# Notícias Gerais

14 de Janeiro de 2017 às 10:01

Depois de roubo a padaria em Araxá, adolescente é preso com simulacro de arma de fogo e chave micha

Um casal também foi preso com drogas em Araxá

Casal é preso com drogas no Bairro Santa Mônica em Araxá

No dia 12 de janeiro de 2017, por volta das 13 horas, durante patrulhamento pela Rua Marcolina Coelho Borges, Bairro Santa Mônica em Araxá/MG, a Polícia Militar visualizou um casal em atitude suspeita.  Ao ser dada ordens para ficarem em posição de busca, o autor A.S.F., 23 anos, colocou algo na boca, vindo a cuspir posteriormente. Foi constatado ser um cigarro de maconha, todo mastigado, sendo os resquícios recolhidos e apreendidos. Com a autora H.S.P, 22 anos foi encontrado certa quantia em dinheiro, a qual não soube dar informações sobre a origem.

Ambos foram presos em flagrante delito pelo crime de tráfico ilícito de drogas.

 

Depois de roubo a padaria em Araxá, adolescente é preso com simulacro de arma de fogo e chave micha

Em Araxá-MG no dia 12 de janeiro de 2017, por volta das 19 horas, a Polícia Militar realizava patrulhamento pela Avenida João Paulo II, quando foi solicitada por um cidadão que relatou que um adolescente havia entrado em uma padaria no Centro de Araxá, armado com revólver, e anunciado o assalto levando certa quantia em dinheiro e fugindo a pé sentido bairro São Pedro.

De imediato, foi feito contato com as demais viaturas policiais que deslocaram para região no intuito de localizar o autor. Após intenso rastreamento o adolescente foi localizado no bairro São Geraldo escondido embaixo de um ônibus que se encontrava estacionado em via pública.

Com o assaltante foi localizado e recuperado todo dinheiro que foi roubado da padaria.

Durante a busca, foi constatado que a arma que o autor portava se tratava de um simulacro de arma de fogo, que foi devidamente apreendido juntamente com uma chave que, segundo o autor, é utilizada para furtar motocicletas.

Foi acionada a mãe do adolescente que acompanhou toda a ocorrência e relatou que ele possui dívidas de drogas pois é usuário. O adolescente foi apreendido e conduzido para delegacia de polícia, juntamente com o dinheiro e o simulacro apreendidos.

13 de Janeiro de 2017 às 13:49

MEC anuncia piso salarial dos professores com reajuste de 7,64%

O índice é acima da inflação acumulada de 2016

(Mendonça Filho, ministro da Educação)

O piso salarial dos professores terá aumento de 7,64% em 2017, de R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80. O índice, anunciado pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira, 12, representa incremento de 1,35% acima da inflação acumulada de 2016, que foi de 6,29%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado na quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou também a nova composição do fórum permanente para acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. A Portaria nº 1/2017, da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC, com a nova composição do fórum, foi publicada também nesta quinta-feira.

De acordo com o ministro, o reajuste anunciado segue os termos do art. 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. “Para este ano, o piso nacional do magistério é de R$ 2.298,80”, disse Mendonça Filho. “O professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio (modalidade curso normal) não pode receber menos do que esse valor.”

O critério adotado para o reajuste, desde 2009, tem como referência o índice de crescimento do valor mínimo por aluno ao ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que toma como base o último valor mínimo nacional por aluno (vigente no exercício que finda), em relação ao penúltimo exercício. No caso do reajuste deste ano, é considerado o crescimento do valor mínimo do Fundeb de 2016 em relação a 2015.

Os estados e municípios que, por dificuldades financeiras, não possam arcar com o piso, devem contar com a complementação orçamentária da União, como determina a Lei 11.738/2008, no art. 4º.

Fórum

Designado pela Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC, o fórum permanente tem como objetivo acompanhar a atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. O fórum será integrado por representantes da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino; do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep); do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Confira:

14 de Janeiro de 2017 às 10:53

Funerária São Pedro e Príncipe da Paz informam: Faleceu em Patos de Minas a Sra. Maria de Lourdes Amorim Santos aos 56 anos.

Local do Sepultamento: Cemitério Jardim Parque da Esperança.

Faleceu em Patos de Minas, dia 31/12/2016 a.Sra. Maria de Lourdes Amorim Santos, aos 56 anos.
 
