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Uma equipe da Polícia Militar acionada 190 comparceu em Pronto Socorro Municipal de Monte Carmelo (MG), onde, segundo o solicitante, diretor daquele estabelecimento, havia dado entrada um homem, desacordado, vítima de suposto choque elétrico em acidente de trabalho, morrendo em eguida.
A equipe policial ao chegar no hospital fez contato com o sócio responsável que informou por volta das 11h37 de terça-feira, 03/-04, chegou naquele hospital um rapaz, de nome A., solicitando socorro para seu amigo Fernando Júnio Alves Silva, 25 anos, que estava desacordado.
O amigo que socorreu a vítima alegou que a mesma havia sofrido um choque elétrico no local de trabalho. Foram então iniciados os procedimentos de socorro, onde médico Dr. R.R. juntamente com sua equipe, levaram a vítima para a sala de emergência, onde foram feitos todos os procedimentos de tentativa de "ressuscitação" e "reanimação", porém não resistiu e morreu.
Em contato com as testemunhas F. (sócio da vítima) e a testemunha A., estas relataram aos militares que ambas juntamente com a vítima e outro rapaz trabalham na prestação de serviços de montagem de estruturas metálicas, cuja firma tinha F. a vítima Fernando como sócios proprietários e na data de hoje os quatro se deslocaram para a fazenda do Sr. C., dono da empresa "Sabão Marluce", local dos fatos, onde começaram a realizar seus serviços por toda a manhã , mas o sócio e o outro integrante da equipe foram para a cidade de Monte Carmelo buscar os "Marmitex" para que todos pudessem almoçar, ficando no local apenas a vítima e o menor A.
Assim, A. a vítima ficaram em locais distintos na área de trabalho, momento em que o rapaz escutou um "estalo" vindo da direção da vítima, e ao verificar a viu cambaleante, momento em que se aproximou da mesma, e esta, assustada disse: "nossa cara, tomei um choque ali agora, quase morri." Neste momento, após dizer essas palavras, a vítima começou a cair ao solo, ficando desacordada.
O menor disse que então deu umas "sacodidas" em Fernando, porém este permanecia desacordado. De imediato, ele colocou Fernado dentro de um carro e a levou até o Pronto Socorro, onde apresentou o acidentado aos cuidados dos médicos.
A testemunha alegou ainda, que no momento em ouviu o estalo, a vitima parecia estar mexendo em uma caixa de distribuição de energia elétrica.
Os militares se deslocaram até a fazenda local dos fatos, e verificaram o perímetro do local do acidente, não havendo como saber se o local foi ou não preservado, ainda assim fizeram contato com a Perícia Técnica da Polícia Civil que compareceu ao local, bem como ao hospital onde o corpo de Fernando aguardava aos cuidados da funerária de plantão, onde realizou seus trabalhos de praxe, liberando o corpo para a funerária encaminhá-lo para o IML.
Por não haver em princípio indícios de crime todas as partes foram liberadas após prestarem seus esclarecimentos sobre os fatos.
O corpo da vítima, segundo a equipe médica que a atendeu, não possuía lesões aparentes típicas de morte violenta.
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