# Notícias Gerais

22 de Agosto de 2017 às 21:01

Depois de discutir com amásio mulher de 19 anos morre em acidente com quadriciclo em fazenda próxima a Araxá

Aparentemente perdeu o controle direcional do veículo ao passar em mata burro, atravessou uma cerca de arame e com o impacto veio a óbito no local

 

TAPIRA (MG) - No dia 17 de agosto de 2017, por volta das 23 horas, a Polícia Militar compareceu em uma fazenda na zona rural, do município de Tapira/MG,  na região das Palmeiras,  onde o amásio da vítima, deu a sua versão aos militares que ambos estavam na residência, quando a vítima Thawane Morais da Silva de 19 anos, por motivos de ciúmes, pegou o quadriciclo da fazenda e saiu dizendo que queria refrescar a cabeça, deixando com seu amásio, com os dois filhos menores dela.

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Passados uns trinta minutos, tendo ela não retornado, saiu a procura de sua amásia, localizando o quadriciclo capotado no matagal, e após chegar próximo, localizou caída ao solo próximo a cerca paraguaia danificada/arrebentada o corpo da vítima, já sem vida.

Em determinado ponto da estrada, ela aparentemente perdeu o controle direcional do veículo ao passar em mata burro, atravessou uma cerca de arame e com o impacto veio a óbito no local.

A perícia esteve no local, realizando os trabalhos. O corpo de Thawane Morais da Silva  foi removido pelo IML local. O quadriciclo foi removido pelo serviço de guincho credenciado pelo DETRAN.

Da redação do POL com informações da PMMG - Fotos: Willian Tardelli

21 de Agosto de 2017 às 13:22

PC esclarece assassinato de produtor rural com 12 tiros na cabeça em Ituiutaba (MG)

A vítima recebeu mais de 12 disparos de arma de fogo contra sua cabeça

ITUITABA (MG) -Um crime brutal, que chamou a atenção da população de Ituiutaba, foi esclarecido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em pouco mais de um mês, resultando na prisão de quatro suspeitos de sequestro, tortura e homicídio qualificado contra Cleiton Ferreira da Silva, 41 anos.

Os mandados de prisão temporária foram cumpridos pela equipe na quinta-feira (17). São acusados dos delitos José Rodrigues dos Santos, 31 anos, Sergio Humberto Martins Ferreira de Souza, 27, Gabriel da Silva, 31, e Nivaldo Fernandes de Oliveira Júnior, 26. 

Delegado Carlos Antônio Fernandes (foto ao lado)

Os fatos ocorreram no dia 5 de julho deste ano. De acordo com os levantamentos da PCMG, a vítima foi retirada de sua residência, amarrada e vendada, e colocada no interior de um veículo Gol de cor preta, por quatro indivíduos armados, com destino à propriedade rural de Cleiton, em Campina Verde, município que fica a 85 quilômetros de Ituiutaba. “Os investigados permaneceram com Cleiton por mais de 12 horas. Nesse período, ele foi brutalmente torturado e, depois, efetuaram mais de 12 disparos de arma de fogo contra a cabeça da vítima”, conta o delegado Carlos Antônio Fernandes, responsável pela investigação. 

O corpo de Cleiton foi encontrado no dia seguinte, em uma estrada vicinal de Campina Verde. Segundo Fernandes, a motivação do crime está relacionada ao tráfico de drogas. As apurações apontam que a vítima estava armazenando entorpecentes oriundos de Mato Grosso do Sul em seu sítio e que houve dois extravios do produto. “Os proprietários da droga descobriram que Cleiton teria envolvimento em uma das subtrações e contrataram os executores. A vítima foi torturada para prestar informações e acreditamos que eles conseguiram parte do material. Depois de alcançarem o que queriam, Cleiton foi executado”, explica o delegado ao dizer que as investigações continuam para a identificação dos mandantes. 

Inquérito robusto

O delegado Carlos Fernandes destaca que o inquérito policial conta com mais de 500 páginas e possui muitas provas técnicas. “Foi um crime bárbaro e de difícil elucidação, que conseguimos concluir em um curto período”, observa. As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil em Ituiutaba, com apoio das delegacias regionais de Iturama e Uberlândia na realização de perícias legais e outras diligências investigativas, culminando com as prisões dos investigados.

Os suspeitos têm antecedentes criminais por envolvimento em roubo, porte ilegal de arma de fogo e receptação. Um deles foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal, dois dias após a execução de Cleiton, com quatro pistolas e um revólver, possivelmente utilizados no crime. Já outro também foi preso em uma operação da PCMG em Uberlândia, no dia 13 de julho, por posse ilegal de arma de fogo e produtos furtados. Os quatro investigados foram encaminhados ao Sistema Prisional e estão à disposição da Justiça.

