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9 de Abril de 2021 às 11:05

Bolsonaro sanciona a nova Lei do Gás

Texto prevê desconcentração de mercado no setor

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Foto Reuters: Caetano Barreira
 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (8) o Projeto de Lei 4.476 de 2020, que trata do novo marco regulatório do setor de gás. A matéria teve votação concluída no Congresso Nacional no dia 17 de março. A informação foi dada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, que esclareceu que não houve vetos presidenciais à nova lei. 

O texto aprovado prevê, entre outras medidas, a desconcentração do mercado, não permitindo que uma mesma empresa possa atuar em todas as fases, da produção e extração até a distribuição; e o uso de autorização em vez da concessão para a exploração do transporte de gás natural pela iniciativa privada.

O novo marco regulatório do gás diz ainda que as autorizações não terão tempo definido de vigência e podem ser revogadas somente a pedido da empresa nas seguintes situações: se ela falir ou descumprir obrigações de forma grave; se o gasoduto for desativado ou se a empresa interferir ou sofrer interferência de outros agentes da indústria do gás.

De acordo com as novas regras, caso haja mais de um interessado para a construção de um gasoduto, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá realizar processo seletivo público.

Segundo o texto da lei, a ANP deverá acompanhar o mercado de gás natural para estimular a competitividade e reduzir a concentração, usando mecanismos como a cessão compulsória de capacidade de transporte, escoamento da produção e processamento; obrigação de venda, em leilão, de parte dos volumes de comercialização detidos por empresas com elevada participação no mercado; e restrição à venda de gás natural entre produtores nas áreas de produção.

O governo federal informou que as estimativas projetadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) são de que este novo marco regulatório gere investimentos entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões, com a produção de gás natural triplicando até 2030. A nova Lei do Gás poderá gerar quatro milhões de empregos em cinco anos e acrescentar 0,5% de crescimento ao PIB nos próximos dez anos.

*Matéria atualizada às 20h44 para acrescentar informação de que não houve vetos por parte do presidente Jair Bolsonaro.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

8 de Abril de 2021 às 18:36

Pesquisa constata reinfecções de covid-19 com sintomas mais fortes

Estudo da Fiocruz reforça que a doença em forma branda não imuniza

Por Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro -  Foto: Reuters

 

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Um estudo coordenado pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (CDTS/Fiocruz) constatou quatro casos de reinfecção por covid-19 em que os pacientes tiveram sintomas mais fortes da doença na segunda contaminação, apesar de os dois episódios terem sido considerados leves, sem hospitalização. Em ao menos um desses casos, a reinfecção foi provocada pela mesma variante do primeiro episódio. 

A pesquisa será publicada na forma de artigo científico na revista Emerging Infectious Disease (EID), do Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC). Além da Fiocruz, participaram pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co. Segundo o coordenador do estudo, o virologista do CDTS/Fiocruz Thiago Moreno, a constatação reforça que uma parcela da população que tem a doença na forma branda não desenvolve memória imunológica. 

"Demonstramos que um grupo de pessoas com sintomatologia leve para covid-19 teve um segundo episódio de covid um pouco mais forte, porque não foi capaz de gerar uma imunidade de memória depois do primeiro episódio. Assim como vários casos brandos de covid-19, esses indivíduos tiveram o controle dessa primeira infecção pela resposta imune inata, aquela que não forma uma memória consistente e de longo prazo".

Os testes realizados mostraram que a defesa do organismo com base em anticorpos só foi formada nesses indivíduos após a segunda infecção. "Isso mostra também pra gente que uma parcela da população que teve a doença branda no primeiro episódio pode voltar a ter covid-19 depois de algum tempo, e não necessariamente ela será branda de novo".

Moreno explica que a possibilidade de reinfecção com sintomas mais contundentes se dá independentemente de o indivíduo contrair a mesma variante do novo coronavírus ou uma nova. "A reinfecção pelo novo coronavírus é possível, e isso é algo similar com o que acontece com coronavírus sazonais humanos e até alguns coronavírus veterinários", diz o pesquisador.

Os pesquisadores envolvidos no estudo acompanharam um grupo de 30 pessoas de março a dezembro de 2020 com testagens semanais. O objetivo do estudo não era investigar a reincidência da covid-19, e sim monitorar a segurança do grupo em seu local de trabalho. Diante das suspeitas de reinfecção constatadas, os cientistas se debruçaram sobre esses casos e comprovaram, por meio de sequenciamento, duas reinfecções. Nas outras duas, não havia material genético suficiente para o sequenciamento, mas os episódios da doença tiveram meses de intervalo com testes negativos. 

