8 de Janeiro de 2020 às 18:26

Um paciente morre e outro encontra-se internado com o que esta sendo chamada doença misteriosa

O homem tinha 55 anos

Foto:ilustração doktersehat/divulgação

Segundo o Jornal de Estado de Minas A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais confirmou, na noite desta terça-feira (7), que um dos pacientes internados com a doença misteriosa, que assombra o estado, perdeu a vida. Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, estava internado em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

De acordo com a pasta do governo estadual, a morte aconteceu na noite desta terça. A filha dele, Camila Demartini, confirmou o óbito à reportagem. Paschoal estava internado na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. 

Sintomas 

Pacientes começaram a apresentar os sintomas da doença misteriosa em dezembro último. No início, problemas gastrointestinais (náusea e/ou vomito e/ou dor abdominal).

Depois, os pacientes sofrem insuficiência renal aguda de evolução rápida (em até 72 horas) somada a alterações neurológicas, como paralisia facial e descendente, borramento visual, amaurose (perda da visão parcial ou totalmente) e alteração de sensório. 

No domingo, Camila conversou com o Estado de Minas e disse que o marido dela, Luiz Felippe Teles Ribeiro, de 37, também enfrenta os mesmos sintomas. Luiz está internado em Belo Horizonte. 

Ela relatou a angústia da família, que ainda não sabe o que provocou a internação dos dois. Camila explica o drama pelo o qual têm passado desde o fim de semana anterior ao Natal.

Em 22 de dezembro (domingo), a família de Camila se reuniu na piscina do prédio onde o casal mora, no Buritis, para fazer uma confraternização. “Fizemos um churrasco aqui no prédio. Meu pai e meu marido estavam. Comemos picanha, medalhão, salsichão. Bebemos cerveja. Todos comemos. Mas, na segunda-feira seguinte ao evento, Felipe começou a passar mal. Teve febre, dor no corpo e diarreia. Na quarta-feira, o mesmo ocorreu com o meu pai”, relatou a farmacêutica nesse domingo.

Eles foram internados na quinta-feira (27), após procurar ajuda médica pensando se tratar de uma virose. 

“É a mesma comida que comemos sempre, compradas nos mesmos lugares (dois supermercados diferentes). Muitos me perguntaram se era comida japonesa, mas não foi o que comemos. Nada que tivesse, aparentemente, estragado. Eu comi, minha mãe comeu, amigos comeram. A bebida é a que sempre bebemos. Por isso, é um mistério. E o que liga os quatro casos do Buritis? Eu não sei te falar”, desabafou.

Leia a matéria completa no Estado de Minas


Comentários

Termos de uso:

Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Patrocínio Online. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O Patrocínio Online poderá remover, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos ou que estejam fora do tema da matéria comentada. É livre a manifestação do pensamento, mas deve ter responsabilidade!