País teve mais 1,8 mil óbitos pela doença em 24 horas
Fonte: Agência Brasil Edição: Nádia Franco foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Brasil teve o segundo dia com mais novas mortes confirmadas desde o início da pandemia de covid-19. Em um período de 24 horas, as autoridades de saúde registraram mais 1,8 mil óbitos. Esse resultado só ficou abaixo do recorde, também nesta semana, de 1.910 vidas perdidas, notificadas no balanço de quarta-feira (3).
As mortes registradas nesta sexta-feira (5) superaram as de ontem (4), quando o balanço diário sobre a pandemia marcou 1.699 falecimentos. No total, 262.770 pessoas já perderam a vida para a covid-19 desde o início da pandemia.
O Brasil também registrou hoje o recorde de mortes por semana. O número foi divulgado pelo Ministério da Saúde no mais novo boletim epidemiológico sobre a pandemia do novo coronavírus.
Ainda há 2.892 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.
As informações foram divulgadas na atualização diária do Ministério da Saúde de hoje. O balanço é elaborado a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19.
O balanço de hoje também marcou o segundo dia com mais novos casos registrados, com mais 75.495 diagnósticos confirmados. A soma foi menor apenas do que a do dia 7 de janeiro, quando foram acrescidas às estatísticas mais 87.843 pessoas infectadas. Ontem, os novos casos totalizaram 75.102.
Com os diagnósticos positivos registrados na atualização, a soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 10.869.227. Ontem o total estava em 10.793.732.
O número de pacientes recuperados alcançou 9.671.410 e o de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 935.047.
Estados
A lista de estados com mais mortes pela covid-19 é liderada por São Paulo, com 61.064 óbitos. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (33.607); Minas Gerais (19.204); Rio Grande do Sul (13.188) e Bahia (12.353).
Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.047); Amapá (1.156); Roraima (1.160); Tocantins
Instituto espera que Anvisa autorize os testes na próxima semana
Fonte: Agência Brasil Edição: Nádia Franco foto: Héricles Ferreira Lima Gonçalves / Funed / Divulgação
O Instituto Butantan encaminhou nesta semana à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedido de autorização para testar um soro, desenvolvido pelo instituto, em pacientes com covid-19. De acordo com o Butantan , o soro, que é produzido em cavalos, pode ajudar a reduzir a letalidade e a gravidade da doença e aliviar o sistema de saúde.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que o estudo inicial seria feito com pacientes transplantados de rim do Hospital do Rim e pacientes com comorbidades do Hospital das Clínicas, na capital paulista.
A Anvisa informou que já recebeu o pedido de autorização dos testes, que está em análise técnica, mas ressaltou que o Butantan ainda não entregou o Dossiê Específico de Ensaio Clínico, que contém o protocolo clínico do estudo a ser realizado. Segundo a Anvisa, o dossiê é o principal documento para a avaliação e é obrigatório.
A expectativa do Butantan é que os testes sejam autorizados pela Anvisa na próxima semana.
O soro
O soro está sendo testado em animais como coelhos e camundongos e já demonstrou que estes tiveram diminuição da carga viral e perfil inflamatório reduzido. Além disso, os animais apresentaram preservação da estrutura pulmonar. Os estudos clínicos estão sendo conduzidos pelo infectologista Esper Kallás, da Universidade de São Paulo, e pelo nefrologista José Medina, que integram o Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo.
O soro foi produzido a partir da inoculação do vírus inativo em cavalos. O corpo dos animais reage ao microrganismo e produz anticorpos para combater a infecção. Depois, o sangue dos equinos é coletado e esses anticorpos são isolados para que possam ser usados contra a doença. É esse produto que está sendo testado em roedores que foram inoculados previamente com coronavírus.
“Este soro, em testes pré-clínicos, demonstrou que é seguro e efetivo em dois tipos de estudos animais”, afirmou Dimas Covas.
Com os resultados positivos em animais, agora os pesquisadores querem testá-lo em humanos. O objetivo é verificar a segurança e a eficácia do soro em pacientes já infectados com o novo coronavírus. Três mil frascos de soro estão prontos para o início imediato dos testes em humanos.
Caso o soro apresente a eficácia esperada nos testes feitos em humanos, poderá ser usado para tratar pacientes que já estejam infectados e apresentem sintomas. "Os animais que foram tratados tiveram o pulmão protegido, ou seja, não desenvolveram a forma fatal da infecção pelo coronavírus, mostrando que os resultados de estudos em animais são extremamente promissores. Esperamos que a mesma efetividade seja demonstrada agora nos estudos clínicos que poderão ser autorizados na próxima semana [pela Anvisa]", acrescentou Covas.
Promessa da companhia é garantir 1 milhão de doses até julho
Fonte: Agência Brasil Edição: Aline Leal foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em reunião com o Ministério da Saúde na sexta-feira 5/03, a farmacêutica Moderna confirmou que poderá ofertar ao Brasil 13 milhões de doses de vacina contra covid-19 em 2021. Também foi discutido o cronograma de entrega dos imunizantes.
Representantes do laboratório Moderna confirmaram hoje (5/3) ao secretário Executivo Elcio Franco que poderão entregar em 2021 ao Brasil 13 milhões de doses da vacina que produzem contra a #Covid19 e os prazos que serão capazes de cumprir.
— Ministério da Saúde (@minsaude) March 5, 2021
A promessa da companhia é garantir 1 milhão de doses até julho, e iguais quantias nos meses de agosto e setembro. Entre outubro e dezembro seriam disponibilizados os 10 milhões de doses restantes.
Em comunicado do ministério após o encontro, o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, declarou que a posição apresentada pela empresa deu “segurança” para avançar na negociação e na assinatura do contrato.
De acordo com o secretário executivo, a negociação entrará agora na fase final. A minuta do contrato deverá ser elaborada para que o termo possa ser assinado pelas duas partes, concretizando a aquisição.
Franco lembrou que para a aplicação da vacina e o pagamento pelas doses é preciso que a vacina obtenha a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ministro diz que pretende reeditar programa de redução de jornada
Fonte: Agência Brasil Edição: Aline Leal foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil
Pelo segundo ano consecutivo, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) receberão o décimo terceiro salário de forma antecipada, disse há pouco o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o ministro, a medida só vai ocorrer depois da aprovação do Orçamento Geral da União deste ano.
“O abono salarial já foi antecipado. Agora, assim que aprovar o orçamento, vai ser antecipado o décimo terceiro justamente dos mais frágeis, dos mais idosos, como fizemos da outra vez”, disse o ministro. No ano passado, os beneficiários do INSS tiveram o décimo terceiro antecipado para abril como medida de ajuda à população mais afetada pela pandemia de covid-19.
O ministro deu a declaração após reunião com o deputado Daniel Freitas (PSL-SC), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial na Câmara dos Deputados. Aprovado ontem (5) em segundo turno pelo Senado, o texto foi encaminhado para a Câmara, onde deve ser votado na próxima semana.
Guedes também anunciou que pretende reeditar o programa de suspensão de contratos e de redução de jornada (com redução proporcional de salários) que vigorou no ano passado. “O BEm, que é o programa de preservação de empregos, já estão sendo disparadas as novas bases. Então, tem mais coisa vindo por aí”, acrescentou Guedes.
Chamado de Benefício Emergencial (BEm), o programa prevê que o trabalhador com contrato suspenso ou jornada reduzida receba a parcela do seguro-desemprego a que teria direito se fosse demitido em troca do corte no salário. Em troca, o empregador não pode demitir o trabalhador após o fim da ajuda pelo tempo em que o trabalhador recebeu o BEm.
Vacinação
Guedes voltou a defender a vacinação em massa como a principal medida para salvar a economia e não respondeu a perguntas sobre uma eventual ampliação do Bolsa Família.
“O grande desafio é a vacinação em massa. Na saúde, nós precisamos avançar rapidamente para não derrubar a economia brasileira de novo. Além da dimensão humana, das tragédias, das famílias, tem o perigo de derrubar a economia de novo e aí você agudiza todo o problema brasileiro”, declarou. "Agora é saúde, vacinação em massa, não vamos falar de Bolsa Família agora.”
PEC Emergencial
Em relação à PEC Emergencial, o deputado Daniel Freitas disse que não pretende alterar o texto aprovado pelo Senado para acelerar a tramitação da proposta. Ele afirmou que apresentará uma minuta do relatório na próxima segunda-feira (8).
“O Brasil tem pressa, a urgência dessa matéria é evidente e precisamos dar celeridade no processo. Qualquer alteração na PEC faz o Brasil atrasar, portanto, vamos discutir e conversar e tentar acelerar o mais rápido possível a aprovação dessa PEC”, comentou o relator da proposta na Câmara.
