7 de Julho de 2019 às 20:48

Silas Brasileiro, presidente do CNC se reúne Vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão

Silas convidou Mourão para Fórum Mundial do Café e apresentou também as reivindicações do setor

leira

Na terça-feira, 2 de julho, o Conselho Nacional do Café (CNC) se reuniu com o Vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão. O presidente Silas Brasileiro, atendendo a um ofício da Vice-Presidência, apresentou a estrutura e a representatividade da cafeicultura brasileira e reforçou o convite para a participação de Mourão na solenidade de abertura no II Fórum Mundial de Produtores de Café, que será realizado nos dias 10 e 11 de julho, em Campinas (SP), pelo CNC em parceria com as associadas Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

“Apresentamos ao General Mourão, a pedido, a estrutura da cadeia produtiva do café no Brasil, suas entidades e representações, nosso tamanho no mercado mundial, liderando os rankings de produção e exportação e destacando o segundo lugar no consumo global, e nossos princípios voltados ao respeito ambiental e social, o que nos faz demandar, cada vez mais, o comprometimento econômico por parte dos compradores, que devem pagar o justo preço por nosso comprometimento com a geração de empregos e o respeito ao meio ambiente”, revela Brasileiro.

Entre os destaques apresentados ao General Mourão está um levantamento realizado pelo Conselho, que evidencia que a qualidade de vida é melhor nos municípios onde a cafeicultura está presente. Análise realizada pela entidade em 74 municípios de Minas Gerais com área cultivada de café superior a 5 mil hectares demonstra o impacto positivo da atividade no desenvolvimento humano local. “Quanto maior a área cultivada com café no município, maior o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e sempre superior à média do Estado”, explica o presidente do CNC.

O CNC também expôs ao vice-presidente Mourão o impacto que a cafeicultura tem na geração de empregos nas economias municipais. Analisando esse mesmo grupo de 74 municípios mineiros, o Conselho demonstrou o efeito positivo da atividade cafeeira na geração de postos de trabalho. “Há mais emprego formal gerado por município nessas cidades em relação aos demais municípios mineiros. Em anos de crise, a resiliência do mercado de trabalho das cidades onde o café tem alto peso na economia também foi superior frente à média do restante dos municípios mineiros (menos postos de trabalho fechados por município no G74 em relação ao restante do Estado)”, aponta Silas Brasileiro.

Segundo o presidente do CNC, o vice-presidente Mourão agradeceu as informações recebidas e também o convite para participação na abertura do II Fórum Mundial de Produtores de Café. “O General comunicou que tentará ajustar a sua agenda, mas informou que, caso não possa comparecer, o alto escalão do Governo Federal do Brasil se fará presente no evento”, conclui Brasileiro.


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