Confira também cidade por cidade
Até o momento foram 338.107 casos confirmados, sendo 1.459 nas últimas 24 horas.
Estão em acompanhamento 23.296 casos e são 306.328 casos recuperados.
Estão confirmados 8.483 óbitos, sendo 42 nas últimas 24 horas.
São 33.184 casos de internação hospitalar na rede pública e privada e a letalidade da doença é de 2,5%.
Resultado de estudo clínico foi anunciado em cerimônia no Planalto
O estudo clínico do Laboratório Nacional de Biociências sobre o uso do medicamento nitazoxanida em pacientes na fase precoce da covid-19 demonstrou eficácia no tratamento da doença, reduzindo a carga viral das pessoas infectadas. O anúncio ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto, na tarde desta segunda-feira (19), com a participação do presidente Jair Bolsonaro.
A pesquisa foi iniciada pelo Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas (SP), instituto vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O titular da pasta, ministro Marcos Pontes, celebrou o resultado positivo.
"O que eu posso dizer é que nós temos agora um medicamento comprovado cientificamente que é capaz de reduzir a carga viral. Com essa redução da carga viral, significa que reduz o contágio nas pessoas que tomam o medicamento nos primeiros dias, reduz a capacidade de contágio e diminui a probabilidade dessas pessoas aumentarem os sintomas, ir para o hospital e falecer", disse.
O pontapé da pesquisa foi dado com a análise de 2 mil drogas, testadas com inteligência artificial, para verificar se poderiam inibir os efeitos do vírus Sars-Cov-2, causador da covid-19 no organismo humano. Os estudos no Laboratório Nacional de Biociências chegaram a cinco drogas, que foram para uma segunda fase, que era o teste in vitro feito com células humanas infectadas. Neste teste, o fármaco nitazoxanida, que é um vermífugo muito conhecido no país, apresentou 94% de capacidade de inibir o novo coronavírus.
Foi só após estas etapas que os testes em humanos foram iniciados, com mais de 1,5 mil pacientes voluntários, que tinham até três dias de sintomas e foram acompanhados em sete diferentes unidades hospitalares do país.
Nesta fase, de acordo com a coordenadora do estudo clínico, Patrícia Rocco, foram feitos testes duplo cego, quando nem o paciente e nem o médico sabem qual a medicação está sendo tomada, e randomizados, quando os pacientes são distribuídos aleatoriamente em dois grupos, um que recebe o medicamento e outro que recebe um placebo. A dose oferecida era de 500 miligramas da nitazoxanida, três vezes ao dia, ou o placebo durante cinco dias.
"Esses pacientes eram acompanhados de forma remota até sete dias após a terapia. Constatamos que a nitazoxanida, em comparação com o placebo, acarretou, ao final da terapia, redução significativa da carga viral e um maior número de pacientes com resultado negativo para o Sars-Cov-2", disse a médica, que é professora titular e chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Segundo Patrícia, esse resultado é de extrema importância, pois a nitozoxanida é um remédio de baixo custo e ampla distribuição, podendo ser usada de forma oral, e que não precisa de internação hospitalar. “Na dose utilizada, não apresentou reações adversas graves. A redução da carga viral implica em menor gravidade, em menor transmissibilidade do vírus", disse Patrícia. A pesquisadora ressaltou que o estudo foi enviado para publicação em uma revista científica internacional e deverá ser revisado por outros cientistas.
O ministro Marcos Pontes disse, durante seu discurso, que o medicamento não pode ser usado por quem não apresenta sintomas da doença, mas apenas para pessoas na fase inicial da infecção. "Não é profilático, não é para prevenção. É só depois da detecção do vírus", disse.
O presidente Jair Bolsonaro também comemorou o resultado da pesquisa e destacou a eficácia da nitazoxanida no tratamento da covid-19.