Diante da proibição de visitas na UTI infantis de covid-19, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, fizeram vaquinha e compraram tablets para fazer chamadas em vídeo entre pais e crianças
Fonte: BBC NEWS Foto: SECRETARIA DE SAÚDE DO CEARÁ
Diante da proibição de visitas na UTI infantis de covid-19, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, fizeram vaquinha e compraram tablets para fazer chamadas em vídeo entre pais e crianças
Todo dia de manhã, diante da pia do hospital, a pediatra intensivista Cinara Carneiro respira fundo, para por um minuto, tenta meditar enquanto lava as mãos e começa a colocar máscara, touca, luvas e as camadas da roupa de proteção que não pesam só no corpo.
Ela vai começar um plantão de 12 horas na UTI de covid-19 do Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, no Ceará. Lá estão internados bebês, crianças e adolescentes que lutam pela vida sem poder segurar nas mãos das mães, dos pais.
Cinara tenta acolher esses meninos e meninas, mas não pode sequer sorrir para eles por causa da máscara de proteção. Precisa passar acolhimento pelo toque, os olhos, a voz.
A visita de parentes em UTIs de covid-19 foi proibida em grande parte dos hospitais lotados do país por causa do cenário de descontrole de infecções. Mesmo quando a epidemia não havia atingido o pico de mortes, as visitas foram restritas porque faltam, nos hospitais públicos, roupas de proteção para que os pais possam visitar os filhos.
"A interação com a criança estando de máscara e paramentada é algo que gera sofrimento na gente. Na nossa unidade, a gente não tem permitido a presença dos familiares, como se permitia antes, pelo risco de contaminação, porque a gente não tem EPI (equipamento de proteção individual) suficiente para disponibilizar para os pais", contou Cinara Carneiro à BBC News Brasil.
Ela relata que, às vezes, o paciente chega consciente à UTI, mas piora, é intubado e acaba morrendo sem que os pais possam acompanhar de perto esse processo.
Casos graves de covid-19 em crianças são raros e, segundo a pediatra, a maioria das que acabam precisando de internação na UTI se recupera. Mas pacientes com problemas crônicos de saúde e comorbidades correm mais risco. E, ainda que seja minoria, há casos de morte por covid-19 de crianças que não se enquadram nesse perfil.
"Dói ver uma criança morrendo sem ver os pais. Fica muita coisa não trabalhada no luto desses familiares, de não ter visto, de não ter acompanhado de perto fisicamente a piora. Por mais que a gente tente explicar por telefone, muita coisa não está sendo vista e vivida", diz.
"Quanta fantasia não fica? Quanta coisa imaginada e não vivida fica? Só o tempo é que vai, depois, trazer essas feridas".
'Não quero que minha mãe sofra'
Na ausência dos familiares, fica para os profissionais de saúde a responsabilidade de acalmar e acolher os pequenos pacientes diante do medo e das dores físicas.
"Os meninos que estão conscientes enxergam o que está acontecendo com os pacientes mais graves, porque é uma unidade aberta. Então, deve ser muito chocante e dar uma confusão na cabeça deles ver isso. A gente tenta acolher, suprir na medida do possível a falta dos pais", diz a pediatra Jessica Lira, que também trabalha na UTI do Hospital Infantil Albert Sabin.
Um dos momentos mais sensíveis da internação de um paciente de covid é a intubação. Uma conversa com um adolescente de 14 anos, momentos antes de ele ser sedado, ficou gravada na memória de Cinara Carneiro.
Enquanto o nível de saturação caia, ele não parava de repetir: "Não quero que minha mãe sofra, não quero que minha mãe sofra".
"Eu falei: 'você está precisando de ajuda para respirar. Eu vou tentar te ajudar nesse momento, mas você vai receber medicação para dormir, para não sentir dor. E a gente vai estar aqui conversando quando você acordar'", relata a pediatra.
Mas o menino, que não tinha nenhuma comorbidade quando se infectou pelo coronavírus, nunca mais acordou.
"Eu tenho muito medo de fazer promessas que eu não possa cumprir. Nesse dia, eu senti muito medo de ele não ficar bem. E ele não ficou bem. E perder uma criança que tinha tudo para ficar bem em outros contextos é muito difícil."
Depois de ver o paciente morrer, Cinara Carneiro tinha outra missão difícil pela frente: dar a notícia para aquela mãe que o menino tanto temia fazer sofrer.
"Eu consegui conversar com essa mãe pessoalmente, numa sala apropriada aqui no hospital. É muito sofrimento porque a covid traz muita culpa. Os pais se perguntam: 'Será que foi eu quem trouxe o vírus para a casa?' Nessa família existia muito esse questionamento: 'Como ele pegou?'", conta.
