Tecnologia brasileira identifica o vírus em minutos e poderá ser distribuída pelo SUS, segundo Fiocruz.

Fonte: Agência Brasil foto: Rudson Amorim
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aceitou o registro de um novo teste de hantavirose capaz de identificar a doença em 20 minutos. O diagnóstico mais rápido pode diminuir a letalidade da doença. Atualmente, quatro em cada dez pessoas infectadas morrem.
O novo teste, nomeado como TR Hantavírus IgM Bio-Manguinhos, é uma tecnologia desenvolvida com recursos públicos, pela Fundação Osvaldo Cruz (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos e Instituto Oswaldo Cruz) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho).
O registro da Anvisa atesta a eficácia, qualidade e segurança do teste. O crivo da agência reguladora também autoriza a comercialização do produto. O kit do teste inclui um suporte para coleta de gota de sangue e frasco com solução reagente.
Aplicação de solução reagente durante ensaio com teste rápido para hantavirose realizado no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC/Fiocruz. Foto: Rudson Amorim, IOC/Fiocruz
Aplicação de solução reagente durante ensaio com teste rápido para hantavirose realizado no Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC/Fiocruz - Foto: Rudson Amorim/IOC/Fiocruz
“A partir da aprovação, Bio-Manguinhos tem capacidade para escalar a produção conforme as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS)”, prevê em nota da Fiocruz o gerente do Departamento de Desenvolvimento de Reativos para Diagnóstico de Bio-Manguinhos, Edimilson Domingos da Silva.
De acordo com o Ministério da Saúde, a hantavirose “é uma zoonose viral aguda” que provoca síndrome cardiopulmonar. No Brasil, a transmissão mais comum da doença se dá pela inalação de partículas virais liberadas na urina, saliva e fezes de roedores silvestres.
Conforme comunicado da Fiocruz, “os casos são frequentemente associados ao contato com ratos do mato, atividades agrícolas (por exemplo, limpeza de casas e galpões fechados, desmatamento, aragem da terra e plantio) e ecoturismo.”
Condenações podem chegar a 60 anos para líderes e até 120 anos em casos específicos

Fonte: Agência Brasil, com informações da Agência Senado. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O plenário do Senado aprovou nessa quarta-feira (10), por unanimidade, o projeto que cria um novo marco legal para o enfrentamento ao crime organizado no país. O texto reformula a proposta aprovada pela Câmara, em novembro. A versão do relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), ao PL 5.582/2025, do Poder Executivo, retorna para análise dos deputados. 

Conhecido como PL Antifacção, o texto, que passou também nessa quarta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aumenta as penas para integrantes de grupos criminosos: líderes podem receber condenações de até 60 anos, com previsão de aumento de penas em casos específicos para até 120 anos, segundo o relator. O projeto também torna mais rígidas as regras de progressão de regime e determina que chefes de facções e milícias privadas cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima.
Alessandro explicou que seu parecer buscou aprimorar o modelo de combate a facções e milícias que exercem controle armado sobre territórios, intimidam comunidades e limitam a presença do Estado. O relator afirmou ter sido pressionado pelo lobby de diversos setores como o de corporações, da academia, dos tribunais e dos ministérios públicos:
O lobby que não teve acesso a esta Casa, sob o ponto de vista estruturado, foi o das vítimas, foi o da população que fica diuturnamente à mercê do domínio de facções e milícias. É em homenagem a essas, que não podem aqui acionar lobbies, que a gente faz o trabalho que faz aqui — disse.
Terrorismo
O relator removeu do projeto a tipificação do crime de “domínio social estruturado”, incluída pela Câmara para integrantes de facções, milícias ou paramilitares que controlam territórios. Vieira considerou que o conceito era amplo e pouco preciso, abrindo margem para distorções.
Durante a votação em plenário, senadores da oposição defenderam que o projeto equiparasse as ações de facções e milícias ao crime de terrorismo. Uma emenda apresentada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) com esse objetivo, porém, foi rejeitada pela maioria dos senadores.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou que esses grupos agem de forma a espalhar pânico e restringir o direito de ir e vir de toda a comunidade.