Deixa o esposo, Sebastião Elias dos Santos, os filhos, Sheila, Shirley, Janaina e Diogo, os genros, nora, netos, irmãos, cunhados e outros familiares.

Velório Príncipe da Paz, Rua Ouro Preto, 798 Bairro Várzea.

Local do Sepultamento: Cemitério Jardim Parque da Esperança.

Data do sepultamento: 12/1/2017

Horário do sepultamento: 16h00m

12 de Janeiro de 2017 às 10:01

Comandante-geral da PM de Minas pede exoneração do cargo

O motivo, de acordo com o coronel Bianchini, seria o tempo de serviço prestado.

O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini, pediu exoneração do cargo para o governador de Minas, Fernando Pimentel. O pedido foi feito nessa terça-feira (10), durante uma reunião entre o chefe da Polícia mineira e o governador.

O motivo, de acordo com o coronel Bianchini, seria o tempo de serviço prestado. “Já atingi os 31 anos de serviço prestado. Foram dois anos de muito trabalho a frente da corporação, agora é a vez de dar oportunidade a outros militares”, disse.

Bianchini comandou a PM por dois anos. Durante sua gestão realizou a modernização de viaturas, sistemas de monitoramento e vigilância, além de aumento de efetivo em todo o Estado. “A corporação sabe da importância que exerce frente à segurança no Estado. Este é o nosso maior legado”, reforça.

O coronel Hebert Figueiró (foto á esqeurda) é o nome mais cotado para assumir a chefia da corporação. “É um nome indicado por mim e de agrado do governador. Será um grande comandante”, completa.

A troca de comando está prevista para a próxima semana. Além da mudança do comando, está prevista a promoção para coronéis e mudança do comando de algumas unidades da Polícia Militar. 

Fonte: Hoje em DIa foto: Patrocínio Online Arquivo e ASSFAPOM

12 de Janeiro de 2017 às 07:15

Evangelho do Dia

A lepra desapareceu e o homem ficou curado

Aproximou-se dele um leproso, suplicando-lhe de joelhos: "Se queres, podes limpar-me”. Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: "Eu quero, sê curado”. E imediatamente desapareceu dele a lepra e foi purificado. Jesus o despediu em seguida, com esta severa admoestação: "Vê que não o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testemunho”. Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente em uma cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele.

 

Evangelho de hoje: Mc 1,40-45

11 de Janeiro de 2017 às 10:51

Brasil está sentado em 'bomba-relógio', diz especialista sobre febre amarela

Após alta em número de casos suspeitos notificados no interior de Minas Gerais pesquisadores temem risco de doença chegar a centros urbanos


O aumento de casos de febre amarela silvestre (transmitida em regiões rurais e de mata) em Minas Gerais pode ser um surto cíclico da doença, como o já observado em 2009. Mesmo assim, o país corre risco de ver um retorno dela às áreas urbanas, avaliam pesquisadores.

Desde o início de janeiro, 23 casos suspeitos foram notificados no interior de Minas Gerais — 14 deles levaram à morte dos pacientes. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, 16 deles são considerados prováveis, após exames apontarem a presença do vírus, mas ainda estão sendo investigados.

No interior de São Paulo, uma morte foi confirmada como causada pela febre amarela silvestre em dezembro, a primeira desde 2009.

"Já esperávamos um surto maior da febre amarela silvestre, mas devemos nos preocupar, sim. Estamos sentados em uma bomba-relógio", disse à BBC Brasil o epidemiologista Eduardo Massad, da USP.

"Precisamos entender o risco de reintrodução de febre amarela urbana, o que seria uma enorme tragédia, talvez maior do que zika, dengue e chikungunya juntas - porque ela mata quase 50% das pessoas que não são tratadas."

A febre amarela é considerada endêmica nas regiões rurais e de mata do Brasil, onde é transmitida por mosquitos de espécies diferentes, como o Haemagogus e o Sabethes, para macacos e, ocasionalmente, para humanos não vacinados. Mas não há registro de casos em áreas urbanas — onde o vetor é o mosquito Aedes aegypti — desde 1942.

O Ministério da Saúde notificou a OMS (Organização Mundial da Saúde) dos casos, seguindo recomendação do Regulamento Sanitário Internacional de informar à organização ocorrências importantes de saúde pública.

Em 2016, o Brasil teve seis casos da doença confirmados, segundo o governo. O último surto da febre amarela silvestre ocorreu entre 2008 e 2009, quando 51 ocorrências foram confirmadas.

