5 de Junho de 2025 às 14:41

VÍDEO: Ex-recuperando de Patos de Minas dá testemunho de recomeço e surpreende Padre Reginaldo Manzotti no Santuário de Fátima, em Portugal; “Dentro da cadeia, eu não sabia rezar uma Ave Maria.”

Antônio Júnior relata como a fé e o trabalho evangelizador de Padre Reginaldo Manzotti mudaram sua vida após 19 anos na prisão

Fonte: Patos Hoje Vídeo: Padre Reginaldo Manzotti/Instagram

Um emocionante testemunho de fé e recomeço foi levado ao conhecimento nacional nesta semana, quando um ex-recuperando do Presídio Sebastião Satiro, em Patos de Minas, junto a sua família, deu um testemunho para o Padre Reginaldo Manzotti, compartilhando sua trajetória de transformação.

Durante o testemunho em frente ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Fátima, em Portugal, o patense Antônio Júnior relatou os desafios enfrentados durante o período de reclusão há cerca de 19 anos, quando estava preso e como, por meio da fé e do apoio da família, conseguiu superar o ciclo da criminalidade. “Com uma vida de droga, toda desregrada, dentro da cadeia não sabia rezar uma ‘Ave Maria’”, destacou.

Com voz firme e emocionada, ele agradeceu a Deus e ao trabalho de evangelização promovido por Manzotti, destacando a importância da espiritualidade no processo de reconstrução da própria vida. “Foi ouvindo a palavra de Deus no rádio, na cela, que eu comecei a acreditar que poderia mudar.”

A família, que também esteve ao lado dele no testemunho, destacou os momentos difíceis que enfrentaram, mas reforçou que o perdão, o acolhimento e a fé foram fundamentais para manterem-se unidos.

A história do ex-presidiário representa uma realidade que muitas vezes é invisível: a de pessoas que, após cumprirem sua pena, lutam por uma nova chance na sociedade. Em seu discurso, o Padre Reginaldo Manzotti elogiou a coragem da família e a decisão do ex-detento em dar um novo rumo à sua história. “Creia no Deus do impossível, pois a tempestade vai passar”, cantou o sacerdote.

A participação está sendo amplamente compartilhada nas redes sociais, especialmente entre grupos católicos e movimentos sociais ligados à pastoral carcerária. O caso repercute como um exemplo de que a ressocialização é possível quando há suporte espiritual, familiar e social.