Com informações e fotos da PCMG

21 de Agosto de 2017 às 13:25

Adolescente de 13 anos é internado em coma alcóolico e PM fecha festa com bebida liberada em Patos de Minas

O pai do adolescente disse que o garoto foi colocado do lado de fora e que estava caído na entrada da boate.

A Polícia Militar e o Conselho Tutelar fecharam uma festa privada que era realizada em uma boate na Avenida J.K na noite desse sábado (19) em Patos de Minas após denúncia de um pai que encontrou o filho de 13 anos internado em situação de coma alcóolico em um hospital particular da cidade. Ele denunciou que havia outros adolescentes embriagados no local. Na semana passada, o Patos Hoje noticiou a morte de um adolescente de 14 anos em Abadia dos Dourados por suspeito de uso excessivo de álcool.

O pai do adolescente disse que o garoto foi colocado do lado de fora e que estava caído na entrada da boate, que foi alugada para o evento. Os colegas conseguiram contato com o tio, que foi até o local e levou o garoto completamente embriagado para o hospital. Fábio Augusto Silva foi avisado depois e após conversar com o médico e ser informado sobre o coma alcóolico do filho decidiu ir até a casa de shows onde acontecia a festa na Avenida J.K.

O pai do adolescente ficou ainda mais indignado depois de ter sido barrado na entrada. Fábio disse que encontrou diversos adolescentes saindo da boate alcoolizados e vomitando. Diante disso, ele decidiu acionar a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. A festa começou no período da tarde e estava programada para terminar às 23h. Mas diante das irregularidades, a Polícia Militar determinou que o local fosse fechado.

De acordo com os policiais, os organizadores não apresentaram alvará de funcionamento da prefeitura e nem licença para a participação de adolescentes. A boate estava cheia e a maioria dos presentes com idade inferior a 18 anos. Os policiais também constataram que houve distribuição indiscriminada de bebida alcóolica.

A festa era organizada por um adolescente de 17 anos que foi conduzido para a Delegacia. O irmão e a irmã, que são maiores de idade, também foram conduzidos para a Depol. Adolescentes que estavam no local afirmaram que esse tipo de festa, com bebida liberada inclusive para menores, tem acontecido com frequência em Patos de Minas. O Patos Hoje também noticiou nos últimos dias que um estudante teve que ser socorrido pelo Samu após ingestão de bebida alcoólica. Ele havia saído de manhã para ir para a escola. 

Fonte: Maurício Rocha/Patos Hoje

21 de Agosto de 2017 às 12:13

Andarilho é morto a pedradas durante briga em rua de Uberlândia

Este é o 79º homicídio em Uberlândia este ano.

UBERLÂNDIA MG –  Na madrugada de 19/08, por volta da 01h08m  uma guarnição da Polícia Militar foi acionada, pois a Sala de Operações recebeu uma ligação anônima via 190, informando que no cruzamento das ruas Ivaldo Alves do Nascimento com Mauá - Bairro Bom Jesus, teriam dois homens agredindo um andarilho.

No local, os militares se depararam com a vítima não identificada caída na calçada, na rua Maua, sem sinais vitais com esmagamento do crânio, hemorragia significativa e com exposição de massa encefálica.

Logo em seguida, chegou ao local uma equipe do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros que também confirmou que a vítima já estava morta.

A perícia técnica compareceu no local e o corpo foi removido ao IML.

Não há informações sobre o que teria motivado o crime.

Com informações Polícia Militar  - LEIA MAIS EM: UBERLANDIAONLINE.COM

21 de Agosto de 2017 às 13:35

Morre aos 54 anos o ex-deputado João Bittar

Ele sofria de câncer, mas morreu devido a complicações de uma pneumonia

 

UBERLÂNDIA - Esta sendo velado no Cemitério Parque dos Buritis, o ex-deputado João Bitttar, 54 anos, que morreu nesta madrugada, quando deu entrada num clínica de Uberlândia com quadro de pnenumonia e morreu devido a complicações. Ele tratava de um câncer há cerca de um ano.

O sepultamento será as 17 horas dessa segunda-feira, dia 21/08, em Cerimônia fechada apenas com a presença de amigos próximos a família..

João Bittar Júnio é natural de Ituiutaba, filho de João Bittar e Icanusa Marques Bittar, mas viveu a maior parte de sua via em Uberlândia, onde iniciou a carreira política como vereador, depois depois estadual e federal.