A pasta também afirmou que enviou duas equipes e cerca de 285 mil doses de vacina contra a febre amarela para Minas Gerais para controlar a doença. Pessoas nas áreas onde há registro de casos serão vacinadas, e, em seguida, moradores de municípios vizinhos.

Em sua fase inicial, que dura de três a cinco dias, a febre amarela causa calafrios, febre, dores de cabeça e no corpo, cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos. Em sua fase mais grave, a doença provoca hemorragias e insuficiência nos rins e no fígado, o que pode levar à morte.

Macacos

Atualmente, 15 municípios mineiros estão em situação de alerta para a febre amarela. Também estão sendo monitoradas cidades onde ainda não houve casos em humanos, mas que registraram mortes de macacos possivelmente causadas pela doença.

O monitoramento ocorre normalmente no Brasil todos os anos, especialmente entre dezembro e maio, considerado o período de maior probabilidade de transmissão da febre amarela.

A bióloga Marcia Chame, coordenadora da Plataforma Institucional de Biodiversidade e Saúde Silvestre na Fiocruz Rio, diz que as autoridades de saúde no Brasil já haviam percebido que os surtos extravasam o ambiente das florestas aproximadamente a cada sete anos e atingem mais seres humanos no interior do país.

"Este surto maior é cíclico e, por isso, já há atenção sobre isso. Isso tem relação com todas as atividades humanas que invadem a floresta. E no Brasil também temos um processo importante de perda de ambientes naturais", disse à BBC Brasil.

Segundo ela, o aumento das mortes de macacos - principais hospedeiros do vírus no ciclo de transmissão silvestre - é o principal indicativo de que o surto pode estar se aproximando das populações humanas.

"Desde 1940 não temos ciclos, no Brasil, de transmissão deste vírus pelo Aedes aegypti, só pelo Haemagogus. A morte de macacos perto de pessoas mostra que um ciclo que deveria estar limitado ao ambiente das matas está mais perto das áreas onde vivem humanos. E quando eles estão próximos, é mais fácil para o mosquito passar o vírus para uma pessoa", explica.

"Em 2009, no Rio Grande do Sul, as pessoas chegaram a matar os macacos, achando que eles transmitiam a doença, mas ele nos presta um serviço, porque é o sentinela. É importante notificar as autoridades dessas mortes."

Na Fiocruz, a equipe liderada por Chame tenta entender o que causa esses surtos de maior proporção na tentativa de evitar, também, que o vírus volte às cidades.

"Estamos modelando a ocorrência de febre amarela contra 7,2 mil parâmetros ambientais, climatológicos e outros, para tentarmos identificar que variáveis que causam isso, mas é muito complexo", explica.

"Elas acontecem em ambientes diferentes, com espécies de macacos e de mosquitos vetores diferentes. Precisamos que a população nos ajude a identificar esses animais e o que está ao redor dos locais onde são encontrados - empreendimentos imobiliários, construções."

O receio, diz ela, é que com a diminuição das áreas florestais, animais que foram infectados frequentem cada vez mais os centros urbanos em busca de alimento e abrigo. Lá, eles também poderiam ser picados pelo Aedes aegypti, abundante nas cidades brasileiras.

Retorno

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas que moram ou têm viagem planejada para áreas silvestres, rurais ou de mata verifiquem se estão vacinadas contra a febre amarela. Em geral, a vacina passa a fazer efeito após um período de dez dias.

O risco de que moradores de áreas endêmicas e até ecoturistas contraiam o vírus e o levem para cidades maiores é a principal preocupação dos especialistas. Na verdade, eles ainda tentam descobrir por que isso não ocorreu até agora.

"Ainda é um desafio entender como a febre amarela não voltou para os centros urbanos, já que temos um grande número de pessoas que vão a áreas endêmicas para turismo ou a trabalho e voltam para cidades infestadas de Aedes aegypti", diz Eduardo Massad.

Reprodução/USP Para Eduardo Massad, um desafio é entender por que a doença ainda não voltou às cidades

O médico e pesquisador Carlos Brito, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), concorda. "Dizemos que a febre amarela só não voltou ainda às cidades porque Deus é brasileiro. É uma preocupação real."

Os pesquisadores tentam compreender se o Aedes aegypti teria, por exemplo, menos competência como vetor da febre amarela do que da dengue, da chikungunya e da zika, outros vírus da mesma família.

