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19 de Novembro de 2020 às 13:42

Segundo pesquisador da USP o Brasil já está na 2ª onda de covid-19 

Se o índice fica acima de 1, isso indica que a pandemia está se expandindo

"O Brasil já está na segunda onda de covid-19."

O alerta vem do pesquisador Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

Alves vem acompanhando há oito meses os dados da pandemia brasileira como um dos responsáveis pelo portal Covid-19 Brasil, que reúne dezenas de especialistas de diferentes áreas em torno da produção de estatísticas e análises da propagação do novo coronavírus no país.

Sua avaliação de que o Brasil está vivendo, assim como os Estados Unidos e a Europa, uma nova onda de contágios se baseia na evolução da taxa de reprodução (Rt) do coronavírus no país, que indica que a pandemia voltou a crescer por aqui.

Se o índice fica acima de 1, isso indica que a pandemia está se expandindo. Quando está abaixo, é um sinal de que a pandemia está perdendo intensidade.

No caso do Brasil, a taxa era de 1,12 em 16 de novembro, de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba.

Isso significa que 100 pessoas irão infectar outras 112, que, por sua vez, irão infectar outras 125. Assim, a epidemia brasileira cresce exponencialmente.

Na mesma data, a Rt estava acima de 1 em 20 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e no Distrito Federal.

A situação estava mais crítica no Paraná, onde a taxa era de 1,62. Já em Santa Catarina a Rt está acima de 1 há mais tempo: desde 14 de outubro.

Média da taxa de reprodução do coronavírus voltou a ficar acima de 1 em 11 de novembro, após três meses abaixo deste patamar

Alves também analisou a média móvel da Rt, que é calculada com base nos 14 dias anteriores.

"É importante a gente olhar a média móvel porque isso indica que não se trata apenas de uma flutuação do índice, mas que há uma tendência concreta de alta ou queda", diz o pesquisador.

Neste caso, em 16 de novembro, o valor no Brasil era de 1,06. Na mesma data, a média móvel da Rt estava acima de 1 em 16 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo).

De novo, o maior índice era o do Paraná (1,34), mas o do Acre (1,32) estava quase tão alto quanto.

O Espírito Santo era o Estado onde a média móvel da Rt estava acima de 1 há mais tempo, desde 20 de setembro. Mas Santa Catarina também se destacava, com uma média móvel de Rt acima de 1 desde 8 de outubro.

Média de novos casos também voltou a crescer

A média móvel da Rt do Brasil está acima de 1 desde o dia 11 de novembro. Ou seja, há quase uma semana. O índice não ultrapassava esse patamar desde o dia 10 de agosto.

Em outras palavras, depois de três meses de contração, a pandemia voltou a crescer no país, caracterizando a segunda onda identificada por Alves.

Isso se reflete claramente no monitoramento da média móvel de novos casos registrados no país feito pelo Covid-19 Brasil.

Essa taxa vinha apresentando uma tendência de queda desde meados de agosto e atingiu seu menor valor desde então em 6 de novembro, com 13.644 de novos casos.

Então, voltou a subir. Em 16 de novembro, a média móvel ficou em 28.425 novos casos, um aumento de 208% em questão de dez dias.

Média de novos casos voltou a crescer em 6 de novembro e dobrou em 10 dias

É a mesma situação enfrentada por Estados Unidos e Europa, onde a propagação do coronavírus voltou a se intensificar nas últimas semanas.

"Nossa segunda onda vai ser mais parecida com a dos EUA do que com a da Europa, porque a Europa conseguiu controlar de verdade a transmissão, que voltou com força depois do verão, quando as pessoas foram viajar e trouxeram novas cepas do vírus para casa", afirma Alves.

Já nos EUA e no Brasil, não houve um real controle da pandemia, na avaliação do pesquisador, o que gerou quase uma sobreposição entre as ondas de contágio.

"Nunca conseguimos controlar a transmissão comunitária", diz o cientista da USP, em referência ao estágio de uma epidemia em que um vírus circula livremente entre a população.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre a possibilidade de o país enfrentar uma segunda onda de contágios.