Leia mais no UBERLANDIAONLINE.COM

21 de Agosto de 2017 às 09:57

Justiça vai acelerar revisão de aposentadorias e evitar fraudes

Acordo com governo permite acesso a dados e elimina consulta de prova

O CJF (Conselho da Justiça Federal) fechou um importante acordo com o governo para agilizar a análise dos processos de revisão e concessão de benefícios previdenciários. A partir de agora, os juízes federais também terão acesso direto a informações sobre os óbitos no País, o que ajudará a evitar o golpe do falso pedido de revisão em nome de um segurado morto.

De forma inédita no Poder Judiciário, todas as instâncias da Justiça Federal passam a ser concedido acesso ao CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), ao SISBEN (Sistema de Benefícios) e ao SISOBI (Sistema Informatizado de Controle de Óbitos).

Esses bancos de dados que reúnem informações de mais de 46 milhões de contribuintes e outros 33 milhões de benefícios do sistema previdenciário são administrados pela Receita Federal, pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e pelo Ministério da Fazenda.

Na prática, a partir deste mês, os processos de revisão e de concessão de benefícios serão julgados mais rapidamente. Os dados sociais do trabalhador, que são usados na elaboração do processo, poderão ser consultados diretamente pelo juiz do caso. Antes, para cada informação relevante era necessário fazer uma solicitação ao INSS e aguardar a resposta — o que levava um tempo muito maior.

Em média, a sentença de um processo judicial contra o INSS na Justiça Federal sai em um ano e cinco meses. Este prazo deve cair consideravelmente com a integração do sistema. O acordo entre o INSS e a Justiça Federal, por sua vez, permite também que o instituto tenha acesso às informações dos processos.

Outra vantagem que o intercâmbio de informações traz é a possibilidade de checagem das informações que não estão contidas nos processos e que podem facilitar a avaliação do juiz federal. Por exemplo, a vínculos laborais, remunerações e contribuições, tempo de serviço ou de contribuição, concessão de benefícios anteriores e óbito. Todas essas informações podem evitar erros e fraudes na liberação de um benefício por decisão judicial. 

O secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, órgão equivalente ao antigo Ministério da Previdência, Marcelo Caetano, avaliou que o acordo vai "garantir uma eficiência administrativa muito maior". 

A ministra Laurita Vaz, presidente do CJF, disse que convênio cria um diálogo inédito entre a Justiça e o INSS. A ministra também ressaltou “o total compromisso do CJF com a melhoria dos serviços prestados à sociedade".

Fonte: R7

21 de Agosto de 2017 às 09:49

PF repassa R$ 62,90 por passaporte fabricado à Casa da Moeda

Taxa cobrada pela elaboração do documento comum é de R$ 257,25

A Polícia Federal destinou R$ 80.101.766 para a Casa da Moeda confeccionar e personalizar 1.273.478 de cadernetas de passaporte nos primeiros seis meses deste ano de 2017. Os dados foram obtidos com exclusividade pelo R7 por meio da Lei de Acesso à Informação.

Ao se dividir o valor em R$ pelo número de documentos fabricados, é possível afirmar que cada documento custa R$ 62,90 para ser fabricado — ou 24,45% da taxa de R$ 257,25 cobrada do brasileiro pela produção de um passaporte comum.

De acordo com a PF, os valores encaminhados à Casa da Moeda representam “apenas uma fração das despesas totais necessárias à expedição de passaportes, não constituindo a totalidade do custo de emissão do documento”.

O órgão controlado pelo Ministério da Justiça afirma que recebeu do governo federal R$ 247.437.924 para efetuar a “Manutenção do Sistema de Emissão de Passaporte, Controle do Tráfego Internacional e de Registros de Estrangeiros”.

O valor em questão é 16,7% superior aos R$ 211.897.577 recebidos para a mesma finalidade no ano de 2016. As projeções representam os montantes previstos pelas respectivas LOA (Leis Orçamentárias Anuais).

Os dados obtidos pelo R7 apontam ainda que, nos últimos 9 anos, os valores destinados para as despesas com a emissão de passaportes, controle de tráfego e registro de estrangeiros caiu quatro vezes em termos reais (2009, 2012, 2014 e 2016).

No ano de 2008, a verba destinada para o serviço era de R$ 55.549.567. Em 2011, no entanto, o valor quase dobrou ao passar de R$ 75 milhões para R$ 155,8 milhões. Trata-se de um aumento 96,1% maior do que a inflação oficial de preços, que fechou 2010 com alta de 5,91%.