"Através das observações, através de pessoas que concretamente usaram esse medicamento e foi constatado, na ponta da linha, que a carga viral diminuía. E dessas pessoas que usaram esse medicamento, nenhuma delas sequer foi hospitalizada", afirmou.
Ainda durante a cerimônia, o presidente voltou a dizer que a vacina contra a covid-19 não será obrigatória no Brasil. Bolsonaro afirmou que cabe ao Ministério da Saúde definir as normas do Programa Nacional de Imunização.
"Tem uma lei de 1975 que diz que cabe ao Ministério da Saúde o Programa Nacional de Imunização, ali incluídas possíveis vacinas obrigatórias. A vacina contra a Covid, como cabe ao Ministério da Saúde definir esta questão, ela não será obrigatória", disse. O presidente também afirmou que qualquer vacina contra o vírus terá que ter sua eficácia científica comprovada e ser autorizada previamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Edição: Fábio Massalli Fonte Agência Brasil - Foto: Isaac Nóbrega
O executivo ainda informou, que o menino estava internado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba/MG.
A cidade de Araxá/MG confirmou na tarde desta segunda-feira (19) mais duas mortes causadas pelo novo coronavírus. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, se trata de um bebê, de 10 meses, e um idoso, de 75 anos.
O executivo ainda informou, que o menino estava internado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba/MG.
Com os novos registros a cidade chega a 32 mortes confirmadas. Até o momento, apenas no mês de outubro já foram contabilizadas sete mortes.
Também foram apontados mais 37 casos positivos e 43 recuperados.
Araxá tem no momento 2.146 confirmações. Sendo que, 1.841 já estão curados, representando 85,78% e 273 ainda são monitorados.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI continua em 70%, com 14 pacientes internados.
Ainda 64 pessoas aguardam os resultados dos exames.
Fonte: TVKZ Notícias
Confira o boletim:
Brasil registrou o 1º caso de covid-19 em animal de Cuiabá, no Mato Grosso; UFPR vai coordenar estudo sobre a doença em animais de estimação
Fonte: R7 Brenda Marques foto: Pixabay
Há poucos relatos de cães e gatos de estimação infectados com o coronavírus em todo o mundo. O primeiro caso foi confirmado no começo de março, em Hong Kong, quando um cachorro foi contagiado por sua dona. No Brasil, uma gata foi diagnosticada com o vírus em Cuiabá, no Mato Grosso. Ela foi infectada por seus donos este mês, mas não apresenta sintomas de covid-19.
"A professora Valéria [que confirmou o caso] teve acesso a uma família em que todos os membros estavam positivos [nos testes para covid-19] e as pessoas tinham contato com o gato. Ela fez o exame, deu positivo e agora vai vir para nós, para que possamos atestar também", explica o professor Alexander Biondo, do Departamento de Medicina Veterinária da UFPR (Universidade Federal do Paraná).
Cães e gatos
O especialista coordena uma pesquisa liderada pela univesidade para analisar o risco de transmissão do coronavírus de humanos para animais no Brasil. Ele destaca que não existem evidências de que animais de estimação podem infectar pessoas e a expectativa entre os cientistas é que isso não venha a acontecer.
"Apesar de sabermos que o risco é baixo para cães e gatos. A gente está criando ferramentas para monitorar essa transmissão. Mas os estudos mostram que são raras as infecções desses animais e eles apresentam sinais clínicos leves ou nenhum sinal", detalha.
Estudo semelhante ao brasileiro só foi realizado na Itália. Segundo Alexander, o levantamento envolveu 817 animais. Nenhum foi positivo no teste RT-PCR, considerado padrão ouro para diagnóstico da infecção pelo coronavírus, mas 3,4% dos cães e 3,9% dos gatos apresentaram anticorpos contra ele.
De acordo com dados atualizados até o dia 16 de junho publicados na revista científica Clínica Veterinária, o coronavírus havia sido detectado em 22 gatos ao redor do mundo. Destes, 12 estavam assintomáticos. Em contrapartida, apenas cinco cães foram infectados com o vírus nesse período.
"Cães podem ser mais resistentes à infecção por SARS-CoV-2 do que gatos porque têm pouca expressão do receptor ACE-2 [enzima que o coronavírus usa para entrar nas células] no trato respiratório", afirma um estudo publicado no Journal of Virology, da Sociedade Americana de Microbiologia.
"Mesmo que este receptor possa interagir com o SARS-CoV-2, a pouca expressão em órgãos que têm contato com o ambiente externo limita a possibilidade de iniciar o processo infeccioso", diz ainda a publicação.
Para proteger esses animais, O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, recomenda que os donos não deixem ocorrer interações com pessoas fora de casa.
Além disso, gatos devem ser mantidos dentro da residência e o passeio com cães deve ser feito com coleiras e matendo o distanciamento mínimo de dois metros em relação aos outros.
O órgão afirma que máscaras não devem ser colocadas nos pets. "Não há evidências de que o vírus possa se espalhar para as pessoas pela pele ou pelo de animais de estimação. Não limpe ou dê banho neles com desinfetantes químicos, álcool e outros produtos", orienta.
Quem está com covid-19 deve restringir o contato com seus animais e, se possível, pedir para outra pessoa cuidar deles. Mas se não tiver alternativa, o uso de máscara e a lavagem de mãos [e essencial antes e depois das atividades. "A pessoa deve evitar carinhos, beijos e lambidas", ressalta Biondo.
Visons: os mais suscetíveis
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De acordo com Biondo, os animais mais suscetíveis à infecção pelo novo coronavírus são os visons. Casos foram confirmados somente na Holanda. Esses mamíferos têm sido criados em cativeiro para alimentar o mercado de pele. Surtos foram registrados em quatro fazendas do país europeu, onde dois trabalhadores foram infectados com o vírus que circula nesses animais.
O CDC informa que ainda são necessárias mais informações sobre o vírus, mas "parece que ele pode se espalhar de pessoas para animais em algumas situações, especialmente após contato próximo com uma pessoa doente".
Leia também: Covid-19: Brasil tem prioridade no recebimento de vacina russa
No país, o primeiro animal com diagnóstico de coronavírus foi um tigre. O caso aconteceu em um zoológico de Nova York, onde outros felinos também testaram positivo. Autoridades de saúde acreditam que eles adoeceram após o contato com um funcionário do local que estava infectado.
Pesquisas recentes mostram que, em laboratório, gatos, furões e hamsters sírios dourados podem espalhar o vírus para outros animais da mesma espécie em laboratório. Entretanto, não se sabe se isso acontece com facilidade.
A pesquisa brasileira
O estudo liderado pela UFPR será feito com cerca de mil animais que tenham donos com diagnóstico ou anticorpos para a covid-19. Além de Curitiba, mais quatro capitais participam da pesquisa: São Paulo, Belo Horizonte, Campo Grande e Recife.
Segundo Biondo, a coleta de amostras dos animais já começou e é feita na casa dos voluntários, por pesquisadores devidamente paramentados.
"Nós já estamos coletando e até o final do ano teremos a prevalência do coronavírus entre cães e gatos dessas cidades", conta. "Caso os resultados sejam positivos, vamos repetir o teste e poderemos incluir também outros animais de companhia da família", acrescenta.
Quem quiser participar da pesquisa deve entrar em contato pelo e-mail pelo e-mail: [email protected].
Metodologia desenvolvida por cientistas cria padrão para identificar quais pacientes internados com a doença têm mais chances de agravamento
Grande parte das mortes por covid-19 ocorrem devido à chamada "tempestade" de citocinas, que é o momento em que o organismo de alguns pacientes cria uma resposta imune exagerada contra o vírus e que acaba destruindo tecidos e órgãos. A principal dificuldade dos médicos sempre foi não saber quem poderia desenvolver essa forma mais grave da doença.
Agora, uma metodologia criada por pesquisadores do Royal College of Surgeons da Irlanda, da Universidade de Harvard, do Hospital Beaumont, em Dublin, e do Brigham and Women's Hospital, em Boston, pode ser utilizada para salvar vidas no futuro.
Oliver McElvaney e Gerard Curley trabalharam em um modelo linear, baseado em pontos, a partir de exames de sangue dos pacientes. São observados duas proteínas produzidas por leucócitos durante a infecção pelo coronavírus: a IL-6 (interleucina 6) e a IL-10 (interleucina 10).
A IL-6 é pró-inflamatória, enquanto a IL-10 é anti-inflamatória. Os níveis das duas são alterados em pacientes com covid-19 grave, sendo possível o monitoramento a partir do quarto dia desde o início dos sintomas.
A escala Dublin-Boston foi projetada para que os médicos possam identificar quem pode se beneficiar de determinados tratamentos, como uso de esteroides, além da ida precoce para unidades de terapia intensiva.
"A pontuação Dublin-Boston é facilmente calculada e pode ser aplicada a todos os pacientes covid-19 hospitalizados", explica McElvaney.
Estima-se que em torno de 20% a 30% dos pacientes internados com infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 evoluem para um quadro grave.
Essa fase secundária da infecção ocorre, normalmente, a partir do 7º ao 10º dias. Muitas vezes, o vírus já não está mais ativo no organismo, mas a resposta imunológica acaba sendo fatal para alguns pacientes.
Fonte: R7 Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases
Confira também cidade por cidade
Até o momento foram 336.648 casos confirmados sendo 965 nas últimas 24 horas.
Estão em acompanhamento 23.902 casos e são 304.293 casos recuperados.
Estão confirmados 8.453 óbitos sendo 7 nas últimas 24 horas.
São 32.965 casos de internação hospitalar na rede pública e privada e a letalidade da doença é de 2,5%.
O acidente aconteceu próximo a Campo Belo
Fonte: Samu - Foto: redes sociais
CAMPO BELO (MG) - a Central de Regulação do SAMU Oeste recebeu um chamado às 13h38min dessa segunda-feira (19), para atendimento de um acidente envolvendo uma carreta e uma van, na BR 354, km 564, em Campo Belo (MG).
Ao chegar no local a equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) de Campo Belo fez o atendimento de um homem, de 41 anos. Estava consciente, com pressão arterial alterada, e provável luxação em um dos joelhos. Era o condutor da carreta e já estava fora do veículo quando a equipe chegou.
O motorista da carreta tecebeu os primeiros atendimentos, foi imobilizado e encaminhado para a Sala Vermelha da Santa Casa de Campo Belo.
A carreta saiu da pista, caiu em um barranco e pegou fogo.
O condutor da Van, sem idade identificada, estava preso às ferragens e já em óbito.
Foi solicitado apoio do Corpo de Bombeiros.
Município de Araxá
A Polícia Militar informa que a BR-146 está interditada nos dois sentidos da via, sem previsão de retorno à normalidade, devido a um acidente de trânsito ocorrido no KM-140.
O tombamento de uma caminhão tanque carregado de óleo diesel aconteceu na Ponte do Rio Tamanduá.
O Motorista teve apenas ferimentos leves.
Houve derramento de óleo na pista, não foi informado se o rio foi atingido.
Apreendidos oito tabletes pequenos de maconha
ARAXÁ (MG)- No dia 18/10, por volta das 18 horas, durante operação policial no bairro Ana Pinto de Almeida, a Polícia Militar abordou um homem de 24 anos, em atitude suspeita.
No barraco onde o autor está habitando foram localizados oito tabletes de substância semelhante a maconha, embalados e prontos para o comércio, além de certa quantia em dinheiro, um rolo de plástico filme e um aparelho celular.
Diante das evidências o suspeito recebeu voz de prisão em flagrante delito pela prática do crime de tráfico de entorpecentes, sendo todo o material apreendido.