"Hoje os deslocamentos de pessoas pelo país são muito mais rápidos. Por isso, estes vírus se disseminam com mais facilidade. O fato de a febre amarela ainda não ter se disseminado no país todo é um alento, que dá expectativa de que não aconteça o mesmo que ocorreu com zika e chikungunya nos últimos dois anos", afirma Brito.

"Mas uma coisa é fato: se em 30 anos de dengue batemos recordes de números de casos em 2015 e em 2016, não é porque a população brasileira cresceu. Isso mostra que perdemos o controle do mosquito."

Vacina

O Ministério recomenda a vacina para pessoas a partir de nove meses de idade que vivem nas áreas endêmicas ou viajarão para lá e a partir dos seis meses, em situações de surto.

Segundo a pasta, todos os Estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender a todas as pessoas nestas condições.

Para Massad, no entanto, o governo deveria elaborar uma estratégia para ampliar a vacinação contra a febre amarela em todo o país, incluindo as zonas costeiras, onde estão alguns dos maiores centros urbanos, que não são consideradas endêmicas.

De acordo com o ministério, apenas os Estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão fora da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV) de febre amarela.

Mas enquanto ainda não se explica como o vírus se manteve fora das cidades durante os últimos 75 anos — mesmo com o aumento da infestação pelo Aedes aegypti — o pesquisador continua preocupado.

"A probabilidade de levar uma picada de Aedes aegypti no Rio durante o Carnaval é 99,9%. É inescapável. As pessoas ficaram preocupadas com Olimpíada, Copa do Mundo. Isso é besteira. Imagine se chega alguém com febre amarela no Rio no Carnaval."

Fonte:BBC Brasil

11 de Janeiro de 2017 às 19:53

Casa própria: metro quadrado construído custa R$ 1.027,30

Crescimento acumulado do ano foi superior a 2015, registrando crescimento de 6,64%

 O custo do metro quadrado construído no País chegou a R$ 1.027,30 em 2016, de acordo com o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). Deste total, R$ 531,21 se referem aos gastos com materiais de construção e os outros R$ 496,09, com mão de obra.

A variação dos preços no mês de dezembro em comparação com o anterior foi de 0,49%. Os materiais de contruação sofreram aumento de 0,01%, enquanto a parcela de mão de obra apresentou variação de 1,02%.

Considerando cada uma das regiões do Brasil, o preço do metro quadrado da construção variou. Os valores são: R$ 1.038,92 (Norte); R$ 948,71 (Nordeste); R$ 1.073,62 (Sudeste); R$ 1.067,70 (Sul) e R$ 1.037,84 (Centro-Oeste).

O Paraná foi o estado que registrou a maior taxa no mês de dezembro de 2016 (4,48%). Neste local, o custo médio do metro quadrado é de R$ 1.056,92. Além disso, o Piauí é outra localidade brasileira que demonstrou altos índices: registrou o maior resultado acumulado no ano (9,2%). 

O acumulado do ano de 2016 demonstrou crescimento em relação ao mesmo período de 2015. O ano terminou com a marca de 6,64% de aumento, enquanto 2015 registrou crescimento de 5,5%. 

Fonte: R7 Folha Vitória - Cidades 3

11 de Janeiro de 2017 às 10:38

Inflação oficial fecha 2016 dentro do teto da meta do governoInflação oficial fecha 2016 dentro do teto da meta do governo

Índice que mede alta dos preços ficou em 6,29% no ano passado. Limite do BC era de 6,5%

A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), fechou o ano de 2016 em 6,29%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). O resultado ficou bem abaixo dos 10,67% registrados em 2015, maior nível em 13 anos.

Os preços aceleraram mais entre os produtos e serviços dos grupos saúde e cuidados pessoais (11,04%), educação (8,86%) e alimentação e bebidas (8,62%).

O IBGE ressaltou que, em 2016, a produção agrícola ficou 12% abaixo da colhida em 2015, o que colaborou para a alta da comida no ano passado. O grupo alimentação e bebidas tem peso de 25% nas despesas das famílias.

Os alimentos para consumo em casa subiram 9,36% e, para quem come fora de casa, os produtos e serviços estão 7,22% mais pesados no bolso do consumidor.

Entre os alimentos que mais subiram, o feijão-mulatinho foi o vilão de 2016, afinal mais que dobrou de preço em relação a 2015. Também colaboraram a tanjerina (74% mais cara), manteiga (alta de 55%), leite condensado (53%), farinha de mandioca (46%), banana-maça (41), creme de leite (38%), café moído (20%), arroz (16%), iogurte e bebidas lácteas (15%) e pão-de-queijo (15%).

Entre os itens de saúde e cuidados pessoais, destaque negativo para as mensalidades dos planos de saúde — 13,55% mais caras, maior variação desde 1997. Já a alta acumulada dos remédios (12,50%) foi a mais elevada desde 2000.

No grupo educação, os cursos regulares ficaram 9,12% mais pesados no bolso do consumidor. Entre as despesas pessoais, os custos com empregado doméstico subiram 10,27%.

Entre os transportes, subiram as tarifas com ônibus intermunicipal (11,78%), ônibus urbano (9,34%), metrô (9,14%), trem (8,45%), ônibus interestadual (7,66%), táxi (7,06%). Já as passagens aéreas foram a exceção, uma vez que fecharam o ano com queda de 4,88%.

Histórico da inflação

Em 2015, a inflação oficial ficou em 10,67% — a maior desde 2002, quando o IPCA encerrou aquele ano em 12,53%. Em 2014, o IPCA encerrou o ano em 6,41%.

O resultado ficou dentro do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5% ao ano. O alvo da meta é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, pode chegar a 2,5% ou atingir 6,5%.

Para 2017, o BCB (Banco Central do Brasil) manteve o centro da meta em 4,5%, mas a tolerância passa a ser de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, poderá chegar a 3% ou atingir 6%.

Fonte:R7

11 de Janeiro de 2017 às 18:13

Cientistas britânicos criam substância que pode regenerar dentes e aposentar obturações

Nova droga estimularia regeneração extra dos dentes e já foi usada em testes para o tratamento de demência

Nova droga estimularia regeneração extra dos dentes e já foi usada em testes para o tratamento de demência

Uma equipe do King's College de Londres desenvolveu uma substância química que, em testes com ratos, estimulou células da polpa dental a taparem pequenos buracos nos dentes.

Para isso, uma esponja biodegradável embebida no produto foi colocada na cavidade.

Em um estudo publicado pela revista científica Scientifica Reports, a substância teve, segundo os cientistas, efeito reparativo "completo, eficaz e natural".

Dentes têm capacidade limitada de regeneração. Podem produzir uma pequena faixa de dentina - a camada abaixo do esmalte - se a polpa fica exposta, mas não podem consertar cavidades maiores. Isso é feito com obturações, em que dentistas usam um amálgama metálico ou um composto feito de vidro em pó e cerâmica.

Só que esses reparos frequentemente precisam ser substituídos ao longo da vida. Os pesquisadores, então, tentaram ampliar a capacidade regenerativa natural dos dentes - foi assim que descobriram a droga, chamada Tideglusib.

A substância aumentou a atividade de células-tronco na polpa dental dos ratos - elas conseguiram fazer reparos em buracos de 0,13mm nos dentes dos roedores.

Novo tratamento

"A esponja é biodegradável, isso é a chave", disse à BBC Paul Sharpe, um dos cientistas do King's College.

"O espaço ocupado pela esponja fica cheio de minerais enquanto a dentina regenera, então você não tem nada ali que possa falhar no futuro."

A equipe agora quer descobrir como conseguir aumentar o poder de ação da Tideglusib.

"Não acho que vamos esperar muito tempo. Tenho esperanças de que (o tratamento) estará comercialmente disponível em três a cinco anos", completou Sharp.

Mais pesquisas

O campo da medicina regenerativa, que encoraja células a se dividir rapidamente para reparar danos, volta e meia desperta temores sobre o risco de câncer.

A Tideglusib altera uma série de sinais químicos nas células, o Wnt, algo que já foi ligado à ocorrência de alguns tipos de tumor. Mas a droga já foi usada em testes com pacientes humanos em pesquisas sobre demência.

"Os testes de segurança já foram feitos - e em concentrações bem maiores (da droga)", explica Sharpe.

Essa é apenas a mais recente abordagem em termos de reparos dentais. Outro grupo de cientistas do mesmo King's College estuda, por exemplo, o uso de eletricidade para reconstituir o esmalte com minerais.

Cálcio e fosfato produzidos por bactérias na boca contribuem para a perda de minerais pelos dentes - os pesquisadores conseguiram reverter esse efeito usando um coquetel de minerais conduzido por uma corrente elétrica de baixa intensidade.

O método foi batizado de Remineralização Eletricamente Acelerada e pode fortalecer os dentes, reduzindo cáries.