Fonte: R7

19 de Agosto de 2017 às 10:31

Evangelho do Dia

Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus.

Foram-lhe, então, apresentadas algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam. Disse-lhes Jesus: "Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham”. E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.

Evangelho de hoje: Mt 19,13-15

19 de Agosto de 2017 às 10:05

Em ato político na Usina de Miranda, governador defende renovação das concessões das usinas da Cemig

Governador destacou a importância da manutenção dos atuais contratos sem prejuízo aos consumidores mineiros

O governador Fernando Pimentel participou, nesta sexta-feira (18/7), na Usina de Miranda, no município de Indianópolis, Território Triângulo Norte, de uma manifestação pública em defesa das usinas da Cemig. As concessões das unidades de São Simão, Miranda e Jaguara estão sob litígio nas instâncias superiores da Justiça Federal. Ao lado de políticos, empresários, representantes de trabalhadores de diversas categorias e membros de movimentos sociais, o governador defendeu a renovação dos atuais contratos e destacou a importância da manutenção das concessões para o Estado e para a garantia dos serviços de qualidade, sem prejuízo aos mineiros. 

“Não mexam conosco. O que nós queremos é o nosso direito de manter o que já é nosso: as usinas. O Governo Federal quer receber. Tudo bem, nós podemos negociar. Nós estamos conversando. Os deputados estão ajudando, a bancada estadual, a federal, o presidente da Cemig. Nós estamos dispostos a arranjar uma solução negociada. O que nós não queremos é que venham, na mão grande, botar nossas usinas no leilão para o estrangeiro comprar e depois vender energia cara para os mineiros e mineiras. Isso nós não vamos aceitar”, disse o governador.

Segundo Pimentel, uma campanha será lançada nos próximos dias para mobilizar todo o estado. “Aos poucos, Minas vai ganhando e conquistando espaço e mostrando que nós somos um povo pacato, ordeiro, sereno, mas que, se precisar, nós sabemos brigar. Neste fim de semana, nós vamos começar uma campanha com palavra de ordem simples: ‘Mexeu com Minas, mexeu comigo. Mexeu com Minas, mexeu conosco’.  Nós vamos defender a Cemig e não vamos entregar as usinas que são nossas para estrangeiro nenhum. É com esse brado que nós vamos ganhar. É negociar de um lado e resistir de outro”, ressaltou.

Para o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, o movimento para impedir a venda das usinas tem como objetivo combater uma injustiça para que “não seja imposta uma sangria” poucas vezes vista na história mineira e do país. Ele lembrou que, juntas, as três usinas representam 50% da capacidade de geração de energia da companhia.

“Fizeram todas as articulações, usaram todas as artimanhas, forjaram todas as justificativas, interpretaram leis, regulamentações e contratos a seu bel prazer com um único intuito: tirar da Cemig a concessão de três das maiores usinas hidrelétricas que nossa empresa, símbolo de Minas e do setor elétrico nacional, construiu, opera e mantém com reconhecida competência”, afirmou o presidente da Cemig.

Em entrevista coletiva, Bernardo Alvarenga disse que a companhia fez uma oferta de R$ 11 bilhões ao Governo Federal pelas usinas e que, para isso, estuda formas de conseguir viabilizar empréstimos para levantar o montante.

O deputado estadual Rogério Correia, representante da Frente Mineira em Defesa da Cemig, destacou a união dos deputados estaduais e federais que, por unanimidade, assinaram um termo em defesa da companhia. “Essa é uma luta muito importante para Minas Gerais e estamos aqui para dizer, com toda força, que vamos garantir a Cemig para Minas”, afirmou o parlamentar, lembrando que cerca de 500 prefeituras e mais de 20 associações de municípios também endossaram o apoio à companhia. As assinaturas foram entregues ao deputado federal Fábio Ramalho, vice-presidente da Câmara dos Deputados, que irá encaminhar este documento ao presidente da República.

“Essa força da Frente, apesar das diferenças partidárias e políticas, mostra que a Cemig é muito importante para os mineiros. Esse é o recado que nós estamos dando aqui: de que a Cemig é uma espécie de joia da coroa e nós não podemos permitir que tirem a joia da coroa para tentar minimizar um déficit federal de R$ 159 bilhões”, disse Correia.

Mobilização

Representando os setores produtivos e industrial mineiros, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, reforçou a importância econômica das usinas mineiras para o desenvolvimento do estado. “Nós não merecemos perder as usinas da Cemig, pois elas fizeram com que a nossa indústria chegasse onde ela está. É com o preço justo da energia que nós conseguimos avançar e, com isso, nós empresários e trabalhadores temos muito mais pontos de convergência do que parece. Juntos, nós vamos lutar para que a Cemig fique com as suas usinas”, reforçou.  

