choque”. Em seu depoimento, o segurança disse que o rapaz mostrou sinais de ter ficado sem ar e perdeu os sentidos.
Sem mudar de posição, o segurança tira Eros da sala, segurando o rapaz por baixo das axilas. A saída é flagrada pelas câmeras. As imagens mostram a chegada de um segundo segurança, que não chega a auxilar o colega. O cruzeirense é colocado no chão. Amigos de Eros chegam e tentam socorrê-lo. Uma equipe de resgate chega em uma ambulância e faz manobras de massagem cardíaca. Ele foi levado para o ambulatório do estádio, onde foi entubado, e levado para o Hospital Odilon Behrens.
Fonte: Estado de Minas
Relembre o fato:
Torcedor sofre infarto e morre no Mineirão em partida do Cruzeiro
Torcedor do Cruzeiro que morreu durante jogo no Mineirão teve múltiplos traumas
Deputados discutem com o presidente da Casa forma para realizar votação sem registro nominal
A Câmara dos Deputados adiou a votação do PL (Projeto de Lei) 4.850/16, que estabelece medidas contra a corrupção e pode anistiar o crime de caixa dois. A decisão de adiar a análise da proposta foi tomada após diversas articulações entre o presidente da Casa, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), e lideranças dos partidos da base aliada e da oposição.
A discussão começou após a aprovação do pacote de combate à corrupção em Comissão Especial na noite da última quarta-feira (23). Desde então, Maia participou de diversas reuniões com parlamentares de diversos partidos políticos na tentativa de articular um acordo para amenizar o texto de relator do texto, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e realizar uma votação simbólica para aprovação da medida em plenário. Ou seja, sem registro nominal.
No início da tarde desta quinta-feira (24), os deputados chegaram a aprovar a urgência para a votação do projeto, mas um requerimento apresentado pelo PSOL para que todas as votações realizadas fossem feitas com registro nominal barrou a articulação dos parlamentares.
Fonte:R7
Quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto.
Acrescentou ainda esta comparação: "Olhai para a figueira e para as demais árvores. Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. Assim também, quando virdes que vão sucedendo essas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isso se cumpra. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Evangelho de hoje: Lc 21,29-33
O treinador foi comunicado da demissão pela diretoria alvinegra após uma reunião nesta manhã de quinta-feira.
Após pouco mais de seis meses o técnico Marcelo Oliveira deixa o cargo no Atlético-MG. O treinador foi comunicado da demissão pela diretoria alvinegra após uma reunião nesta manhã de quinta-feira, poucas horas depois de perder por 3 a 1 para o Grêmio, no Mineirão, na primeira partida da final da Copa do Brasil. De acordo com a diretoria de comunicação do clube mineiro, Marcelo fará um pronunciamento à imprensa na Cidade do Galo no período da tarde. O presidente Daniel Nepomuceno também estará presente e falará à imprensa.
O vexame na decisão do torneio nacional significou o fim da linha de mais uma passagem de Marcelo Oliveira no comando do Atlético. Entre idas ao profissional, como interino, e retornos às categorias de base, o treinador comandou o time principal do clube mineiro em 94 jogos, em sete passagens diferentes. A passagem de 2016 começou no dia 20 de maio, dois dias depois de o Atlético ser eliminado na Copa Libertadores e optar pela saída do uruguaio Diego Aguirre.
Na atual temporada, Marcelo Oliveira comandou o Atlético em 42 jogos, sendo 35 pelo Campeonato Brasileiro e sete pela Copa do Brasil. A decisão foi tomada mesmo com o classificado para a Copa Libertadores do ano que vem e ainda com chances de título na Copa do Brasil, mesmo em situação bastante desfavorável, pois é preciso vencer o Grêmio em sua Arena, por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis ou por três ou mais gols para ficar com o título após os 90 minutos.
Uma série de fatores pesou na decisão da direção do Atlético. O primeiro deles é a enorme possibilidade de fechar a temporada sem nenhuma conquista oficial, apesar do alto investimento feito no futebol em 2016. O desempenho do time nos jogos é outro motivo que gerou muita preocupação entre os dirigentes, já que se esperava muito mais de um elenco recheado de grandes jogadores, como Robinho, Fred e Lucas Pratto, por exemplo.
Após a derrota por 3 a 1 para o Grêmio, a diretoria do Atlético reuniu toda a comissão técnica, para cobrar o desempenho abaixo do esperado no comando de Marcelo Oliveira. Nas 42 partidas sob a direção do treinador, o Atlético teve 54% de aproveitamento, com 18 vitórias, 14 empates e dez derrotas. Foram 68 gols marcados e incríveis 58 sofridos.
Detalhes da demissão de Marcelo Oliveira ainda não foram divulgados pela direção do Atlético. Inclusive, o treinador tinha vínculo com o clube até o final de 2017. A tendência é que Diogo Giacomini, técnico do sub-20, comande o time no confronto deste domingo, contra o São Paulo, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro e talvez até nas últimas duas partidas do ano, contra Grêmio, pela decisão da Copa do Brasil, e contra a Chapecoense, na rodada de encerramento do Brasileirão, assim como aconteceu no ano passado, quando Giacomini assumiu o time após a saída de Levir Culpi.