Thiago Moreno ressalta que o estudo não foi desenhado para ter representatividade estatística, o que significa que não é possível extrapolar a proporção de pessoas reinfectadas para toda a população. Além disso, ele acrescenta que, apesar de o estudo ter constatado sintomas mais contundentes no segundo episódio de covid-19 entre os quatro pesquisados, isso não permite interpretar um padrão para os casos de reinfecção.

As quatro pessoas que se reinfectaram com a doença não precisaram ser internadas em nenhum dos dois episódios e tiveram casos considerados brandos em ambos. Para o pesquisador, quanto mais brando for o quadro de covid-19, maiores são as chances de a memória imunológica não ser capaz de neutralizar o vírus em um segundo contato. 

Moreno recomenda que pessoas já infectadas mantenham os cuidados para a prevenção da covid-19 e explica que mesmo os exames laboratoriais comuns que permitem a detecção de anticorpos não são capazes de determinar se o corpo formou defesas neutralizantes. 

"O que esses testes, em geral, não medem é se essa memória vai servir para a gente só como um traço para saber se foi exposto ao vírus ou se é uma memória neutralizante, capaz de bloquear a infecção viral. Tem uma diferença de magnitude muito grande entre ter detecção de anticorpos e esses anticorpos de fato te protegerem contra a infecção", explica ele, que acrescenta que não se surpreenderia se os casos de reinfecção relatados no estudo tivessem um terceiro episódio de covid-19. "Não agora por não ter feito essa memória, mas porque a sustentação dessa memória pode ser curta".

8 de Abril de 2021 às 14:03

Governo de Minas vai fornecer 5% de vacinas de reserva para acelerar imunização nos municípios

Em coletiva nesta quinta-feira 8/4, Romeu Zema anunciou medidas para agilizar a vacinação contra covid

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Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

Governo de Minas vai enviar aos municípios 5% de doses das vacinas contra a covid-19 estocadas para reserva técnica do Estado. O objetivo é ampliar a disponibilidade de imunizantes e acelerar a vacinação nas cidades. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema em coletiva à imprensa nesta quinta-feira (8/4), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Zema explicou que o Estado está alterando o processo de distribuição adotado até agora para agilizar ao máximo a imunização dos mineiros. 

“A reserva técnica de 5% que sempre foi estocada agora será enviada aos municípios para que haja maior disponibilidade de vacinas. Não é recomendado estocar doses neste momento. A vacina só resolve nosso problema quando ela está aplicada no braço de quem precisa, e não dentro do refrigerador aguardando. A vacinação é a única solução definitiva para a pandemia”, alertou. A distribuição das doses “extras” vai priorizar os municípios que estiverem na frente no processo de imunização, com as menores quantidades de doses estocadas. 

Para ajudar as prefeituras que estão com dificuldades de acelerar a aplicação dos imunizantes, o governador afirmou que o Executivo estadual está adotando medidas em conjunto com o Ministério Público (MPMG) e a Associação Mineira de Municípios (AMM), além de contar com o apoio de iniciativas do setor privado.

“Algumas prefeituras não buscam as vacinas com a velocidade que poderiam ou não aplicam com a velocidade que poderiam. Temos solicitado aos prefeitos que o processo não seja interrompido, apesar de sabermos que os profissionais de Saúde estão exaustos. Onde há disponibilidade de vacina, que é na maioria das prefeituras, que esse processo continue inclusive aos fins de semana. Também temos ajuda do setor privado, como o Unidos Pela Vacina, que está apadrinhando diversas prefeituras com dificuldades e tem contribuído para a solução desse problema”, afirmou.

Informação

Outro ponto de atenção é a falta de repasse de informações por parte de algumas prefeituras, como explicou o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.

“A informação que não tem chegado. A última atualização de alguns municípios foi em janeiro, quando quase não havia vacina. Ou seja, tudo que a cidade aplicou desde janeiro não veio para o sistema e gera essas distorções de informação. As regionais de Saúde da secretaria estadual estão indo ativamente aos 853 municípios, especialmente aqueles que têm os piores resultados. Provavelmente viveremos um aumento progressivo dos índices de vacinação do estado, já nesta semana, por essa ação bem ativa”, disse.

Resultado

Conforme o secretário de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, o número de internações de pessoas com mais de 85 anos (público que já recebeu as duas doses da vacina), teve uma redução expressiva, o que comprova a eficácia do imunizante.

“Temos uma redução quase total em número de casos de pacientes nessa idade. É um alento muito importante neste momento e reforça a atenção dos municípios em crescer na vacinação. O que vai mudar esse momento nosso é a vacinação. Esperamos novas remessas do Ministério da Saúde, esperamos que elas ocorram de forma constante e mais acelerada”, destacou.

Novas cepas

Sobre a eficácia da vacinação para as novas variantes do coronavírus, o secretário de Saúde explicou que as vacinas existentes atualmente funcionam para as novas cepas.

“Já saíram vários estudos confirmando que a nova cepa P1, a de Manaus, que é a mais prevalente no estado, tem uma boa resposta em relação à Coronavac, a vacina mais aplicada aqui. Também já temos estudos sobre a AstraZeneca que estão confirmando a eficácia, o que nos deixa tranquilos”, disse o médico Fábio Baccheretti.

O secretário também comentou as novas mutações identificadas em Belo Horizonte por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais.

“Ontem à noite fizemos uma reunião com a equipe técnica da UFMG e a principal conclusão, além da existência de uma nova cepa em BH, é que ela possui mutações nos mesmos locais da P1 e da P2, que são as cepas mais prevalentes no estado. Ainda não sabemos se é mais infectante ou mais letal. No momento, a informação mais importante desse estudo é que aquela cepa inicial vivenciada em 2020 praticamente não circula mais no estado. A que circula é a cepa mais infectante, que veio do Amazonas. Por isso a importância das restrições adotadas no estado”, esclareceu.

Cuidados

Romeu Zema fez um alerta para a importância de manter todos os cuidados sanitários, como uso de máscara e distanciamento social, inclusive pelas pessoas que já foram vacinadas.

“A vacina reforça muito a imunização, mas temos que ter consciência de que os cuidados precisam ser mantidos, até porque quem foi vacinado ainda pode transmitir o vírus. Infelizmente temos um novo problema de saúde no mundo, que exige essa mudança de hábito, o distanciamento, o uso de máscara. Talvez tenham vindo para ficar um tempo muito maior do que nós imaginávamos”, ressaltou.

8 de Abril de 2021 às 14:00

IBGE prevê safra recorde de 264,9 milhões de toneladas para 2021

Soja deve atingir mais um marco inédito

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Fonte: Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar foto: © Raylton Alves/Agência Ana

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2021 alcançou mais um recorde, devendo totalizar 264,9 milhões de toneladas, 4,2% (10,7 milhões de toneladas) acima da obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas).

As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A previsão para a safra de soja deve atingir mais um marco inédito, com 131,8 milhões de toneladas. Segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, a demanda aquecida e o dólar em alta têm favorecido a comercialização da soja e incentivado os produtores a aumentarem o plantio.

Conforme o IBGE, no final de março de 2021, a saca de 60 quilos do produto foi comercializada a R$ 173,3, 3,49% acima do mês anterior. Na região integrada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba), quase todos os estados apresentam aumentos expressivos na produção, como o Piauí (15,6%), a Bahia (7,6%) e o Maranhão (3,8%). A exceção é o Tocantins (-6,3%).

“A colheita da soja está perto de ser concluída na maioria das unidades da federação, mas está com atraso em relação ao ano anterior, que foi causado pelo plantio tardio devido à estiagem no início da primavera. Com o retorno das chuvas, a partir de dezembro, as lavouras se recuperaram e a cultura se desenvolveu de maneira satisfatória”, disse o pesquisador, em nota.

De acordo com ele, embora atualmente o excesso de chuvas venha causando problemas em alguns estados, tanto na colheita quanto no escoamento da safra, restam poucas áreas a serem colhidas e a produção da oleaginosa deverá ficar 8,5% (10,3 milhões de toneladas) acima da de 2020.

Produção de uvas

Além dos grãos, o IBGE também destacou o aumento na produção de uvas. A estimativa da produção em março foi de 1,7 milhão de toneladas, crescendo de 4,9% em relação ao mês anterior e de 18,7% em relação a 2020, o que se deve ao bom rendimento das lavouras.

Em março, a produção do Rio Grande do Sul, responsável por 56,5% da safra nacional de uvas, foi reavaliada com crescimento de 8,5% em relação à estimativa anterior e de 29,2% frente a 2020, alcançando 950,2 mil toneladas.

“As condições de estiagem, combinadas com grande amplitude térmica diária, de dias quentes e noites frias, ocorridas no final da primavera e início do verão, não anteciparam o ciclo e foram muito favoráveis para a quantidade e a qualidade enológica das uvas precoces. O consumo de vinho durante a pandemia de covid-19 cresceu bastante, reduzindo os estoques comercializáveis de uva. Mas as cooperativas do Rio Grande do Sul esperam recompor esses estoques durante o ano, bem como o estoque de passagem até a próxima colheita”, afirmou Barradas.

Segundo o levantamento, outras unidades produtoras também esperam crescimento da produção em relação a 2020, como Pernambuco (15,3%) e Bahia (8,9%), estados em que se localiza o Vale do São Francisco e que, junto com o Rio Grande do Sul, respondem por 82,6% da produção nacional de uva. Enquanto no Sul a maior parte das uvas tem como destino a produção de sucos, no Nordeste, a maior parte vai para o consumo de mesa.

Na informação do levantamento de março em relação à de fevereiro, destacaram-se as variações positivas nas produções de trigo (8,1% ou 541,6 mil toneladas), cevada (7,9% ou 31,3 mil toneladas), feijão de 1ª, 2ª e 3ª safra (0,8%, 5,0% e 1,7%, somando 77 mil toneladas), uva (4,9% ou 78,4 mil toneladas), sorgo (2,4% ou 67,5 mil toneladas), soja (1,1% ou 1,4 milhão de toneladas) e arroz (0,9% ou 100,3 mil toneladas).

São esperadas quedas na produção do milho de 1ª e 2ª safra (-1,5% e -0,1% ou 471,2 mil toneladas) e da aveia (-0,3% ou 2,5 mil toneladas).

 

8 de Abril de 2021 às 13:56

Anvisa autoriza novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19

Anvisa autoriza novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19

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Fonte: Agência Brasil Edição: Fernando Fraga foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (8) um novo ensaio clínico de vacina contra a covid-19. O desenvolvimento do imunizante está sendo patrocinado pela empresa biofarmacêutica Medicago R&D Inc, sediada no Canadá, e pela empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK), a responsável pelo desenvolvimento do adjuvante da vacina, que é uma substância adicional à formulação. 

De acordo com a Anvisa, a vacina candidata usa tecnologia de partícula semelhante ao coronavírus (CoVLP). É composta da proteína S expressa em forma de partículas parecidas com vírus (VLPs), coadministradas com um adjuvante, em duas doses com intervalo de 21 dias entre as doses.

O ensaio clínico aprovado é de fase 2/3, randomizado, cego para observador, controlado por placebo, para avaliar a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacina, em adultos com 18 anos de idade ou mais. O ensaio clínico é composto por três estágios e o Brasil participará do estágio 3, que corresponde à fase 2/3 do estudo.

Na fase 3 do estudo, o objetivo é incluir até 30 mil voluntários no Canadá, Estados Unidos, além da América Latina, Reino Unido e Europa. No Brasil, devem ser incluídos 3,5 mil voluntários na porção 3 do estudo de fase 2/3. A fase 1 e 2 do estudo está em andamento no Canadá e Estados Unidos.

A Anvisa explicou ainda que analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento, e os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável do imunizante. Este é o quinto estudo de vacina contra a covid-19 autorizado no Brasil.

Em 2 de junho de 2020 foram autorizados os testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa Astrazeneca, seguido pela vacina da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em 3 de julho. Depois, a vacina da Pfizer/Wyeth, em 21 de julho, e o imunizante da Janssen-Cilag, em 18 de agosto. As vacinas Oxford/Astrazeneca e do Butantan têm autorização para uso emergencial no país e, para a da Pfizer, a Anvisa já concedeu registro definitivo para aplicação na população.

Os ensaios clínicos são os estudos realizados em seres humanos e servem para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para novas indicações terapêuticas. São três fases, onde são colhidas informações sobre atividade, funcionamento e segurança para que o produto possa ser liberado ao mercado e ser usado em pacientes.

8 de Abril de 2021 às 21:00

Nova lei de trânsito: saiba o que muda a partir da próxima semana

Dentre as principais alterações que impactarão a vida dos condutores brasileiros, está o tão esperado aumento do limite de pontos na CNH, bem como da sua validade.

 

Fonte: UOL Gustavo Fonseca foto: Rede Sociais

A Lei nº 14.071/2020, popularmente conhecida como Nova Lei de Trânsito, que altera uma série de pontos do Código de Trânsito Brasileiro - o CTB, entra em vigor no dia 12 de abril, após um longo caminho de análises nas casas legislativas no país.

Dentre as principais alterações que impactarão a vida dos condutores brasileiros, está o tão esperado aumento do limite de pontos na CNH, bem como da sua validade. Porém, ainda há outras medidas importantes que certamente merecem a atenção dos motoristas. A lista preparada abaixo apresenta 8 das principais alterações a que os condutores precisam ficar atentos.

1. Aumento do limite de pontos na CNH

Sem dúvidas, a mudança mais aguardada que a Nova Lei trará aos condutores é o aumento no limite de pontos na CNH. Atualmente, ao atingir 20 pontos, em 12 meses, a habilitação entra em um processo de suspensão. Com a nova regra, esse limite aumenta para 40.

Porém, é preciso ficar atento: somente poderá usufruir dos 40 pontos aquele condutor que, em 12 meses, não cometer nenhuma infração de natureza gravíssima. Do contrário, esse limite irá diminuir. Essa relação fica estabelecida da seguinte forma:

- 40 pontos, caso não cometa nenhuma infração gravíssima em 12 meses - 30 pontos, caso cometa uma infração gravíssima em 12 meses - 20 pontos, caso cometa duas ou mais infrações gravíssimas em 12 meses

A exceção à gradação de pontos fica para os motoristas profissionais, que terão sempre limite de 40 pontos, independentemente das infrações cometidas.

2. Aumento da validade da CNH

A depender da idade do condutor, a periodicidade com que devem ser realizados os exames médicos para a renovação da CNH irá aumentar.

Os motoristas com idade inferior a 50 anos poderão renovar a carteira de habilitação a cada 10 anos. Já aqueles com idade igual ou superior a 50 e inferior a 70 anos, a cada 5 anos. Por fim, os condutores com 70 anos ou mais deverão renovar a CNH a cada 3 anos.

3. Novos prazos para indicar condutor infrator e enviar a defesa prévia

Quando o condutor é multado, a sua primeira chance de recorrer acontece na defesa prévia. Até então, a legislação estabelecia um prazo não inferior a 15 dias para o envio dos documentos nesta etapa de defesa. Com a Nova Lei, esse prazo aumentou para, no mínimo, 30 dias.

Como o prazo para o envio da defesa prévia é o mesmo para a indicação do real condutor infrator (quando o motorista autuado não é o dono do veículo), esse procedimento também teve o prazo aumentado para, pelo menos, 30 dias.

4. Novo prazo máximo para julgamento de recursos

Um dos maiores problemas dos recursos de multa era a demora do seu julgamento. Muitas vezes, a resposta do órgão poderia demorar até mesmo alguns anos. A Nova Lei de Trânsito trará uma mudança importante em relação a isso.

Caso o motorista não apresente a defesa prévia, ele deverá receber a notificação de imposição da penalidade em até 180 dias após o registro da infração. Mas, se a defesa prévia for apresentada dentro do prazo, o órgão terá um tempo máximo de 360 dias para aplicar as penalidades. Caso ele não respeite esse prazo, perderá o direito de aplicar a penalidade.

5. Toxicológico obrigatório traz nova infração

Para a renovação da CNH das categorias C, D, e E, os condutores deverão realizar obrigatoriamente o exame toxicológico (e, claro, o resultado precisa ser negativo).

A periodicidade do exame, para os motoristas com menos de 70 anos, deverá ser de 2 anos e 6 meses, independentemente da validade da habilitação.

Deixar de realizar o exame toxicológico, após 30 dias do vencimento do prazo estabelecido, será considerado uma infração gravíssima. Trata-se de uma nova infração adicionada ao CTB pela Lei º 14.071/2020, estipulada no art. 165-B. A penalidade prevê multa multiplicada 5 vezes (R$ 1.467,35) e a suspensão do direito de dirigir por 3 meses.

Para retirar a restrição e poder voltar a dirigir, o motorista deverá apresentar novo teste toxicológico com resultado negativo.

6. Farol baixo em rodovias

Até então, os motoristas que trafegam pelas rodovias, mesmo que durante o dia, precisam utilizar o farol baixo. Com a Nova Lei, essa regra recebe algumas alterações.

O condutor deverá manter os faróis acesos nas seguintes situações: à noite (sempre) e durante o dia (dentro de túneis; sob chuva, neblina e cerração). As motos e os veículos de transporte coletivo, no entanto, deverão utilizar o farol tanto durante o dia quanto à noite.

Já os veículos que não contarem com luz de rodagem diurna, deverão manter os faróis acesos durante o dia quando estiverem em pista simples fora do perímetro urbano.

7. Conversão automática de multa em advertência

Antes, a conversão de multa em advertência por escrito - que libera o infrator do pagamento da multa e dos pontos adicionados à CNH - deveria ser um procedimento requisitado pelo condutor. Agora, essa conversão será feita automaticamente.

Para que ela ocorra, o condutor somente poderá ter cometido infração leve ou média. Além disso, ele não poderá ter cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.

8. Exames da CNH serão realizados com especialistas

Uma das etapas iniciais para a conquista primeira habilitação, ou para a renovação do documento, é a realização de exames médicos e psicológicos. Até então, esses profissionais não precisariam de títulos específicos para realizarem os exames necessários.

Com a Nova Lei, porém, os médicos precisarão ser especialistas em Medicina do Tráfego e, no caso dos psicólogos, especialistas em Psicologia do Trânsito.

No entanto, os profissionais que já atuam nessa área sem o título de especialista poderão permanecer trabalhando por até 3 anos após a lei entrar em vigor (12 de abril). Esse prazo foi estipulado para que haja tempo de eles realizarem a especialização e seguirem atuando na área, sem maiores prejuízos.

8 de Abril de 2021 às 13:27

O que a ciência já sabe sobre a relação entre Covid-19 e grupos sanguíneos

Pesquisadores buscam entender se a capacidade de infecção pelo vírus e o agravamento da doença podem estar relacionados aos diferentes tipos de sangue

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Fonte: CNN Brasil  Lucas Rocha Foto: Ana Maria Serrano/Getty Images

Compreender os fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma infecção é uma estratégia essencial para o enfrentamento de qualquer doença. Desde o início da pandemia de Covid-19, cientistas em todo mundo investigam as diferentes maneiras que o SARS-CoV-2 afeta o organismo humano. Parte dessas pesquisas considera se os diferentes grupos sanguíneos (A, B, AB e O) podem ter papel relevante diante da Covid-19.

Segundo especialistas consultados pela CNN Brasil, não há um consenso entre a comunidade científica, até o momento, sobre a relação entre os diferentes tipos de sangue e questões-chave como a capacidade de infecção pelo vírus, o agravamento da doença e o risco de morte. Mas a ciência já tem algumas pistas que ajudam a responder às dúvidas mais comuns:

1 – Pessoas do grupo sanguíneo tipo A têm maior chance de infecção pela Covid-19 do que os demais?

Parcialmente verdade. Em março de 2020, no início da pandemia, um dos primeiros estudos sobre o tema, conduzido por pesquisadores da China, indicou que haveria uma chance maior de infecção pelo novo coronavírus entre os indivíduos com sangue tipo A, enquanto pessoas com sangue tipo O foram consideradas, inicialmente, mais protegidas. A pesquisa avaliou 2.173 pacientes, de três hospitais em Wuhan e Shenzhen.

A pesquisadora Marília Rabelo Buzalaf, do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP), chama atenção para um estudo mais recente publicado no periódico científico Annals of Hematology, em março, que apresentou uma revisão da literatura com base em 23 pesquisas que avaliaram a associação entre os tipos sanguíneos e a Covid-19.

“A revisão concluiu que a maioria dos estudos relata que o maior risco de suscetibilidade à infecção está nos indivíduos do tipo A. Alguns estudos apontam que as pessoas do grupo sanguíneo B também são mais vulneráveis. Por outro lado, o grupo sanguíneo O está mais protegido contra a infecção por Covid-19”, explica Marília.

Já outro estudo realizado por cientistas norte-americanos publicado no periódico Journal of the American Medical Association (JAMA), no dia 5 de abril, apontou que não foram encontradas quaisquer associações específicas entre o grupo sanguíneo e a doença.

Para a pesquisadora Cynthia Cardoso, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a variação da frequência dos grupos sanguíneos entre as diferentes populações e a forma como os estudos são estruturados dificultam a formação de um consenso sobre a questão.

“Para se ter certeza de que existe um risco aumentado de qualquer grupo sanguíneo contrair a infecção, seria preciso ter uma população controlada, igualmente exposta e com todos os grupos sanguíneos bem representados. Um estudo com uma população naturalmente exposta, como profissionais de saúde, por exemplo, poderia esclarecer se há realmente uma frequência maior de infectados entre aqueles que são do grupo A”, ressalta.

2 – O tipo sanguíneo é um fator relevante para o agravamento da doença?

Parcialmente verdade. A correlação entre o tipo sanguíneo e a gravidade ou mortalidade por Covid-19 é ponto de divergência entre diferentes grupos de pesquisa. No artigo de revisão publicado na revista Annals of Hematology, a maior parte dos estudos aponta que os tipos A e AB têm um risco maior de agravamento, enquanto o tipo sanguíneo O tem menor risco de doença grave ou morte.

Um amplo estudo de associação genômica publicado na revista The New England Journal of Medicine, em outubro de 2020, identificou uma relação entre quadros de insuficiência respiratória e polimorfismos (variações fenotípicas) em uma região específica do genoma e um potencial envolvimento dos grupos sanguíneos. O trabalho reuniu quase 2 mil pacientes de sete hospitais localizados na Itália e na Espanha.

Os pesquisadores observaram uma associação das falhas respiratórias com a presença de polimorfismos em uma região específica do genoma. Pessoas com o tipo sanguíneo A, que tinham esse polimorfismo, tinham também mais chance de apresentar falha respiratória, enquanto as do grupo O, se mostraram mais protegidas em relação à insuficiência.

“Esse é mais um dado a favor da existência de uma associação entre o grupo sanguíneo e as chances de agravamento da Covid-19, que corrobora os dados epidemiológicos que os outros estudos têm mostrado”, afirma Marília.

A pesquisadora da UFRJ, Cynthia Cardoso, reitera que os resultados encontrados ainda são conflitantes. “Não existe um consenso. Não conseguimos afirmar que um determinado grupo sanguíneo é fator de risco para o desenvolvimento de formas mais severas da Covid-19, para uma chance maior de internação ou de intubação”, afirma.

3 - O tipo sanguíneo está relacionado a mais casos de reinfecção?

Mito. Segundo os especialistas, não há nenhum estudo científico que apresente dados sobre a relação entre o grupo sanguíneo e os casos de reinfecção.

4- Devo me preocupar com meu tipo sanguíneo em relação à Covid-19

Mito. Para a pesquisadora da UFRJ, o cuidado com a Covid-19 deve ser reforçado por indivíduos com comorbidades comprovadas cientificamente como fator de desenvolvimento da forma grave da doença.

“Existem muitos outros fatores com impacto significativo para o risco de doença grave que já são conhecidos, como idade avançada, cardiopatias, diabetes e obesidade mórbida. Todos esses fatores têm uma contribuição muito mais evidente no desenvolvimento de formas graves da Covid-19", afirma.

A pesquisadores reforça que com o conhecimento apenas do grupo sanguíneo não é possível dizer se uma pessoa está mais protegida ou mais vulnerável. O cuidado e a prevenção devem ser os mesmos.

Para o médico Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), independentemenrte do grupo sanguíneo, o momento exige o reforço por toda a população dos cuidados de prevenção, que incluem a lavagem regular das mãos, o uso correto de máscaras, a higienização das mãos com álcool gel e a manutenção do distanciamento social.

“Alguns estudos mostram que o SARS-CoV-2 poderia se prender mais facilmente nas células das vias aéreas de pessoas do tipo sanguíneo A, em comparação a outras com tipo sanguíneo B ou O. No entanto, ainda não se pode afirmar com certeza pois são resultados preliminares. Outros estudos estão sendo feitos para elucidar essa questão”, conclui.

8 de Abril de 2021 às 13:22

Vacina que será testada no Brasil é feita a partir de tabaco selvagem

Imunizante com tecnologia inovadora é desenvolvido pela canadense Medicago em parceria com a farmacêutica GSK

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Fonte: R7 foto: DIVULGAÇÃO/MEDICAGO

O anúncio de mais um teste clínico de fase 3 de uma vacina contra covid-19 no Brasil traz a esperança de que novos imunizantes possam estar disponíveis no país nos próximos meses. Desta vez, a biofarmacêutica canadense Medicago conseguiu autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para conduzir ensaios com cerca de 3.500 voluntários.

Será a quinta vacina contra covid-19 testada em território brasileiro — as anteriores foram: Sinovac, AstraZeneca, Pfizer/BioNTech e Janssen (Johnson & Johnson). No entanto, esta tem uma tecnologia inovadora: é feita a partir de plantas vivas.

A Medicago criou uma plataforma que usa o tabaco selvagem (N. benthamiana) como biorreator para produzir versões não infecciosas do coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19.

Segundo a empresa, a N. benthamiana "é a hospedeira experimental mais utilizada em virologia de plantas, devido, principalmente, ao grande número de vírus que podem infectá-la com sucesso", afirma a companhia.

O sistema imunológico enfraquecido da N. benthamiana, resultado de mudanças genéticas naturais ao longo de milênios, permite que o material genético do vírus pode ser hospedado com sucesso pela planta e não rejeitado.

Essas partículas semelhantes a vírus "imitam a estrutura nativa" dos patógenos, o que ajuda de forma eficaz o reconhecimento do nosso sistema imunológico.

Mas elas não levam nenhum material genético central, "o que não os tornam infecciosas ou capazes de se replicar", acrescenta a desenvolvedora.

A farmacêutica britânica GSK (GlaxoSmithKline) foi a responsável pelo desenvolvimento do adjuvante — substância utilizada para potencializar a capacidade do antígeno.

A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de medicamentos dos EUA, autorizou os testes de fase 3 em março. Também já houve a liberação no Canadá.

Ao todo, serão recrutados cerca de 30 mil voluntários em dez países, sendo cerca de 3.500 no Brasil.

Os voluntários receberão duas doses da vacina ou placebo em um intervalo de 21 dias. 

Poderão participar adultos saudáveis de 18 a 65 anos, idosos e adultos com comorbidades. Segundo a companhia, os ensaios envolverão "homens e mulheres de populações étnica e racialmente diversas".

Os resultados da segunda fase de testes da vacina, chamada de CoVLP, deve ser divulgados pela Medicago ainda neste mês.

A fase 3 de testes clínicos de qualquer vacina ou medicamento é a mais ampla e serve para comprovar a segurança e a eficácia do produto em um grupo maior e mais diversos de indivíduos.

Somente com os resultados dessa etapa é que as empresas podem solicitar o uso emergencial ou registro definitivo junto às agências reguladoras.

O fato de a Medicago realizar os ensaios no Brasil é um facilitador caso a empresa decida solicitar autorização para uso do imunizante junto à Anvisa.

8 de Abril de 2021 às 13:17

Ministério da Saúde distribui mais 4,4 milhões de vacinas contra covid

Doses são destinadas a trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 74 anos, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas

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Fonte: R7 foto: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO - 07.04.2021

O Ministério da Saúde informou que mais um lote de vacinas contra a covid-19 será entregue a todos os estados e Distrito Federal para reforço da campanha de vacinação a partir desta quinta-feira (8). Conforme a pasta, estão sendo enviadas 4.416.550 milhões de doses, sendo 2.008.800 da CoronaVac, do Instituto Butantan, e 2.407.750 da AstraZeneca/Oxford, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Os dois imunizantes são produzidos no Brasil com matéria-prima importada.

De acordo com a SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde), as doses serão destinadas para vacinação de trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 74 anos, forças de segurança e salvamento, além das Forças Armadas que atuam na linha de frente do combate à pandemia.

Nesta leva, parte das vacinas será destinada para a primeira dose dos agentes das forças de segurança e salvamento e Forças Armadas e idosos entre 65 e 69 anos. Outra parcela dos imunizantes irá vacinar, pela segunda vez, trabalhadores da saúde e idosos entre 70 e 74 anos.

De acordo com o governo federal, o objetivo é garantir a cobertura do esquema vacinal no tempo recomendado de cada imunizante: quatro semanas para a vacina do Butantan e 12 semanas para as doses da Fiocruz.

A estratégia de distribuição para aplicação da primeira e segunda doses é revisada semanalmente em reuniões tripartites (governos federal, estaduais e municipais), observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios", diz o comunicado do Ministério da Saúde.

A pasta frisa que a divisão das doses para as federações é feita de forma proporcional. Clique e confira.

Balanço

A campanha nacional de vacinação começo em 18 de janeiro. Até o momento, contando com esse novo lote, já foram destinadas aos Estados mais de 47,5 milhões de doses, com um alcance de aproximadamente 26,4 milhões de brasileiros, diz o Ministério da Saúde. Até a manhã desta quinta (8), mais de 24,2 milhões de doses já foram aplicadas. 

Escassez de matéria prima

Nesta quarta-feira (7), o Instituto Butantan divulgou nota oficial afirmando que a falta de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) não vai afetar a produção da vacina CoronaVac nesta semana, garantindo assim o cronograma de entrega de 46 milhões de doses do imunizante ao governo federal até o fim de abril.

Conforme o instituto paulista, foram envasadas todas as doses com o IFA que estava disponível. Agora, o Butantan aguarda a chegada de uma nova carga da matéria-prima vinda da China e que tem previsão de chegar ao Brasil na próxima semana.

Autoridades sanitárias temem que o atraso impossibilite a fabricação de 5 milhões de doses da CoronaVac, metade do previsto para o mês.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que esperar o restabelecimento da produção do Butantan.