"E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia, seremos um país de miseráveis", disse ele na sexta-feira (13/11) ao deixar o Palácio da Alvorada.

Subnotificação pode ocultar realidade ainda mais grave

Só se houver testagem em massa poderá se evitar fechar tudo de novo, diz cientista da USP

Domingos Alves diz que a situação na realidade pode ser ainda mais grave do que o que mostram os dados oficiais.

"Desde meados de setembro, o problema da subnotificação vem se agravando, porque estão sendo feitos menos testes, e, entre os que são realizados, são cada vez menos os de PCR, que são mais precisos, e mais testes rápidos, que dão muito falso negativo (exames que falham em constatar que a pessoa está contaminada)", afirma o pesquisador.

Alves afirma que esses números devem se traduzir em um maior número de internações, como já vem ocorrendo em São Paulo.

"É de se esperar um aumento significativo nestes Estados nas próximas duas semanas", afirma ele. "A tendência é o quadro piorar muito."

Tudo dependerá de como as autoridades brasileiras vão lidar com a nova leva de casos que já começam se refletir nas estatísticas.

"Quando veio a primeira onda, o cenário era o mesmo: os casos estavam se multiplicando na Europa e nos EUA e sabíamos que ia chegar aqui, mas ficamos enxugando gelo, não tomamos as medidas adequadas e tivemos que fechar tudo", afirma o cientista.

"De novo, sabemos o que vai acontecer com a gente ao ver os EUA e a Europa. Não é uma questão de se, é uma questão de quando."

Agora, diz Alves, o país já tem uma experiência acumulada sobre como lidar com a pandemia e exemplos de o que funciona melhor para conter a disseminação do coronavírus.

Ele defende a testagem em massa e o rastreamento das pessoas com quem os infectados entraram em contato para isolar todas para quebrar a cadeia de transmissão.

"Só assim vamos conseguir reverter essa segunda onda e não ter que fechar tudo de novo."

Essa taxa é calculada com base no aumento de novos casos e permite saber quantas pessoas são contaminadas por alguém que já está infectado.

Fonte: Rafael Barifouse/ Da BBC News Brasil em São Paulo - CONTINUE LENDO

18 de Novembro de 2020 às 12:01

Caixa credita R$ 1,3 bi de auxílio para nascidos em novembro

No total, são 3,4 milhões de beneficiários com crédito liberado hoje

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Beneficiários do auxílio emergencial nascidos em novembro recebem hoje (18) crédito nas contas poupança social, no total de R$ 1,3 bilhão. São 3,4 milhões de brasileiros que fazem parte do ciclo 4.

Desse total, 624,2 mil receberão R$ 408,8 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 2,8 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 907 milhões.

A partir de hoje, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais.

O benefício, criado em abril pelo governo federal, foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1.000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

A Caixa lembra que não há necessidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio. Somente aqueles que já foram beneficiados e, a partir de agora, se enquadram nos novos requisitos estabelecidos na MP, terão direito a continuar recebendo o benefício.

Saques e transferências para quem recebe o crédito nesta quarta-feira serão liberados a partir do dia 5 de dezembro.

Hoje, a Caixa também paga a terceira parcela do Auxílio Emergencial Extensão para 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família com NIS final 2.

Fonte: Agência Brasil foto: Marcello Casal

18 de Novembro de 2020 às 19:29

Brasil vence o Uruguai e segue invicto nas Eliminatórias para Copa de 2022 no Qatar

Os gols foram marcados no primeiro tempo, por Arthur e Richarlison

Fonte: UOL Vídeo: Esporte Interativo

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A seleção brasileira manteve 100% de aproveitamento após quatro rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar ao vencer o Uruguai por 2 a 0, hoje (17), no estádio Centenário, em Montevidéu. Os gols foram marcados no primeiro tempo, por Arthur e Richarlison.

Desfalcado de nove jogadores por lesões ou diagnósticos positivos para Covid-19, enquanto o Uruguai lamentava a ausência de Suárez e mais dois jogadores pela doença, o Brasil resolveu o jogo cedo e se despediu de 2020 com quatro vitórias nos quatro jogos do ano, com 12 gols marcados e só dois sofridos, além da liderança na caminhada para o Qatar. Tite respira aliviado.

