Foto: arquivo POL
PATROCÍNIO (MG) - Por 13 votos contra, os vereadores rejeitaram pedido de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito para cassação do Prefeito Deiro no caso da Vale denunciado ao Ministério Público. O pedido de CPI era de autoria do vereador José de Arimatéia, que pelo regimento interno não pode votar, bem como o presidente Thiago Malagolli.
Até mesmo o vereador Paulo Roberto “Panxita”, considerado de oposição, votou contra e justificou: “o caso já está sendo investigado pelo Ministério Público e para votar um caso grande como esse, precisamos de mais subsídios”.
Os demais vereadores, da base do prefeito, votaram a favor. A vereadora Marcilene considerou “leviana” e “suspeita infundada” o pedido de CPI do prefeito, feita pelo colega Dr.Ari.
A vereadora e advogado Neuza Mendes, defendeu Deiro, o chamando de “prefeito arrojado” e que ela mesma “como rotariana faço pedidos a favor da comunidade e não vejo o pedido de Deiro como um crime”.
O vereador Joel do Sindicato do Sindicato foi mais taxativo: "Usando o mesmo peso e a mesma medida de Dr.Ari, peço que seja aberta uma CPI por causa do processo civil e criminal que o colega Dr.Ari responde por crime de enriquecimento ilícito, funcionário fantasma e nepotismo, denunciado pelo Ministério Público e em tramitação na justiça".
O pedido de afastamento de Deiro pelo Ministério Público, é de que a Vale, foi um pedido para que a empresa contratasse, para transportar seus funcionários, a empresa de transporte de passageiros da família dele, da qual o prefeito é sócio oculto, segundo denúncia do MP. Leia aqui, na integra, a matéria divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais.
Ao final, o vereador Dr.Ari, usou da palavra durante a sessão e fez uma exposição dos motivos que o levaram a pedir a instauração da CPI, e que era uma oportunidade de que a Câmara teve para apurar o caso e oferecer mais subsídios ao MP.
Leia abaixo a cópía do pedido do vereador
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