Veja pronunciamento do Presidente
Pouco tempo depois do General Eduardo Pazuello conceder coletiva (veja aqui) anunciando o cornograma de vacinas, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga,os dois chegaram a um consenso e o médico vai substituir o militare, em meio ao pior momento da pandemia de coronavírus no Brasil.
"Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente. Já o conhecia há alguns anos. Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje", afirmou Bolsonaro a apoiadores, ao chegar no início da noite à residência oficial do Palácio da Alvorada, em transmissão ao vivo do site "Foco do Brasil" (assista acima)
Segundo o presidente, "a parte de gestão foi muito bem feita por ele [Pazuello] e agora vamos partir para uma parte mais agressiva no tocante ao combate ao vírus".
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há pouco mais de um ano. O Brasil acumula mais de 278 mil mortes em razão da doença.
Marcelo Queiroga é natural de João Pessoa. Formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba, fez residência em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Tem especialização em cardiologia, com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista.
No currículo enviado ao Senado, Queiroga informou ser diretor do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa, e cardiologista do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita (PB).
Até março, fundação Fiocruz vai entregar 3,8 milhões de doses
Um lote com 1,080 milhão de doses de vacinas produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será estregue esta semana ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela Fiocruz.
Serão disponibilizadas 500 mil doses na quarta-feira (17) e mais 580 mil até sexta-feira (19). Em março, segundo a Fiocruz, será entregue um total de 3,8 milhões de doses da vacinas. Na última sexta-feira (12), uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de 1 milhão de doses por dia.
A vacina fabricada pela Fiocruz foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. Para sua efetividade completa, ela necessita de duas doses, em um intervalo de oito a 12 semanas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso do imunizante inclusive para as novas variantes que vêm circulando no Brasil e em outros países, como a África do Sul. A vacina previne os casos graves e as hospitalizações por covid-19. De acordo com os estudos publicados sobre a vacina Oxford-AstraZeneca, sua eficácia geral é de 82%.
O Instituto Butantan entregou hoje (15) ao Ministério da Saúde mais 3,3 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus. Ao todo, já foram fornecidos 20,6 milhões de doses do imunizante CoronaVac, desenvolvido em parceria com laboratório chinês Sinovac, para serem distribuídas a todas as regiões do país, por meio do Programa Nacional de Imunizações.
Pelo cronograma apresentado pelo Butantan, na próxima quarta-feira (17), deve ser enviada mais uma remessa com 2 milhões de vacinas e, até o fim do mês, o instituto prevê fornecer um total de 22,6 milhões de doses. Até o fim de abril, a previsão é que tenham sido entregues 46 milhões de doses, conforme o contrato com o governo federal.
Com informações Agência Brasil - Foto: Bio Manguinhos/Fiocruz (divulgação)
Confira em detalhes
O boletim Covi 19 divulgado pela Prefeitura Municipal confirmou mais 20 mortes em Patos de Minas nesta segunda-feira (15). Também foram confirmados novos 152 casos de coronavírus. Há mais de 200 pessoas internadas na rede hospitalar devido à doença.
São 11.098 confirmados, 973 estão se recuperando em casa e 164 estão internados, com 41 em leitos de UTI. Foram 9573 pessoas tratadas e recuperadas.
Informação foi divulgada em balanço feito pelo Ministério da Saúde
Fonte: Agência Brasil - Brasília
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizou hoje (15) uma reunião de balanço das ações do Ministério da Saúde no combate à pandemia de covid-19.
De acordo com o ministro, o governo federal já viabilizou a compra de vacinas de 10 fornecedores diferentes. Segundo os dados apresentados, o país contará com 562 milhões de doses até o final de 2021. Pazuello frisou, entretanto, que há chances de que nem todos os laboratórios cumpram os prazos estabelecidos. Confira os dados abaixo:
Ainda de acordo com o ministro, o Brasil busca maneiras de produzir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacionalmente.
Veja em detalhes o boletim
Até o momento foram 974.594 casos confirmados, sendo 3.215 nas últimas 24 horas
Estão em acompanhamento 70.960 casos e são 882.947 casos recuperados.
Estão confirmados 20.687 óbitos, sendo 37 nas últimas 24 horas.
Brasil estreia contra a Venezuela no dia 14 de junho
Fonte: Agência Brasil Edição: Cláudia Soares Rodrigues foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil
O novo calendário da Copa América 2021, adiada para este ano em razão da pandemia de covid-19, foi anunciado hoje (15), pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O torneio ocorrerá de 13 de junho a 10 de julho na Argentina e Colômbia, com apenas dez seleções, após a desistência de Austrália e Catar, países convidados. O Brasil é o atual campeão - a última edição ocorreu em 2019.