Agora, as duas seleções terão quatro meses de folga no calendário. As próximas rodadas das Eliminatórias estão marcadas para a última semana de março de 2021, quando o Brasil visita a Colômbia fora de casa e o Uruguai enfrenta a Argentina também como visitante. Jogaços.

Éverton Ribeiro dispara com a bola dominada durante Uruguai x Brasil pelas Eliminatórias Imagem: Lucas Figueiredo/CBF/Mowa Press 

Everton Ribeiro + 10

Destaque contra a Venezuela, o meia do Flamengo voltou a chamar atenção hoje com participações em dois gols marcados no primeiro tempo. Do lado direito do ataque, ora mais centralizado e ora mais aberto, ele venceu a maioria das disputas de bola em que se envolveu, acelerou o jogo com passes curtos, não decepcionou nas bolas longas e ditou o ritmo do ataque, como nos melhores tempos de Philippe Coutinho.

Edinson Cavani é expulso durante Uruguai x Brasil, jogo válido pelas Eliminatórias Imagem: Raúl Martínez-Pool/Getty Images.

Cavani sem Suárez

Diagnosticado com Covid-19 ontem, Suárez desfalcou o Uruguai contra o Brasil. Seu substituto foi Darwin Núñez, que levou perigo com uma bola no travessão e outros lances. Ele fez companhia ao outro astro uruguaio, Cavani, que decepcionou. Além de não ter finalizado a gol nenhuma vez e perdido cinco em sete duelos pessoais pela bola, o atacante ainda cometeu falta dura em Richarlison e foi expulso com revisão do VAR aos 26 minutos do segundo tempo. Que fase!

Roberto Firmino escapa da marcação de Bentancur durante o primeiro tempo Imagem: Raúl Martínez-Pool/Getty Images

Do 4-1-4-1 ao 4-4-2

A seleção começou com Douglas Luiz de primeiro volante, Jesus, Arthur, Everton Ribeiro e Richarlison na segunda linha e Firmino de centroavante. A estratégia era troca passes num bloco mais baixo para incentivar o Uruguai a avançar e aí gerar espaço na frente. O problema é que o time errou quase 20% dos passes tentados e a estratégia não rendeu como planejado. Tinha posse de bola, mas chance de gol só criou com Gabriel Jesus antes dos cinco minutos.

Ao longo do primeiro tempo, Jesus virou centroavante junto com Richarlison, Firmino recuou como um meia-esquerda e Everton Ribeiro virou meia-direita. Não à toa, o primeiro gol teve participação direta dele acelerando o jogo... Vale mencionar que esse gol saiu quando o Uruguai tinha um aparente domínio, a fim de jogo, despachando para Darwin Núñez e Cavani brigarem na área por uma segunda bola. Núñez já tinha acertado uma bola no travessão e Godín acertaria outra depois do segundo gol do Brasil, mas sem maiores problemas.


Tite comanda a seleção brasileira durante partida contra o Uruguai pelas Eliminatórias Imagem: Raúl Martínez-Pool/Getty Images

Uruguai corre atrás

Até naturalmente, pelo placar, o Uruguai se soltou mais no segundo tempo. Avançou seu bloco de marcação, ocupou mais espaços no ataque e passou a incomodar o Brasil, que recorreu a Éverton Cebolinha para ganhar terreno na velocidade. Mas aí, aos 26 do segundo tempo, Cavani deu entrada dura no tornozelo de Richarlison, foi expulso e colocou o plano de jogo de Óscar Tabárez a perder. Cáceres ainda balançou as redes, mas a arbitragem flagrou impedimento e aí a reação foi por água abaixo.

Jogadores da seleção brasileira comemoram gol contra o Uruguai em jogo das Eliminatórias Imagem: Raúl Martínez-Pool/Getty Images.