Fresca na memória da pediatra intensivista Jessica Lira está a conversa com os pais de outra criança que, assim como o adolescente de 14 anos, não tinha doença prévia alguma e morreu após contrair covid-19.
A menina tinha 2 anos e desenvolveu encefalite, uma inflamação no cérebro que parece ter sido impulsionada pela contaminação pelo coronavírus.
"Ela teve morte encefálica. A conversa foi difícil, os pais estavam com muito sentimento de revolta, tinham muita dificuldade em entender como que evoluiu para isso. Não sabiam que a covid podia levar a um quadro como esse", relata Jessica.
Uma das consequências raras, porém possíveis da covid-19 em crianças, é o desenvolvimento da chamada síndrome inflamatória multissistêmica, que pode comprometer o cérebro, causando encefalite, ou órgãos importantes como coração e rins.
No Reino Unido, 1 a cada 5 mil crianças que se infectaram com coronavírus desenvolveram essa reação do sistema imunológico, segundo dados do governo britânico.
Os sintomas, que incluem febre alta, pressão sanguínea baixa e dores abdominais, costumam aparecer cerca de um mês depois do contato com o coronavírus.
A grande maioria das crianças que se infectam pelo coronavírus não desenvolve esse processo inflamatório ou se recupera com tratamento. Mas em alguns casos, a síndrome pode evoluir para um quadro grave.
"O que me emociona mais no dia a dia de trabalho é falar com os pais dos pacientes, você sente o sofrimento na voz deles. Eles não estão vendo os filhos, e a gente tendo que explicar, à distância, que a criança corre risco de morrer. Isso é muito sofrido", completa a médica.
Sem poder tocar no corpo
Somado ao sofrimento de não poder acompanhar o filho no hospital, os pais não podem tocar no corpo da criança que morreu por covid-19.
Isso porque, como medida importante de controle da infecção, os corpos de pessoas que morrem após contrair o vírus precisam passar por todo um tratamento e são entregues embalados, para impedir a propagação do vírus.
"O corpo tem que ser entregue num saquinho, por causa do risco de contaminação. Então, essa mãe não pega mais nessa pele", descreve Cinara Carneiro.
A pediatra diz que, desde o início da pandemia, passou a sofrer ainda mais com a morte dos pacientes, porque, além do luto pela perda, ela presencia diariamente as limitações que impedem que pais e crianças se despeçam em vida e até depois da morte.
"Não bastasse você perder um ente querido, você não pode tocar nele da forma como tocaria antes. A quantidade de sofrimento que existe ao redor disso tudo é difícil. A gente é treinado para cuidar, além de curar. E a gente não está podendo cuidar como antes", diz.
"Se eu não posso entregar o corpo da criança a uma família, para ela tocar e se despedir, eu não estou conseguindo cuidar 100%. Então, a gente tem sofrido muito com isso."
Vaquinha para tablets para chamada em vídeo
Num esforço para minimizar o sofrimento de pais e crianças, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin fizeram uma vaquinha entre eles para comprar tablets.
Conseguiram equipar todas as unidades de internação com um aparelho, e os pequenos pacientes ganharam de presente poder ver os pais por meio de chamadas em vídeo.
Segundo Cinara Carneiro, isso trouxe alegria a pais e crianças, em meio a todas as dificuldades. "A gente fez mais de cem video-chamadas entre familiares e pacientes. Esse contato da criança com os pais por vídeo diminuiu bastante o estresse."
O equipamento também ajuda a trazer acolhimento para as crianças num dos momentos mais sensíveis, mas também felizes do processo de recuperação da doença: a hora da retirada da intubação e dos sedativos.
"Muitas vezes a criança pergunta pelos pais quando acorda. A gente tenta levar o tablet e fazer vídeo-chamada com o familiar e explicar para a criança porque ela está sozinha naquele momento na UTI", diz Cinara Carneiro.
A pediatra diz que, nesse momento, a presença de psicólogos que atuam na UTI também tem sido fundamental.
"Eles nos ajudam muito nesse trabalho de levar outras ferramentas de cuidado além do olhar de médico. Quando a criança acorda, além de usar o tablet, a gente tenta levar um lápis de cor, um papel, algo para colorir."
Alta virou momento de festa
Se a perda de uma paciente gera enorme sofrimento, a alegria de ver a recuperação de uma criança que já esteve em estado grave é o principal combustível para continuar trabalhando, diz Cinara.
"O momento da alta já era festejado antes, mas agora a gente tem festejado dez vezes mais. A gente coloca balão na beira do berço quando está dando alta, porque a gente está entregando finalmente a criança ao familiar. É um momento muito feliz para o profissional de saúde."
Equipe de UTI infantil para covid-19 tenta passar acolhimento às crianças pela voz e o toque, já que não podem mostrar o rosto por causa das máscaras e outros equipamentos de proteção Foto: CORTESIA JESSICA LIRA
Jessica Lira conta do bate-papo que teve com um adolescente que se recuperou da covid-19 depois de ficar dias intubados.
"Eu perguntei: 'Você andou saindo de casa, né?' Ele respondeu: 'Doutora, você acredita que eu fui o único que não saí da família e eu que fiquei doente? Eles trouxeram a doença para casa'", conta.
Realmente, em muitos casos quem acaba transmitindo o vírus para as crianças são os familiares, já que as escolas permaneceram fechadas durante quase todo esse período de pandemia.
Cinara Carneiro diz que observou aumentos de internações nos períodos que se seguiram ao Ano Novo e ao Carnaval. E faz um apelo:
"A gente não sabe o impacto que a covid poderá ter sobre uma criança. Sabemos que existe a síndrome inflamatória sistêmica, condição grave associada à covid. Quem vai ter? A gente não sabe. Como prevenir isso? Diminuir a chance de contágio, evitar aglomerações, esperar a vacina. Temos que cuidar dos nossos pequenos."
Cantor segue internado em Indaiatuba, no interior de São Paulo
Fonte: Terra foto: Instagram Oficial Edson e Hudson
O cantor Edson Cadorini está internado em um hospital particular na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, após ser diagnosticado com o novo coronavírus.
O sertanejo forma dupla com Hudson e apresentou sintomas leves da doença.
Inicialmente, ele recebeu tratamento em casa. No entanto, o quadro de saúde de Edson se agravou e teve de ser levado para o pronto-atendimento, de acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa ao Estadão.
"Edson buscou os cuidados médicos do Hospital Santa Ignês, onde permanece em situação estável até o exato momento", conclui o comunicado oficial do artista.
Nas redes sociais, Edson faz publicações de incentivo para a vacina contra a covid-19.
Veja em detalhes o boletim
Até o momento foram 908.869 casos confirmados, 7.334 nas últimas 24 horas
Estão em acompanhamento 62.710 casos e são 826.955 casos recuperados.
Estão confirmados 19.204 óbitos, sendo 172 nas últimas 24 horas
Instituto tem três mil frascos prontos para serem usados no estudo clínico e mais três mil prontas para envasar
O governo de São Paulo apresentou, nesta sexta-feira 5/03, um soro desenvolvido pelo Instituto Butantan para tratar pacientes com covid-19. O instituto paulista protocolou na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido para que pacientes com a doença possam ser tratados com o soro. Os estudos estão sendo conduzidos pelos médicos Ésper Kallas e José Medina, membros do Centro de Contingenciamento da Covid-19 em São Paulo.
De acordo com o instituto, existem hoje três mil frascos prontos para serem utilizados no estudo clínico e mais três mil para serem envasadas. "O Butantan tem uma fazenda com 640 hectares onde mantemos uma tropa com mais de 800 cavalos. Separamos um número inicial de animais para esse desenvolvimento. Eles foram submetidos ao vírus, desenvolveram anticorpos que deram origem ao produto", explicou Dimas Covas, diretor do instituto.
Segundo Covas, o Instituto aguarda autorização do órgão para iniciar o estudo clínico. "Os animais que foram tratados tiveram o pulmão protegido, mostrando a efetividade do estudo."
A Anvisa recebeu, na terça-feira (2), do Instituto Butantan, o pedido de autorização para o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) do soro Hiperimune ant-SARS-CoV-2, também conhecido com soro equino contra Covid-19.
De acordo com a agência, os documentos apresentados estão em análise pela área técnica. Mas, segundo o órgão, até o momento, não foi apresentado o Dossiê Específico de Ensaio Clinico (DEEC), com o protocolo clínico do estudo a ser realizado. "O DEEC é um dos documentos obrigatórios para análise do DDCM e o principal documento para avaliação de um pedido de pesquisa clínica de medicamentos com seres humanos", afirmou a agência por meio de nota.
Fonte: R7 FOTO: FERNANDO BIZERRA JR/EFE - 17.1.2021
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Governo de Minas anuncia desenvolvimento de soro contra covid-19
Câmara de Dirigentes Lojistas de Patos de Minas Rua Dores do Indaiá, 17 - Centro (34) 3818-3407.
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