O jogo de abertura no dia 13 de junho será entre Argentina e Chile, na capital Buenos Aires. No mesmo dia, Paraguai e Bolívia duelam na cidade argentina de Medonza.
Já o Brasil estreia no dia seguinte, contra a Venezuela, em Medellín (Colômbia). O escrete nacional disputará todos os jogos da primeira fase na Colômbia, onde também será realizada a final da Copa América, em 14 de julho, na cidade de Barranquilla.
Na primeira fase da Copa América, as seleções estão divididas em dois grupos, e apenas os dois melhores em cada chave avançam às quartas de final. Para não precisar sair do país, o Brasil precisa terminar em primeiro ou segundo lugar na chave. Se ficar em terceiro ou quarto, fará as quartas de final na Argentina.
O Brasil soma nove títulos da Copa América. O Uruguai é o maior vencedor, com 15, seguido pela Argentina, com 14. Paraguai, Chile e Peru somam duas taças, enquanto Colômbia e Bolívia ganharam uma. Das seleções sul-americanas, somente Equador e Venezuela nunca venceram o torneio.
Médico deixa o cargo de presidente da Fhemig e acumula mais de dez anos de experiência servindo ao SUS
O governador Romeu Zema empossou nesta segunda-feira (15/3), na Cidade Administrativa, o novo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. Com longa trajetória no Sistema Único de Saúde (SUS), o secretário atuou por quase uma década no Hospital Júlia Kubitschek, e vinha ocupando o cargo de presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Durante a posse, o governador Romeu Zema desejou sucesso ao novo secretário e se colocou à disposição em apoiá-lo no que for necessário. “Tenho certeza de que você está bem preparado, tem toda formação, já teve experiência que o torna totalmente apto para o cargo. Conte comigo para tudo aquilo que eu puder ajudar. Estou ao seu lado para fazer o que for possível”, afirmou.
Durante a cerimônia de posse, Fábio Baccheretti ressaltou seu compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS). O médico também atua como plantonista no Hospital Santa Casa de Belo Horizonte, função que manteve mesmo no período em que foi presidente da Fhemig.
"É um momento único para a Saúde pública em toda sua história e um grande desafio que me foi dado. A minha história, desde quando me formei, em 2010, é completamente vinculada ao SUS. Na Fhemig tentamos, junto com a Secretaria de Saúde, fazer um grande trabalho nesta pandemia. Foram mais de 200 leitos abertos de Unidade de Terapia Intensiva. Chegar hoje à secretaria, como médico, é o ápice da minha intenção de fazer o bem para a sociedade. Espero mesmo que as minhas decisões sejam acertadas. Conto com uma equipe muito técnica, muito forte”, afirmou.
Empenho
O secretário empossado afirmou que a sua gestão empenhará todos os recursos em apoio aos cidadãos mineiros. "É o momento mais difícil que vamos viver. Espero realmente estar digno dessa secretaria e, junto com o governador, dar uma resposta bem eficiente ao estado e ajudar a confortar o sofrimento das famílias. Esta é uma semana difícil, chegaremos a 1 milhão de casos em Minas, mas a gente vai conseguir dar essa resposta logo. Contem comigo, estou sempre à disposição."
Trajetória
Baccheretti iniciou sua trajetória no Hospital Júlia Kubitschek, segundo maior hospital da Rede Fhemig, tendo atuado como clínico plantonista da Unidade de Emergência. Posteriormente, assumiu os cargos de coordenador de Plantão, coordenador da Unidade de Emergência e assessor da Gerência Assistencial. Também foi diretor-geral do mesmo hospital e, mais recentemente, em 2019, assumiu a presidência da Fhemig.
Enquanto esteve na direção do HJK, a unidade se tornou a primeira da rede Fhemig a ter um Núcleo Interno de Regulação (NIR), melhorando os indicadores hospitalares de tal forma que atraíram a atenção de outros hospitais de Belo Horizonte.
Medicamento foi entregue hoje ao Ministério da Saúde
Fonte: Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio O Instituto Butantan entregou hoje 15/03 ao Ministério da Saúde mais 3,3 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus. Ao todo, já foram fornecidos 20,6 milhões de doses do imunizante CoronaVac, desenvolvido em parceria com laboratório chinês Sinovac, para serem distribuídas a todas as regiões do país, por meio do Programa Nacional de Imunizações.
Pelo cronograma apresentado pelo Butantan, na próxima quarta-feira (17), deve ser enviada mais uma remessa com 2 milhões de vacinas e, até o fim do mês, o instituto prevê fornecer um total de 22,6 milhões de doses. Até o fim de abril, a previsão é que tenham sido entregues 46 milhões de doses, conforme o contrato com o governo federal.
De acordo com o Butantan, a produção da vacina foi acelerada e o quadro de funcionários responsáveis pelo envase do produto foi dobrado.