Para a presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT-MG) e coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte-MG), Beatriz Cerqueira, cancelar o leilão das usinas não é só um ato importante para Minas Gerais, mas para todo o país. “Privatizar não é bom. A saúde tem que ser pública, a energia e a educação têm que ser públicas. Para dizer de uma forma muito simples a todos, o que vai acontecer é que nossa conta de luz vai triplicar. A luta não é dos mineiros, é de todos os brasileiros. Leiloar é abrir as portas para um novo sistema elétrico calcado na privatização e no aumento de tarifas”, disse Beatriz. 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindeletro)Jefferson Leandro, entende ser necessário discutir a atual política do setor elétrico, que envolve as usinas do Estado, sem prejudicar a população mineira. “Precisamos lutar contra a venda dessas usinas e contra a reforma do setor elétrico que está colocada. As mudanças vão dar ainda mais prejuízos aos consumidores de energia elétrica”, alertou.

A representante dos Movimentos Atingidos pelas Barragens, Aline Ruas, destacou a mobilização dos diferentes setores da sociedade em prol da discussão de uma saída viável que não penalize os consumidores mineiros. “Nós, mineiros e mineiras trabalhadores, viemos aqui para dizer que não aceitamos a privatização das nossas hidrelétricas. Nós não vamos deixar o leilão acontecer. Se as usinas estão pagas, são do povo. Não vamos pagar de novo”, reforçou.  

Histórico

O contrato de concessão 07/1997, assinado pelo Governo Federal naquele ano, prevê a renovação automática das usinas de São Simão, Jaguara e Miranda por mais 20 anos. Desde 2012, quando essas três usinas foram incluídas entre as concessões de geração de energia elétrica que estariam sujeitas às regras da Medida Provisória 579, a Cemig tem se posicionado em defesa do Contrato de Concessão de Geração 07/1997.

A Cemig busca uma solução negociada para o litígio judicial que se estende desde 2013, e que atenda aos direitos da companhia e às expectativas do Governo Federal.  As hidrelétricas de Jaguara, Miranda e São Simão representam quase 50% da capacidade de geração da companhia.

Polêmica

O Governo Federal alega que precisa de R$ 11 bilhões – valor que será cobrado do vencedor do leilão de quatro usinas (São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande) – para fazer caixa e equilibrar as contas públicas.  Para atrair os investidores capazes de pagar o montante à vista, a União quer assegurar aos potenciais participantes do leilão contratos com as distribuidoras correspondentes a 70% da energia a ser gerada, com preços elevados e por todo o período da concessão de 30 anos, com correção monetária.

Dessa forma, a decisão do Governo Federal de manter o leilão das usinas de Miranda, São Simão e Jaguara no próximo dia 27 setembro trará prejuízo aos consumidores mineiros, com o reajuste das contas de energia. Há, ainda, o risco de não haver participantes porque a questão ainda está em julgamento nos tribunais superiores.

Na avaliação da Cemig, a discussão judicial com a União em torno da quebra do contrato de concessão proporcionada pela MP 579 representaria um status de insegurança jurídica no setor elétrico. A situação, ainda segundo o presidente da companhia, Bernardo Alvarenga, se assemelha a uma desapropriação e se agrava na medida em que não há sequer a discussão de uma indenização.

Presenças

Também participaram da cerimônia os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, de Fazenda e presidente do Conselho da Cemig, José Afonso Bicalho, de Desenvolvimento Agrário, Professor Neivaldo, de Agricultura, Agropecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, e Extraordinário de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais, Wadson Ribeiro, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho, e os deputados federais Adelmo Leão, Mauro Lopes, Reginaldo Lopes, Newton Cardoso Júnior, Jô Morais, Leonardo Quintão, Saraiva Felipe e Ademir Marini (SP).

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes,  e os deputados estaduais Elismar Prado, João Magalhães, Leonídio Bouças, Cristiano Silveira, Ulysses Gomes e Bosco, os presidentes da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, do BDMG, Marco Aurélio Crocco, e da Cohab, Alessandro Marques,  o advogado geral do Estado, Onofre Batista, secretário adjunto de Educação e Conselheiro de Administração da Cemig, Wieland Silberschneider, além de membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SindUTE), dos Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), do Levante Popular da Juventude, prefeitos, vereadores, entre outras autoridades também participaram da manifestação.

Com  informações SEcon/Fotos:Gil Leonardi/Imprensa MG