Marcelo Oliveira deixa o Atlético num período com seis jogos de jejum, entre confrontos por Brasileirão e Copa do Brasil. Foram quatro empates e duas derrotas nesse período. Coincidentemente logo após o presidente do clube, Daniel Nepomuceno, declarar que vencer a Copa do Brasil e terminar o Brasileirão dentro do G3 eram obrigações. Com quase um mês sem triunfos, o Atlético está bem próximo de terminar o ano sem nenhuma das obrigações citadas por Nepomuceno.
Fonte:UOL
Tricolor gaúcho foi melhor durante toda a partida. Segundo jogo é na semana que vem
O apelido de copeiro não é à toa. Nesta quarta-feira (23), o Grêmio foi o dono do jogo e derrotou o Atlético-MG em pleno Mineirão, por 3 a 1, na primeira partida da final da Copa do Brasil. O jovem Pedro Rocha, de 22 anos, foi o autor dos dois gols gremistas e protagonista da partida. Gabriel descontou para os donos da casa.
Na semana que vem, em Porto Alegre, o Grêmio seguirá a busca do pentacampeonato, o que colocaria o clube como maior campeão da competição. Já o Galo tentará reverter o placar para alcançar o bi. Há dois anos, o time mineiro venceu o arquirrival Cruzeiro e conquistou o título inédito, na primeira vez em que chegou à decisão da Copa do Brasil.
O JOGO - A decisão desta quarta começou bastante disputada, pegada, com os atacantes das duas equipes marcando forte a saída de bola adversária. Se de um lado Robinho e Pratto não davam sossego aos zagueiros gremistas, do outro Luan e Pedro Rocha não deixavam por menos com os defensores atleticanos.
O “lá e cá” se desenrolava até o ataque do Galo forçar o primeiro vacilo da zaga tricolor. Após boa jogada de Maicosuel pela direita, Carlos César encontrou Robinho dentro da área e por pouco o Atlético não marcou. O atacante finalizou de primeira, forte, mas a bola passou perto do gol do Grêmio.
O time gaúcho tentava encontrar brechas na defesa atleticana com os passes de Maicon e Douglas. Em uma dessas jogadas, aos 31 minutos, o capitão gremista deu lindo toque para Pedro Rocha, que dominou, driblou Gabriel e finalizou no canto de Victor, sem chances para o goleiro do Atlético. 1 a 0 Grêmio no Mineirão.
O Atlético respondeu com o avanço de Júnior Urso pela direita, mas foi o Grêmio que novamente quase fez. Em outra boa chegada, Luan recebeu pela direita, dentro da área, e chutou cruzado. A bola atravessou a pequena área e só faltou um pé gremista para empurrar para a rede.
No meio de campo o Atlético mostrava pouca criatividade e forçava passes longos no argentino Lucas Pratto. Mais organizado taticamente, o Grêmio chegou novamente com perigo aos 42. A defesa atleticana bateu cabeça e Pedro Rocha recebeu um excelente passe, na área, cara a cara com Victor. Ele tentou o gol por cobertura, mas Gabriel, quase na linha, cortou de carrinho.
Na primeira etapa, a melhor chance dos donos da casa só saiu no final. Cazares cruzou na área, a defesa não cortou e Júnior Urso chutou firme, obrigando Marcelo Grohe a fazer uma defesa espetacular para evitar o empate. Mas, antes do apito final de Péricles Bassols, ainda deu tempo de um último momento de sufoco para o torcedor atleticano no Mineirão. Em um contra-ataque perfeito, Pedro Rocha recebeu em condição legal pela esquerda, avançou e só não fez porque Vitor foi brilhante na saída do gol, salvando o Galo no apagar das luzes da primeira etapa.
O papo do intervalo parece ter funcionado com o Atlético, que voltou mais ligado para o segundo tempo. No primeiro lance, Pratto bateu de longe, a bola desviou na defensa gremista e passou muito perto do travessão. Era uma mostra do que a torcida mineira esperava.
Mas, o Galo ligado durou pouco. Quase nada. Em mais uma bobeada da defesa atleticana, o Grêmio fez o segundo gol. Pedro Rocha recebeu no meio-campo, partiu sozinho e passou facilmente por três adversários antes de finalizar na saída de Vitor. Gol de churrasco, fácil, tranquilo. 2 a 0 Grêmio.
Na comemoração, Pedro Rocha tirou a camisa e levou o cartão amarelo. E a advertência ao atacante custou caro minutos depois quando ele recebeu o segundo amarelo – e o consequente vermelho – e deixou o Grêmio com um homem a menos. O famoso grito do “Eu Acredito!” tomou conta do Mineirão a partir de então.
O gol do Galo saiu aos 36 minutos do segundo tempo. Em escanteio pela esquerda, Fábio Santos cruzou na medida para a área e o zagueiro Gabriel, livre, pintou no meio da área para chutar de primeira. Lance de caratê. 2 a 1. Porém, a festa no Mineirão durou pouco. Aos 45, quando o Atlético se lançava ao ataque com toda a força para empatar, o Grêmio armou contra-ataque com Geromel e Everton completou cruzamento pela direita. 3 a 1 placar final. Passo grande do Grêmio rumo ao pentacampeonato.
Na próxima quarta-feira (30) as duas equipes voltam a se encontrar, desta vez em Porto Alegre, na Arena do Grêmio. Vale lembrar que na final da Copa do Brasil não vale o critério de desempate de gol fora de casa. Por isso, qualquer vitória do Atlético por dois gols de diferença leva a decisão para os pênaltis.
"Temos que fazer o que a gente sempre fez. A euforia é do torcedor, a gente vive um momento bom. Muitos não acreditavam na gente, mas hoje enfrentamos um grande adversário e fizemos um grande jogo. Agora é levar a vantagem para casa e fazer um grande jogo para conquistar o objetivo. É jogo de time grande, dois times que sabem jogar. Tomara que a gente continue assim", disse o capitão gremista, Maicon, ao final da partida.
Fonte:R7
Órgão divulgou pesquisa sobre Registro Civil no País. Total de mães jovens também diminuiu
O Brasil registrou, em 2015, 1.137.321 casamentos civis, 2,8% a mais que em 2014, aponta o levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado nesta quinta-feira (24) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IBGE também constatou que, em 2015, houve declínio no número de divórcios concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais, tendo sido registrados 328.960, contra 341.181 em 2014: 12.221 divórcios a menos.
Casamentos
De acordo com o IBGE, ocorreram 1.131.707 casamentos entre pessoas de sexos opostos, o que representa 99,5% do total, e 5.614 entre pessoas do mesmo sexo em 2015, equivalente a 0,5%.
Os registros com casais formados por homens e mulheres subiram 2,7% no período de um ano. Já os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, autorizado pela Resolução 175 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de 2013, aumentaram 15,7% em relação ao ano anterior.
De acordo com o IBGE, o incentivo à oficialização das uniões por meio de casamentos coletivos decorrentes de parcerias entre prefeituras, cartórios e igrejas, contribuiu, em grande medida, para o crescimento do número de casamentos oficiais em alguns estados brasileiros.
Considerando os casamentos entre sexos diferentes, as uniões entre cônjuges solteiros ficaram em primeiro lugar, com 76,0% do total das uniões legais. Em segundo, com 9,6%, estavam os casamentos entre mulher solteira e homem divorciado, seguidos pelos casais formados por mulheres divorciadas com os homens solteiros, 6,4%.
O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo mostrou que a maior proporção também se dá entre solteiros, com 86,7% entre os homens e 77,7% entre mulheres. Os diferenciais entre os sexos masculinos e femininos se deu, em maior medida, nas proporções de casamentos entre solteiros e divorciados, que foi mais expressivo entre casamentos femininos, com 19,4% dos registros, em relação aos homens, cujo percentual foi de 10,9%.
Divórcios
Ainda segundo o levantamento do IBGE, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio foi de 15 anos. Em média, o homem se divorciou com 43 anos e a mulher com 40.
A maior proporção (47,7%) de divórcios, de acordo com a pesquisa, aconteceu em famílias com filhos menores de idade. Em 78,8% dos casos, a guarda ficou sob a responsabilidade das mulheres em 5,2% ficou com os homens. A guarda compartilhada cresceu de 7,5%, em 2014, para 12,9% em 2015.
Nascimentos
O IBGE constatou ainda que um aumento no número de nascimentos. Foram registrados 2.945.344 nascimentos ocorridos em 2015, um aumento de 1,4% em relação a 2014 (2.904.964).
Regionalmente, houve crescimento nos nascimentos nas regiões Centro-Oeste (1,2%), Nordeste (2,3%), Sul (2,4%) e Sudeste (0,9%). Ao contrário das demais regiões, o Norte apresentou uma variação negativa de 0,3%.
Em um intervalo de 9 anos o percentual de registros tardios -- efetuados até 3 anos após os nascimentos -- caiu de 9,4% (2003) para 2,6% (2012).
Idade das mães
Ainda segundo o levantamento, um quarto (25,14%) dos nascimentos eram de mães de 20 a 24 anos. Dez anos antes, em 2005, esse percentual era de 30,9%.
A participação dos nascimentos de mães com 30 e 34 anos e 35 a 39 anos, representavam, em 2015, 20,3% e 10,5% do total.
Mortalidade
A mortalidade infantil continuou caindo, de acordo com o IGBE. Os óbitos de crianças com até 1 ano de idade passaram de 4,0% do total de registros de óbitos em 2005, para 2,5% em 2015; na faixa até 5 anos, essa participação caiu de 4,8% para 3,0%.