Força nas laterais

O primeiro gol da seleção saiu aos 33 minutos. Aberto do lado direito, Firmino prendeu a bola num contra-ataque para esperar a chegada de Everton Ribeiro, que girou o corpo rápido e tocou curto para o cruzamento de Danilo. No meio da área, Gabriel Jesus rolou para Arthur bater e contar com desvio antes de a bola entrar. Apenas 11 minutos depois, o segundo gol: após cobrança curta de escanteio de Everton Ribeiro pela esquerda, Renan Lodi fez o arco na área e Richarlison apareceu entre os zagueiros para acertar o cantinho do gol de Campaña.

FICHA TÉCNICA:

URUGUAI 0 x 2 BRASIL

Competição: Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, 4ª rodada

Local: estádio Centenário, em Montevidéu (URU)

Data/hora: 17 de novembro de 2020 (terça-feira), às 20h

Árbitro: Roberto Tobar (Chile) Assistentes: Christian Schiemann e Claudio Rios (ambos do Chile)

VAR: Cristian Garay (Chile)

Cartões amarelos: Giménez, Cáceres (Uruguai); Douglas Luiz, Richarlison (Brasil)

Cartões vermelhos: Cavani (Uruguai)

GOLS: Arthur, aos 33/1ºT (0-1) e Richarlison, aos 44/1ºT (0-2)

URUGUAI: Campaña; Giménez, Cáceres, Godín e Oliveros; Nández, Torreira (Arambarri), Bentancur (Brian Rodríguez) e Nicolás de la Cruz (Jonathan Rodríguez); Cavani e Darwin Núñez. Técnico: Óscar Tabárez

 BRASIL: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Arthur e Douglas Luiz (Bruno Guimarães); Gabriel Jesus, Everton Ribeiro (Lucas Paquetá) e Firmino; Richarlison (Éverton Cebolinha). Técnico: Tite.

18 de Novembro de 2020 às 11:13

Inmet lança aplicativo ao completar 111 anos

Avisos meteorológicos são o grande diferencial

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) comemora, nesta quarta-feira (18), 111 anos. Para marcar a data, lança o aplicativo Inmet, com informações em tempo real de todas estações meteorológicas do instituto, imagens de satélite, mapas de previsão numérica do tempo e imagens de radar. O aplicativo foi disponibilizado tanto na versão Android quanto IOS.

Segundo o instituto, os avisos meteorológicos são o grande diferencial do aplicativo. “Sempre que um aviso meteorológico for emitido para a região do usuário, uma notificação será enviada diretamente para o celular com as informações do tipo de aviso, severidade e duração”.

Entre as responsabilidades que desde 1909 estão a cargo do Inmet está a de monitorar e gerar informações meteorológicas; elaborar e divulgar em nível nacional a previsão do tempo; promover a execução de estudos e levantamentos climatológicos aplicados ao setor agrícola; acompanhar a evolução dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña; coordenar, elaborar e executar programas e projetos de pesquisas agrometeorológicas; e coordenar e operar as redes de observações meteorológicas e de transmissão de dados.

Também cabe ao instituto representar o Brasil na Organização Meteorológica Mundial, bem como o tráfego das mensagens coletadas pela rede de observação meteorológica da América do Sul e demais centros que compõem o Sistema de Vigilância Meteorológica Mundial.

 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

17 de Novembro de 2020 às 18:11

Secretário de Política Econômica diz que emprego crescerá em 2021

Retomada do setor de serviços estimulará contratações, afirma Sachsida

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Fonte: Agência Brasil foto: Marcello Casal

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou hoje (17) que o emprego vai crescer em 2021, puxado pelo setor de serviços. Sachsida destacou que ainda existem R$ 110 bilhões de recursos a serem injetados na economia por meio do restante de pagamentos do auxílio emergencial e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“O emprego vai crescer em 2021. Os dados são muito claros: o grosso do desemprego está vindo do setor informal. À medida que o setor de serviços retoma, rapidamente volta a contratar, à medida que o distanciamento social diminui, rapidamente tem a contração de informais”, disse Sachsida, em entrevista coletiva virtual para apresentar o boletim MacroFiscal da secretaria.

Sachsida disse ainda que o governo tem trabalhado para reduzir os custos da contratação formal. De acordo com o secretário, para cada R$ 1 mil pago em salários, o empregador tem custos de R$ 1,8 mil. “Quer dizer que o trabalhador recebe pouco, e empresário paga muito. Enquanto sociedade, vamos ter que endereçar essa questão. Há várias frentes para diminuir a burocracia, o custo de contração no Brasil.”

Ele ressaltou que é preciso fazer escolhas, como dar aos trabalhadores o direito de escolher se querem trabalhar no domingo à noite, por exemplo. “Vamos ter que devolver ao trabalhador o seu inalienável direito de escolher para quem e quando trabalhar. Se ele quer trabalhar, deixa ele em paz”, argumentou.

Recursos na economia

Segundo Sachsida, ainda restam R$ 45 bilhões de auxílio emergencial a serem pagos, que, somados com recursos ainda não sacados do FGTS, vão gerar R$ 110 bilhões na economia do país nos próximos meses.

Sachsida disse que o governo precisou gastar mais para enfrentar a pandemia de covid-19, mas ressaltou que a agenda de “consolidação fiscal” não foi abandonada. Ele enfatizou que o governo manterá o teto de gastos, fará privatizações e manterá o “enxugamento” dos bancos públicos. Ele explicou que as privatizações têm um processo lento porque, em uma democracia, é preciso “construir consensos”.

Segunda onda

O secretário afirmou ainda que a possibilidade de uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus é “baixíssima” no Brasil. “Nossos estudos aqui na SPE [Secretaria de Política Econômica] indicam que a probabilidade de uma segunda onda é muito baixa. Vários estados já atingiram, ou estão próximos de atingir, imunidade de rebanho. Honestamente, acho baixa a probabilidade de segunda onda”, disse. Sachsida citou estudos recentes segundo os quais a “imunidade de rebanho” é alcançada quando 20% da população foi contaminada.

Questionado se o governo tem um plano para o caso de novas medidas de isolamento social, o secretário disse que prefere “não dar respostas concretas a perguntas hipotéticas”, mas destacou que é responsabilidade da secretaria ter sempre um plano de contingência.

“Algo concreto é a forma da retomada econômica. Desde outubro, o setor de serviço está cada vez mais forte e vai garantir a tração necessária para a economia”, afirmou.

Edição: Nádia Franco

17 de Novembro de 2020 às 18:06

Salário mínimo do brasileiro deverá chegar a R$ 1.087 em 2021

Novo valor, R$ 42,84 maior que os atuais R$ 1.045, depende da confirmação da projeção do governo para a inflação deste ano

O salário mínimo dos brasileiros deverá aumentar dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.087,84 no ano que vem. Isso, porém, só vai acontecer efetivamente se a projeção divulgada nesta terça-feira (17), pela Secretaria de Política Econômica, vinculada ao Ministério da Economia, se confirmar.

A previsão de alta de 4,02% (+R$ 42,84) do mínimo foi entregue ao Congresso Nacional após a pasta revisar a aceleração do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, que deverá encerrar 2020 em 4,1%.

Desde o ano passado, o mínimo passou a ser corrigido apenas pelo INPC, a fim de preservação do poder de compra do mínimo. A decisão, no entanto, não traz ganho real à remuneração dos profissionais. Estimativas do governo apontam que cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas públicas em R$ 304,9 milhões.

Em agosto, a previsão apresentada pelo Planalto para o salário mínimo era de R$ 1.067. Anteriormente, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2021, enviada em abril ao Congresso, colocava o salário mínimo em R$ 1.075 para o próximo ano. As revisões podem acontecer até a divulgação oficial do valor, que tradicionalmente ocorre no dia 1º de janeiro.

Entre 2015 e 2019, o salário mínimo foi calculado, por lei, com base na expectativa para o INPC do ano e a taxa de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — de dois anos antes. A determinação buscava garantir uma reposição real da renda dos profissionais remunerados com o mínimo.

A equipe econômica avalia que a mudança no cálculo do reajuste leva em conta o aumento das despesas da Previdência e dos benefícios sociais, entre eles a renda mensal vitalícia, paga a idosos carentes, e o Bolsa Família.

Nos últimos 10 anos, o salário mínimo do trabalhador brasileiro registrou ganho real de 16,48%, com reajustes menores do que a inflação somente em 2017 e 2018. No período, o salário mínimo acumulou variação de 104%, passando de R$ 510, em 2010, para R$ 1.045, em 2020.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo dos trabalhadores brasileiros deveria figurar na casa dos R$ 5.005,91 em outubro. O valor é 4,79 vezes (380%) superior ao mínimo vigente de R$ 1.045 e 360% maior do que a estimativa para o próximo ano.

Fonte: R7 Economia foto: Marcos Santos/USP Images

17 de Novembro de 2020 às 17:57

Minas Gerais: Confira Informe Epidemiológico Coronavírus 17/11/2020

Confira também cidade por cidade

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Até o momento foram 385.427 casos confirmados,  sendo 1.954 nas últimas 24 horas

Estão em acompanhamento 20.644 casos e são 355.252 casos recuperados.

Estão confirmados 9.531 óbitos, sendo 14 nas últimas 24 horas.

18 de Novembro de 2020 às 19:38

PMRv durante abordagem de veículo na MG 223 KM encontram material usado no tráfico de drogas

Os policiais prenderam os autores em flagrante delito pelo porte de arma de fogo e os conduzimos ilesos a essa Delegacia de Polícia Civil.

No dia 17/11/2020, por volta das 04h48min, na MG 223 KM 12 no município de Monte Carmelo, PRE durante Operação Antidrogas abordou o veículo VW Nova Saveiro CS, que era conduzida por um jovem de 25 anos, acompanhado do passageiro de 30 anos.

A PRE no decorrer da fiscalização, ao realizar a verificação veicular, localizou uma pistola 9mm, acondicionada ao lado do banco do motorista, próximo ao câmbio.

Os militares encontraram no assoalho, abaixo do banco do motorista, uma balança de precisão e plástico insulfilm, assim como um carregador, desmuniciado, na porta do motorista e a quantia de R$ 382,00 reais.

Motorista e passageiro, foram perguntados pela equipe, apresentaram versões contraditórias sobre a propriedade da arma e demais materiais localizados. Nenhum dos envolvidos assumiu a propriedade da arma de fogo localizada.

Os policiais prenderam os autores em flagrante delito pelo porte de arma de fogo e os conduzimos ilesos a essa Delegacia de Polícia Civil.

Também foram apreendidas a balança de precisão, o plástico Insulfilm, o dinheiro e alguns papéis com anotações, materiais estes localizados no interior do veículo, tendo em vista as versões contraditórias, envolvimento do passageiro com tráfico de drogas e a probabilidade de o valor ser utilizado na aquisição de entorpecente.

Os militares procederam a apreensão do veículo, por intermédio de serviço de guincho credenciado ao DETRAN-MG, dianteira da utilização deste para a pratica de crime (transporte da arma de fogo).

Com informações da Polícia Rodoviária Estadual

18 de Novembro de 2020 às 19:47

Assaltante é preso após furtar bicicleta e no caminho roubar e agredir com um soco uma mulher no Bairro Santa Rita

O roubo aconteceu em Monte Carmelo

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MONTE CARMELO (MG) – No dia 16/11, por volta das 23h05min, a Sala de Operações de Monte Carmelo recebeu ligação via 190 e acionou a equipe de serviço no turno, para deslocar até a Rua João Martins Cortes com rua Madre Clara, bairro Santa Rita.

No local as equipes depararam com as vítimas relataram que um autor entrou na residência da vítima do sexo masculino de 53 anos praticou o furto de sua bicicleta, pequena de cor branca e em ato continuo, instantes depois utilizando a bicicleta que acabou de furtar, no próximo quarteirão o autor praticou um roubo a segunda vítima do sexo feminino de  35 anos.

O autor de posse de uma faca anunciou o roubo, levando 01 celular e ainda desferiu um soco no rosto da segunda vítima.

A PM com as informações iniciou os rastreamentos no intuito de localizar e prender o autor e recuperar os bens roubados.

As equipes tiveram sucesso em localizar o suspeito e todos objetos foram recuperados.                           

Os policiais deram voz de prisão ao suspeito de 21 anos pelo crime de roubo, sendo este encaminhado para a Delegacia de Plantão para demais providências.

Com informações da Polícia Militar