Bandidos e narcotraficantes que usam drones para jogar granadas a esmo, dentro de comunidades onde a polícia, está subindo. Esse ato é o quê? Bombas lançadas por drones, granadas. Isso é terrorismo puro, disse o senador, ao defender que facções e milícias que adotam esse tipo de conduta sejam enquadrados na legislação antiterrorismo.
O senador Jorge Seif (PL-SC) apoiou a mudança, dizendo que a intenção formal das organizações não muda o impacto de suas ações sobre a sociedade. “Mesmo que organizações criminosas não tenham esse objetivo, o efeito final é o mesmo”, declarou.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) defendeu que o Congresso reconheça explicitamente a gravidade desses crimes.
Terrorismo a gente tem que chamar pelo nome. O que está acontecendo no Brasil é terrorismo, disse.
Em resposta, Alessandro Vieira argumentou que a definição técnica de terrorismo não se aplica aos grupos que atuam no país, destacando que o terrorismo tem motivação política, ideológica ou religiosa. O relator afirmou que, apesar de produzir sensação de terror, a atuação dessas organizações visa apenas proteger atividades ilícitas e não pressionar governos ou populações por objetivos políticos. O senador lembrou que o enquadramento de um grupo como terrorista pode justificar ações militares e sanções externas contra o país.
Por mais que a sensação de terror seja uma consequência natural da ação das organizações criminosas, isso não as faz organizações terroristas. Não há nenhum benefício para o Brasil em reconhecer o Comando Vermelho, o PCC ou qualquer outra facção como terrorista, afirmou.
Atualização da lei existente
Uma das principais mudanças de Vieira foi a opção de atualizar a Lei das Organizações Criminosas, e não criar uma legislação paralela, abordagem que poderia gerar questionamentos e beneficiar condenados.
O relator também suprimiu dispositivos aprovados pelos deputados que, de acordo com sua avaliação técnica, violavam a Constituição, como: a extinção do auxílio-reclusão, a proibição de voto para presos provisórios, tipos penais considerados vagos e regras que enfraqueceriam garantias processuais.
Punições mais altas
O parecer endurece penas para integrantes, financiadores e líderes de facções e milícias. Homicídios cometidos por membros desses grupos passam a ter pena de 20 a 40 anos.
O projeto define como facção criminosa qualquer organização que dispute ou controle territórios ou atue em mais de um estado. Integrar ou financiar esses grupos passa a ser punido com 15 a 30 anos de prisão. Para quem ocupa posição de comando, a pena pode ser dobrada e chegar a 60 anos.
Além disso, o relator incluiu novas situações que permitem ampliar as punições, tanto para líderes quanto para membros de facções, milícias ou outras organizações criminosas, podendo elevar a condenação máxima para até 120 anos.
Progressão de regime mais rígida
O Senado estabeleceu critérios mais severos para progressão:
condenados por crimes hediondos devem cumprir o mínimo de 70% da pena no regime fechado;
integrantes de facções ou milícias precisam cumprir 75% a 85%, dependendo das circunstâncias;
reincidentes podem ter percentuais ainda maiores.
Inteligência e investigação: dados, infiltração e escutas
O texto atualiza instrumentos de investigação, permitindo: escutas ambientais e monitoramento por softwares especiais, com autorização judicial; acesso mais rápido a dados de investigados em hipóteses previstas em lei; pedidos emergenciais de informações, sem ordem judicial, quando houver risco à vida de alguém; interceptações telefônicas aceleradas, com autorização de até cinco dias e renovação possível.
O relator também restabeleceu a possibilidade de delatores atuarem como infiltrados — proposta original do governo que havia sido retirada no relatório da Câmara.
Integração institucional e banco de dados nacional
O projeto formaliza as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficcos), que reúnem polícias e órgãos de investigação. Além da Polícia Federal (PF) e das polícias estaduais, poderão participar o Ministério Público, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal e o Banco Central.
A proposta também cria um cadastro nacional de integrantes e empresas ligadas a organizações criminosas, que deverá ser replicado pelos estados.
Monitoramento no sistema prisional e visitas
O texto prevê o monitoramento de conversas e visitas a presos ligados a facções, mas mantém a inviolabilidade entre advogados e clientes, salvo em decisão judicial específica.
Pessoas condenadas por crimes previstos na Lei de Organizações Criminosas não terão direito à visita íntima.
Financiamento: nova Cide para bets
O relator incluiu a criação de um tributo (Cide) sobre apostas online (bets), com alíquota de 15%, sobre transferências de pessoas físicas para as plataformas. Essa contribuição terá validade até a cobrança plena do Imposto Seletivo criado na reforma tributária e os recursos serão destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública. A arrecadação estimada é de R$ 30 bilhões por ano.
Alessandro também propõe uma regra temporária de regularização para bets que atuam sem licença, com previsão de arrecadação adicional de até R$ 7 bilhões.
O relator eliminou as alterações feitas na Câmara sobre a destinação de recursos apreendidos para fundos de segurança. Em lugar disso, ele determinou que o governo apresente e regulamente, em até 180 dias após a sanção da lei, todos os fundos federais ligados à área de segurança.
O texto também fecha espaço para as bets que operam na clandestinidade, usadas para crimes, lavagem de dinheiro e concorrência desleal. Alessandro Vieira incluiu uma emenda de redação alinhada com a Receita e o Ministério da Fazenda que prevê medidas como a responsabilidade solidária de empresas de pagamento e instituições financeiras.
Uma bet ilegal só funciona porque alguém patrocina sua publicidade e porque alguma instituição permite o pagamento, afirmou.
Proteção a testemunhas
A versão aprovada pelo Senado mantém o tribunal do júri para julgar homicídios ligados ao crime organizado e prevê medidas de segurança para jurados e testemunhas, como sigilo de dados e interrogatórios por videoconferência. O relator destacou que a proteção constitucional não pode ser retirada por lei comum.
Responsabilização de agentes públicos
Quem for condenado por integrar, apoiar ou liderar facções fica inelegível por oito anos, mesmo antes do trânsito em julgado. Servidores públicos que colaborarem com essas organizações ou se omitirem podem perder o cargo imediatamente.
Combustíveis
Em razão da incidência do crime organizado no mercado de combustíveis, o senador incluiu regras mais rígidas de controle de formulação e venda de combustíveis na versão aprovada na CCJ, mas, no plenário, acatou emenda da senadora Tereza Cristina (PP-MS) para rever esse trecho da proposta. Ele também acatou parcialmente emenda do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) sobre o tema.
A formulação de combustíveis deve ser melhor debatida em outro momento e já se encontra na agenda regulatória da ANP, que tem enfrentado esse tema administrativamente, disse.
O projeto exige que os postos de combustíveis e empresas da área façam o registro de operações de venda, transporte e armazenamento de petróleo, gás, biocombustíveis e combustíveis sintéticos.
Outras mudanças incluídas pelo Senado
Crime específico para recrutar crianças e adolescentes, com penas de 5 a 30 anos.
Possibilidade de bloquear energia, internet e telefonia de investigados.
Prazo de 90 dias para conclusão de inquéritos com investigados presos (270 dias para soltos), com possibilidade de prorrogação.
Durante operação no bairro Alto da Colina, usuários de drogas também foram detido

Com informações e foto da Polícia Militar
PATOS DE MINAS (MG) - A Polícia Militar, durante operação na noite desta quarta-feira, 10/12, recebeu informações indicando intensa movimentação de usuários de drogas em frente a uma residência no bairro Alto da Colina, em Patos de Minas.
Os militares, com base no relato, intensificaram o patrulhamento na região.
A equipe da PM, durante a observação do local suspeito, visualizou um veículo Fiat Pálio de cor cinza estacionar em frente ao imóvel. Um homem de 42 anos saiu da residência, recebeu dinheiro do motorista e retornou ao interior da casa. Pouco depois, outro homem, de 47 anos, saiu do imóvel e entregou ao motorista um pequeno invólucro.
Diante da suspeita de tráfico de drogas, a equipe policial acompanhou o Fiat Pálio e realizou a abordagem na Avenida Marabá, próximo ao Parque de Exposições. O condutor, um homem de 45 anos, inabilitado, estava com um invólucro de substância semelhante à cocaína escondido dentro da carteira. Ele relatou que havia acabado de adquirir o entorpecente na residência observada, de dois irmãos que lá residem.
Com as informações, as demais equipes deslocaram até o endereço indicado. Os dois suspeitos, de 42 e 47 anos, ao perceberem a aproximação da Polícia Militar, correram para dentro da residência e tentaram descartar diversos invólucros no vaso sanitário, mas foram contidos.
Durante buscas no interior do imóvel, a equipe policial localizou duas barras grandes de maconha dentro de um saco plástico, além de dois tabletes grandes e uma barra menor da mesma substância escondidos em uma cômoda. Também foram apreendidas duas balanças de precisão e rolos de plástico filme, utilizados para fracionar e embalar drogas.
A residência está localizada próxima a uma creche, local de intensa circulação de crianças, o que torna ainda mais grave a atividade criminosa ali praticada.
Os dois irmãos, de 42 e 47 anos, foram presos em flagrante por tráfico de drogas e conduzidos à Delegacia de Plantão, juntamente com todo o material apreendido.
O usuário de 45 anos foi detido por uso e consumo de drogas e também encaminhado à delegacia. O veículo foi liberado posteriormente para uma testemunha de 21 anos.
Mais de 600 processos já foram remetidos pelas clínicas credenciadas desde setembro
Fonte: Agência Minas - Foto CTE/Divulgação
O Governo de Minas está aprimorando e modernizando cada vez mais os serviços de trânsito no estado e a digitalização do envio de documentos para a Junta Médica Especial, implementada recentemente pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG), por meio da Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CET-MG), já demonstra resultados expressivos no atendimento a pessoas com deficiência (PcD).
Desde a implantação do novo fluxo, em setembro de 2025, mais de 600 processos foram tramitados diretamente pelas clínicas credenciadas por meio da plataforma, substituindo o modelo antigo, com envio de formulários e laudos em papéis.
O novo sistema proporciona mais agilidade ao serviço das PcD que buscam a primeira habilitação ou que precisam renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) após a constatação de alguma limitação física.
Antes, o cidadão precisava levar pessoalmente um envelope lacrado, entregue pela clínica credenciada na cidade da região de residência, até a Junta Médica Especial em Belo Horizonte. Agora, com a digitalização, os documentos passaram a ser enviados diretamente pela clínica, por meio da plataforma ProBPMS, eliminando riscos de extravio, reduzindo a burocracia e garantindo mais rapidez na análise.
"Essa mudança representa não apenas um ganho de eficiência interna, mas também mais conforto, inclusão e acessibilidade para os candidatos", afirma a superintendente de Habilitação da CET-MG, Christian Lazzarotti. “Outra vantagem é a redução do uso de papel, já que toda a documentação passa a ser armazenada digitalmente. A digitalização otimiza o trabalho interno da Junta Médica Especial e permite um acompanhamento mais transparente dos processos", diz Lazzarotti.
Como é o processo
O processo de habilitação do candidato PcD segue as mesmas etapas dos demais candidatos. O passo a passo está disponível no site do CET-MG, na aba “Habilitação”. As etapas de exame médico e psicológico, aulas práticas e testes teórico e de direção continuam presenciais.
Após a finalização do processo correspondente ao pedido, que pode incluir exames médicos e psicológicos, aulas de legislação de trânsito e direção, além das provas técnico-teórica e prática, o candidato, se aprovado, recebe a CNH em seu endereço.
Os exames médicos e psicológicos para primeira habilitação ou renovação da CNH para PcD já são realizados em clínicas médicas na região em que o candidato reside. Apenas em casos específicos, por decisão do médico perito da clínica credenciada, ou por solicitação do próprio cidadão, é que se torna necessária a avaliação da junta médica.

Primeiros levantamentos indicam tentativa de ultrapassagem como causa do acidente


A PRF registrou, na noite de quarta-feira, 10/12, por volta das 19h15, na BR-262, km 474,0, no município de Bom Despacho, um grave acidente do tipo colisão traseira seguida de colisão transversal.
No local, o Fiat/Bravo, com placa de Bom Despacho, seguia no sentido Bom Despacho a Moema, quando o condutor G.M.S., de 56 anos, tentou realizar uma ultrapassagem em local permitido. Ao iniciar a manobra, o condutor percebeu a aproximação de uma carreta no sentido contrário. Nesse momento, tentou retornar à sua faixa de origem, porém colidiu na traseira do caminhão VW/24.250, de Uberlândia, que seguia no mesmo sentido. Após essa primeira colisão, o Fiat/Bravo rodou na pista, ocupou a faixa oposta e foi atingido na lateral esquerda pelo conjunto formado por caminhão-trator e carreta-tanque, de Governador Valadares/MG.
O condutor do Fiat/Bravo, de 56 anos, de Bom Despacho, morreu no local.
O passageiro do Fiat/Bravo, de 19 anos, de Bom Despacho, sofreu lesões graves e foi encaminhado para a UPA de Bom Despacho.
O condutor do caminhão, de 63 anos, residente em Uberlândia, saiu ileso.
O condutor da carreta-tanque, de 48 anos, residente em Itumbiara/GO, também saiu ileso.
A sinalização do local e os primeiros atendimentos às vítimas foram realizados pelos colaboradores da Concessionária Way 262.
Os levantamentos periciais foram realizados pela Polícia Civil de Bom Despacho. A pista ficou totalmente interditada durante 1h30, formando filas de 3 km em cada sentido.
Os ocupantes foram presos e apresentados à Delegacia de Plantão em Patrocínio para as providências legais.

Com informações e foto da Polícia Militar Rodoviária
A Polícia Militar Rodoviária apreendeu, na madrugada desta quinta-feira, 11/12, por volta das 2h30min, na MG-190, no município de Monte Carmelo, uma grande quantidade de drogas durante abordagem a um veículo VW/Voyage.
Segundo a PMRv, o automóvel era ocupado por um casal, o homem de 34 anos e a mulher de 33 anos, que demonstraram nervosismo e tentaram ocultar uma bolsa no interior do carro, o que motivou a busca.
Na vistoria, os militares localizaram, dentro da bolsa, 12 barras grandes de maconha, 01 tablete médio de maconha, uma porção de cocaína e 283 comprimidos de ecstasy.
Os ocupantes foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e, em seguida, apresentados à Delegacia de Plantão em Patrocínio para as providências legais.
O veículo e os demais materiais foram apreendidos por crime relacionado a narcóticos.
Fiscalização constatou irregularidades.


Com informações e fotos da Polícia Militar Rodoviária
A Polícia Militar Rodoviária e o SAMU foram acionados na tarde de quarta-feira, 10/12, por volta das 15h00, para um acidente na MG-223, km 20, no município de Monte Carmelo.
Segundo a PMRv, a guarnição deslocou-se até o local e deparou-se com um Fiat/Uno e um reboque acidentados na área de domínio do DER/MG.
Os militares, em contato com o condutor, de 54 anos, foram informados de que ele transitava pela rodovia, sentido Estrela do Sul a Monte Carmelo, quando, de repente, a "carretinha" começou a sacudir. Nesse momento, ele perdeu o controle direcional dos veículos, que saíram da pista de rolamento, capotaram e ficaram em posição invertida, com os pneus voltados para cima.
Uma passageira, de 71 anos, queixava-se de dores no corpo, precisou ser socorrida pelo SAMU e encaminhada ao Pronto-Socorro Municipal de Monte Carmelo.
Durante a fiscalização, os policiais constataram que os pneus dianteiros do automóvel estavam com as bandas de rodagem desgastadas, atingindo os indicadores de desgaste, e que o reboque não estava devidamente licenciado.
Foram lavrados os devidos autos de infração de trânsito, o reboque foi removido ao pátio credenciado e o automóvel liberado no local, juntamente com o condutor.
Valéria Bosso agradeceu por livramento e voltou ao local para registrar vídeo após o susto.


Com informações foto e video da vereadora Valéria Bosso
A vereadora Valéria Bosso, de Formosa do Oeste, no Oeste do Paraná, saiu sem ferimentos graves após capotar o carro na madrugada de sábado 6/12, quando seguia para o trabalho na PR-239, entre Iracema do Oeste e Nova Aurora. O veículo parou tombado exatamente aos pés de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida instalada às margens da rodovia.
Segundo Valéria, o acidente aconteceu depois que ela tentou desviar de um veículo que vinha em sua direção em alta velocidade e com farol alto. “Eu dei sinal e o carro continuou. Tive a sensação de que ele estava vindo por cima de mim. Aí eu puxei, assustei e puxei de novo pra BR. Depois eu perdi o controle, desci o barranco e fui direto pro muro”, relatou.
A vereadora contou que o carro só não atingiu o muro porque uma das rodas bateu em uma pedra, o que fez o veículo virar e parar justamente diante da imagem religiosa. Ela conseguiu sair pela janela e não sofreu ferimentos relevantes. “A roda encontrou uma pedra e o carro parou aos pés de Nossa Senhora. Todas as vezes que eu saio de casa eu peço: ‘Nossa Senhora, cubra com o manto sagrado na ida e na volta’. E eu fui parar aos pés de Nossa Senhora”, afirmou.
Pouco depois do acidente, Valéria publicou um texto nas redes sociais agradecendo o livramento. “Era para ter batido de cheio no muro, mas a roda encontrou uma pedra e o carro parou exatamente diante da imagem de Nossa Senhora. Consegui sair pelo vidro, sem maiores ferimentos. Sempre que saio para trabalhar, peço: ‘Nossa Senhora, cubra-me com o Seu manto sagrado’. E ontem sinto que fui verdadeiramente protegida por Ela”, escreveu.
No dia 9, a vereadora voltou ao local para gravar um vídeo, no qual agradeceu às mensagens de apoio e relembrou o momento do acidente. Ela explicou que se assustou ao avistar um carro vindo em sua direção e, ao tentar desviar, perdeu o controle da direção. “Perdi o controle, entrei aqui nessa parte e fui de frente para o barranco. Foi onde parei aos pés de Nossa Senhora. Não tenho explicação. É uma sensação de gratidão por ter uma nova chance”, disse.
Valéria reforçou que conseguiu sair do carro ainda tombado e que, ao perceber que estava bem, sentiu-se agradecida. “Obrigada, minha mãe. Agradeço a todos pelo carinho”, concluiu.
Detenção ocorreu após troca de informações com autoridades brasileiras e alerta da Interpol.

Com informações e foto da Polícia Judiciária/Reprodução
A Polícia Judiciária de Portugal informou, na quarta-feira (10/12), que a Unidade de Informação Criminal localizou e deteve, na zona de Cascais, próximo a Lisboa, um cidadão estrangeiro alvo de um mandado de detenção internacional emitido pelas autoridades judiciárias do Brasil. O suspeito é acusado da prática de um homicídio ocorrido em março de 2005, numa cidade do Estado de Minas Gerais.
De acordo com a PJ, por motivos ainda não totalmente esclarecidos, o homem surpreendeu a vítima e efetuou vários disparos de arma de fogo, causando-lhe a morte. O suspeito, de 57 anos, encontra-se condenado a 12 anos de prisão.
A “red notice” da Interpol foi recebida em 2 de dezembro, dando início a uma troca de informações policiais com as autoridades brasileiras, o que permitiu a localização e posterior detenção do indivíduo.
Segundo a investigação, o homem teria entrado em Portugal em setembro de 2017 e estava atualmente em situação irregular no país. Ele vivia com outros cidadãos estrangeiros e trabalhava de forma não declarada.
O detido será apresentado ao Tribunal da Relação de Lisboa para aplicação de medida de coação.