Vacinação em SP
O último balanço do governo de São Paulo aponta que 3,8 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus já foram aplicadas em todo o estado, sendo mais de 1 milhão da segunda dose.
O Catecismo da Igreja Católica, indica o texto da CDF, afirma que “não é lícito conceder uma bênção a relações, ou mesmo a parcerias estáveis
Fonte: ACI Digital foto: Divulgação/RedeSociais
A Congregação para a Doutrina da Fé rejeitou a possibilidade de a Igreja oferecer uma bênção às uniões de pessoas do mesmo sexo e declarou firmemente que “não é lícito conceder uma bênção a relações, ou mesmo a parcerias estáveis, que implicam uma prática sexual fora do matrimônio (…) como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo”.
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O Cardeal Luis Ladaria Ferrer, Prefeito da Congregação, disse em um “responsum” (resposta), divulgado pela Santa Sé na segunda-feira, 15 de março, ao “Dubium” (dúvida) que levantava a seguinte questão: “A Igreja tem o poder de transmitir a bênção às uniões de pessoas do mesmo sexo?” ao que a Congregação respondeu: “Negativamente”.
A nota explicativa que acompanha o “Responsum” observou que “em alguns âmbitos eclesiais, estão se difundindo projetos e propostas de bênçãos para uniões de pessoas do mesmo sexo”, referindo-se, sem menções específicas à recente proposta de alguns prelados alemães.
O Catecismo da Igreja Católica, indica o texto da CDF, afirma que “não é lícito conceder uma bênção a relações, ou mesmo a parcerias estáveis, que implicam uma prática sexual fora do matrimônio (ou seja, fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher, aberta por si à transmissão da vida), como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo”.
A nota do Vaticano reconhece que “não raro, tais projetos são motivados por uma sincera vontade de acolher e acompanhar as pessoas homossexuais, às quais se propõem caminhos de crescimento na fé, ‘para que quantos manifestam a tendência homossexual possam dispor dos auxílios necessários para compreender e realizar plenamente a vontade de Deus na sua vida””, diz o documento citando a exortação apostólica Amoris Laetitia do Papa Francisco.
“Além disso, já que as bênçãos sobre as pessoas possuem uma relação com os sacramentos, a bênção das uniões homossexuais não pode ser considerada lícita, enquanto constituiria de certo modo uma imitação ou uma referência de analogia à bênção nupcial, invocada sobre o homem e a mulher que se unem no sacramento do Matrimônio, dado que «não existe fundamento algum para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família»”, explicita o “Responsum”.
“A declaração de ilicitude das bênçãos de uniões entre pessoas do mesmo sexo não é, e não quer ser, uma injusta discriminação, mas quer relembrar a verdade do rito litúrgico e de quanto corresponde profundamente à essência dos sacramentais, assim como a Igreja os entende”, afirma ainda o texto.
“A comunidade cristã e os Pastores são chamados a acolher com respeito e delicadeza as pessoas com inclinação homossexual, sabendo encontrar as modalidades mais adequadas, coerentes com o ensinamento eclesial, para anunciar a elas a totalidade do Evangelho. Tais pessoas, ao mesmo tempo, reconheçam a sincera proximidade da Igreja – que reza por elas, as acompanha, compartilha o seu caminho de fé cristã – e acolham com disponibilidade os seus ensinamentos”.
“A resposta ao dubium proposto não exclui que sejam dadas bênçãos a indivíduos com inclinação homossexual, que manifestem a vontade de viver na fidelidade aos desígnios revelados de Deus, assim como propostos pelo ensinamento eclesial, mas declara ilícita toda forma de bênção que tenda a reconhecer suas uniões”, sentencia a Resposta do Vaticano.
“Neste caso, a bênção não manifestaria a intenção de confiar à proteção e à ajuda de Deus alguns indivíduos, no sentido mencionado, mas de aprovar e encorajar uma escolha e uma praxe de vida que não podem ser reconhecidas como objetivamente ordenadas aos desígnios divinos revelados”, prossegue o comunicado.
“A Igreja recorda que Deus mesmo não deixa de abençoar cada um de seus filhos peregrinos neste mundo, porque para Ele «somos mais importantes que todos os pecados que podemos cometer». Mas não abençoa nem pode abençoar o pecado: abençoa o ser humano pecador, para que reconheça que é parte de seu desígnio de amor e se deixe transformar por Ele. De fato, Ele «aceita-nos como somos, mas nunca nos deixa como somos», assevera o Responsum.
“Por tais motivos, a Igreja não dispõe, nem pode dispor, do poder de abençoar uniões de pessoas do mesmo sexo no sentido acima indicado”.
O texto do Cardeal Ladaria foi assinado no dia 22 de fevereiro, Festa da Cátedra de São Pedro e leva também a firma do Arcebispo Giacomo Morandi, Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano.