Provas ocorrerão em 31 de janeiro e 7 de fevereiro

Fonte: Agência Brasil Edição: Denise Griesinger foto: Lúcio Bernardo
Pela primeira vez, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá uma versão digital. A prova será aplicada de forma piloto para 96 mil candidatos em 99 municípios. Assim como no Enem impresso, os participantes terão que ir até o local de prova e, embora o exame seja feito pelo computador, os candidatos deverão levar caneta esferográfica da cor preta porque a redação será feita no papel.
Para esclarecer como será essa prova, a Agência Brasil conversou com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.
“Houve, no passado, tentativas [de fazer o Enem digital], mas foram descontinuadas. A decisão de fazer o Enem digital neste ano foi tomada em 2019. Estamos conseguindo agora tirar o teste do papel, literalmente. Estamos muito animados com o Enem digital”, disse Lopes.
Presidente do Inep, Alexandre Lopes, conversou com a Agência Brasil sobre a nova modalidade do exame - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O exame será um pontapé inicial para mudanças no Enem. A intenção do Inep é que o exame se torne totalmente digital até 2026. As discussões e os testes para que isso seja possível ocorrem desde 2016.
O Enem digital será aplicado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, após o Enem impresso, que será nos dias 17 e 24 de janeiro. As provas serão realizadas em laboratórios de informática de escolas e universidades que já foram previamente testados pelo Inep. Ao todo, serão cerca de 4 mil laboratórios, com cerca de 20 computadores cada. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os estudantes não conseguirão, portanto, acessar a internet ou documentos do computador.
Apesar de ser feita em tela, os participantes deverão levar, como no Enem impresso, caneta esferográfica de tubo transparente da cor preta. A prova de redação será escrita a mão. Os estudantes também receberão folhas de rascunho para fazer os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza. Eles não terão, no entanto, folhas de resposta. Os itens devem ser marcados pelo computador.
"A gente procurou, nesse momento, simular no ambiente digital o que acontece no papel. Então, o aluno vai poder, por exemplo, ir na questão mais à frente, pode voltar. No final, ele vai marcar e quando der o sinal que finalizou a prova, o sistema trava o preenchimento do gabarito. Aí pronto, não vai mais poder mexer e a prova vai vir direto para o Inep”, explica o presidente.
Os horários do Enem digital serão os mesmos do Enem impresso. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. A prova começa a ser aplicada às 13h30. No primeiro dia, os participantes, assim como no exame em papel, fazem as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. Nesse dia, a prova vai até as 19h. No segundo dia, os candidatos têm até as 18h30 para resolver questões de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
Além dos aplicadores, nas salas de prova, os candidatos contarão com a assistência de um técnico em informática. “Se tiver algum problema no computador, o técnico pode tentar resolver imediatamente naquele computador. Se não puder, ele vai logar numa outra máquina, teremos máquinas reserva. Se não conseguir mesmo assim, se tiver problema ou se demorar demais para resolver, aí esse aluno vai poder participar da reaplicação da prova em papel”, explica Lopes.
Da mesma forma que os estudantes que farão o Enem impresso apenas poderão sair com a prova meia hora antes do fim da aplicação, também os estudantes que fizerem o Enem digital, só poderão sair com a folha de rascunho 30 minutos antes do fim da aplicação. Eles podem anotar as respostas ali, para posteriormente conferir o gabarito oficial, que deverá ser divulgado para essa versão do exame até o dia 10 de fevereiro.
As questões da prova serão diferentes das do Enem impresso. No entanto, como a prova utiliza o sistema de correção baseado na chamada teoria de resposta ao item (TRI), as provas terão o mesmo nível de dificuldade e os estudantes poderão concorrer juntos às mesmas vagas em programas que dão acesso ao ensino superior, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições privadas.
Pandemia
As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no Enem digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.
Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas desta ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
Estado terá que assegurar o imunizante para quem tiver interesse; texto determina que vacina será "facultativa e gratuita"

Fonte: R7 foto: Romeu Zema/Instagram Oficial
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou nesta sexta-feira (8) a lei que determina ao Estado a responsabilidade de garantir a vacinação contra a covid-19 aos moradores.
O texto determina que a população não poderão ser obrigada a tomar o medicamento. No entanto, a equipe de saúde deverá assegurar o acesso gratuito ao medicamento para as pessoas que tiverem interesse.
O imunizante a ser aplicado deverá ter registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Caso ainda não exista medicamento cadastrado no órgão, o Estado deverá comprar em outros países, desde que o produto seja reconhecido pelas agências de saúde dos Estados Unidos, Europa, Japão ou China.
"Para fins da vacinação de que trata esta lei, terão prioridade idosos, profissionais da saúde, quilombolas, indígenas, acautelados, servidores públicos que, em razão de suas atividades, tenham contato com o público, além de outros grupos de risco para a covid-19 definidos em regulamento", indica trecho da nova lei.
Com o projeto, a aplicação de vacinas contra a covid-19 também será incluída no calendário de vacinações do programa estadual de imunização.
A lei sancionada foi criada por meio de um projeto de lei do deputado estadual André Quintão (PT). O texto final foi aprovado na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) no último dia 11 de dezembro.
Solicitação foi feita pelo Instituto Butantan

Fonte: Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio foto: Marcelo Camargo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje 8/01 o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil.
De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.
“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência.
Análise
Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também os dados já analisado por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar e envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.
Segundo a Anvisa, a equipe responsável pela análise vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência.
Aquisição da vacina
Ontem (7), o Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para este ano.
O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outros 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pelo ministério pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. O Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.
Veículo pertencia a empresa de locação

Dois suspeitos de 29 e 32 anos foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na manhã de quinta-feira (06/01/21), na BR 262 quando ocupavam um veículo Fiat/Fiorino de propriedade de uma empresa locadora de veículos com queixa de furto/roubo, que seguia de Uberaba sentido Belo Horizonte.
Indivíduos e veículo encaminhados para a Polícia Civil de Araxá/MG.
O suspeito apresentou alguns documentos da arma, porém após fiscalização foi constatado irregularidade.

No início da noite desta quinta-feira 07/01/21, por volta das 18h30min, a Polícia Rodoviária Estadual durante operação na BR 146 no km 79 no município de Serra do Salitre, abordou o veículo VW Gol G5 de cor prata com placas de Ribeirão Preto São Paulo, que era conduzido por I.A.F. 38 anos.
Os militares durante abordagem encontraram no assoalho traseiro do veículo uma carabina calibre 22 com um pente e 11 munições do mesmo calibre.
O suspeito apresentou alguns documentos da arma, porém após fiscalização foi constatado irregularidade.
O homem foi preso e arma apreendida; ambos conduzidos para delegacia de Patrocínio.
Com informações da Polícia Rodoviária Estadual.
Para redução de casos graves e moderados, o governo anunciou índice de eficácia de 100%, ou seja, não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados.

O Instituto Butantan informou que a vacina contra o coronavírus, desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Science, atingiu índice de eficácia superior ao mínimo recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e, assim, poderá ter seu registro aprovado para imunizar a população.
O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (7) que de cada cem voluntários vacinados com a CoronaVac que contraíram o vírus, 22 tiveram apenas sintomas leves, sem a necessidade de internação hospitalar (índice apresentado como de 78% de eficácia para casos leves).
Para redução de casos graves e moderados, o governo anunciou índice de eficácia de 100%, ou seja, não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados.
Atendendo a um pedido da Sinovac, previsto contratualmente, o Butantan encaminhou nesta quarta-feira (23) a base primária de dados da fase 3 dos testes clínicos realizados no Brasil em 16 centros de pesquisa, com cerca de 13 mil voluntários.
O objetivo é que os dados sejam comparados a resultados de pesquisas em outros países, evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados. A avaliação deverá ser concluída em até 15 dias. Na sequência, os resultados finais serão encaminhados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e à National Medical Products Administration, da China.
“Estamos muito animados. Este é um dia histórico para a ciência brasileira, e uma esperança para os brasileiros. Os resultados da fase 3 revelam que atingimos um número de eficácia acima do necessário. Agora, a ideia é compatibilizar esses dados com os resultados de testes clínicos da mesma vacina que estão sendo feitos em outros países”, afirma Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
No Brasil, a vacina é desenvolvida pelo Butantan há pouco mais de seis meses. O produto é baseado na inativação do vírus Sars-CoV-2 para induzir o sistema imunológico humano a reagir contra o agente causador da COVID-19. A tecnologia é similar à de outras vacinas amplamente produzidas pelo instituto de São Paulo.
A fase final do estudo foi coordenada pelo Butantan em 16 centros de pesquisa científica de São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O teste duplo cego, com aplicação da vacina em 50% dos voluntários e de uma substância inócua nos demais, envolveu 13 mil profissionais de saúde.
Em novembro, a revista científica Lancet, uma das mais importantes no mundo, publicou os resultados de segurança da vacina do Butantan nas fases 1 e 2, realizados na China, com 744 voluntários. A publicação mostrou que o produto é seguro e capaz de produzir resposta imune em 97% dos casos em até 28 dias após a aplicação.
Os resultados obtidos no Brasil sobre a segurança do imunizante foram divulgados publicamente em outubro. Nenhuma reação adversa grave foi registrada entre os voluntários, demonstrando que a vacina é a mais segura entre as testadas no país.
Produção de doses
Até o final deste mês, o Butantan vai dispor de 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro. Nesta quinta (24), um carregamento com insumos para 5,5 milhões de doses desembarca no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
Três remessas anteriores garantiram 3,12 milhões de doses ao Butantan. O novo carregamento é formado por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses. Os carregamentos finais de 2020 estão previstos para os dias 28, com 400 mil doses, e 30, com mais 1,6 milhão de doses.
Entrevista trata de medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, concede entrevista coletiva nesta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, para falar sobre as novas medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19 e o uso de vacinas contra o novo coronavírus no Brasil.

Também será detalhada a Medida Provisória (MP) 1.026/21, que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. A MP, editada ontem (6) pelo presidente Jair Bolsonaro, trata ainda do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a doença.
Ontem à noite, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.
Na manhã de hoje, foi publicada, no Diário Oficial da União, a resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que zera a alíquota do Imposto de Importação de seringas e agulhas temporariamente.
Alex Apolinário, de 24 anos, ex-Botafogo-SP, Cruzeiro e Athletico-PR, estava internado desde de domingo, em um hospital português
Fonte: R7 Esportes
Quatro dias após sofrer uma parada cardiorrespiratória em uma partida de futebol, o brasileiro Alex Apolinário morreu nesta quinta-feira (7). A informação foi confirmada pelo Alverca, da terceira divisão do Campeonato Português, clube do jogador de 24 anos.
Apolinário, que começou nas categorias de base do Botafogo-SP e do Cruzeiro, e também teve passagem pelo Athletico Paranaense, caiu desacordado no meio de campo, aos 27 minutos do primeiro tempo da partida contra o Almeirim. Nas imagens, é possível notar que o jogador está sozinho e, assim que vai ao gramado, companheiros e adversários tratam de prestar auxílio.

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM/FCALVERCA
Após ser atendido por bombeiros por cerca de uma hora, jogadores e comissão técnica de ambos os clubes se reuniram no centro do gramado e realizaram uma corrente de apoio pela recuperação do atleta. Desde então, o jogador que era natural de Ribeirão Preto se recuperava no Hospital de Vila Franca de Xira.
"O FC Alverca Futebol SAD prestará todo o apoio necessário a seus familiares. Neste momento de luto todas as atividades do FC Alverca estão canceladas", escreveu o clube em suas redes sociais.
Confira o comunicado do clube
O FC Alverca Futebol SAD e o FC Alverca comunicam.
Com profundo pesar comunicamos, de acordo com as informações prestadas pelo corpo médico do Hospital de Vila Franca de Xira, o falecimento por morte cerebral do nosso atleta Alex Sandro dos Santos Apolinário, esta manhã.
O FC Alverca Futebol SAD prestará todo o apoio necessário a seus familiares.
Neste momento de luto todas as atividades do FC Alverca estão canceladas.
Cantor faleceu aos 89 anos vítima da covid-19

Fonte: Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar foto: Reprodução/Facebook
O forró perdeu, na madrugada de hoje 7/01, um de seus maiores ícones: o cantor e compositor Genival Lacerda, aos 89 anos, em decorrência da covid-19. A notícia foi divulgada por familiares nas redes socais. Lacerda estava internado na unidade de terapia intensiva do Hospital da Unimed, no Recife, desde o final de novembro.

Nascido em Campina Grande, no ano de 1931, cidade que é considerada a capital do forró na Paraíba, Lacerda foi autor de sucessos como Severina Xique Xique, De quem é esse jegue? e Radinho de Pilha, em meio aos cerca de 70 discos lançados por ele – o primeiro deles, gravado em 1955, quando já havia se mudado para Pernambuco.
Incentivado por seu concunhado, o músico Jackson do Pandeiro, Lacerda se mudou para o Rio de Janeiro em 1964, onde trabalhou em algumas casas de forró. O salto na carreira só veio em 1975, quando lançou a música Severina Xique-Xique – famosa pelo verso "ele tá de olho é na butique dela", feita em parceria com João Gonçalves. O disco vendeu cerca de 800 mil cópias.
AVC e covid-19
Em maio, antes de ser contaminado pelo novo coronavírus, o músico já havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC).
Genival Lacerda vinha apresentando piora em seu quadro de saúde nos últimos dias, a ponto de a família usar as redes sociais para pedir que as pessoas doassem sangue para ajudá-lo.